A fotografia é uma arte contagiante. Alguns fotografam por lazer, outros por registros documentais, e também há aqueles que encontram no ofício uma forma de expressar sentimentos e registrar belezas naturais.

                          Os alunos da segunda série, turma 2ºA, tiveram a oportunidade de experimentar o processo de fotografar com uma câmera escura de orifício. O professor de Física, Douglas Lima Fogaça, propôs aos alunos essa experiência com a intenção de focar na Feira Científico-Cultural do Colégio Catarinense, que acontece no final do mês de setembro. “A ideia original é aprender um pouco mais sobre o mundo da fotografia e a sua história. Nem sempre foi o modelo digital como a maioria conhece. Depois dessa primeira oficina e experiência, alunos irão preparar uma fotorreportagem sobre a sustentabilidade no colégio”, explicou o professor.                                    O ex-aluno, João Abreu, formado em fotografia na Univali e responsável pelo laboratório de fotografia da mesma instituição, explicou aos alunos cada detalhe da fotografia na câmera obscura de orifício. A importância do tempo de exposição à luz para a captura da imagem fotografada e o processo de revelação também fizeram parte da oficina. “A máquina digital que utilizamos hoje parte do mesmo princípio dessa latinha transformada numa câmera. É o tempo de exposição e intensidade da luz que irá garantir a qualidade da imagem”, explicou João Abreu.

Após fotografarem momentos no Colégio, os alunos participaram do processo de revelação dos seus filmes. Os banheiros do laboratório de Física receberam luz apropriada e recipientes com os produtos químicos necessários. Foi uma experiência especial para os alunos do 2ºA.                               “Sensacional. Pareceu simples e prático, além de ter todo charme de uma fotografia em preto e branco. O bacana é conhecer uma outra forma, e saber que a câmera digital não é a única forma de fotografar”, partilhou Lucas Búrigo.       “É interessante conhecer os princípios da fotografia para compreender a evolução da tecnologia”, destacou Augusto Zomer.                     O trabalho dos alunos estará exposto na Feira Científico-Cultural que acontecerá nos dias 26 e 27, no Ginásio Padre Nunes do Colégio Catarinense.