Após três meses desde a 1ª Jornada Comunitária, ocasião em que se inauguraram os trabalhos da 2ª rodada de Autoavaliação do SQGE, a sensação é de evolução no exercício de refletir sobre nossas práticas diárias, enquanto instituição jesuíta, e buscar melhorias constantemente. É evidente que um diálogo interdisciplinar, permeado pela comunicação entre as mais variadas esferas de trabalho e atuação do CC, agrega sobremaneira a todo esse exercício, tendo em vista que é a partir do dialogismo e da reflexão coletiva que podemos pensar e exercer, cada vez mais e melhor, nossa missão educativa.
Consoante a isso, a elaboração do conceito de qualidade certamente fornecerá um novo norte de trabalho para toda a comunidade educativa. A partir da 2ª rodada de autoavaliação, junto à reflexão ponderada dos documentos da Companhia de Jesus e do que se espera de uma instituição jesuíta de nosso tempo, sem dúvidas, têm a ganhar todos os atores do ambiente escolar. Espera-se, pois, no tocante ao âmbito Família e Comunidade, que o conceito de qualidade traga uma definição em diálogo direto com as práticas diárias da instituição, em um movimento que contribua com a motivação das ações diárias, sempre voltadas à aprendizagem integral dos educandos.
Naturalmente, todos esses avanços voltam-se ao aluno, figura central da nossa missão acadêmica e apostólica. A partir da inovação educativa, sempre com vistas àquilo que nos define enquanto centro educativo da RJE, vislumbra-se a formação de crianças e jovens conscientes e críticos, comprometidos com a realidade em que se inserem, o que, sem dúvidas, perpassa o SQGE. Em termos do âmbito Família e Comunidade, o envolvimento de toda a comunidade educativa no processo educacional favorece isso, pois congrega a multiplicidade de anseios e expectativas, tanto das famílias e alunos quanto dos profissionais da educação. Isso, sem dúvidas, favorece o diálogo, a troca de experiências e, inevitavelmente, uma formação que transcende a consciência individual para projetar-se no outro, na comunidade.
Para isso, é necessário estreitar laços, cada vez mais, com a comunidade local, mostrando-lhe a importância do SQGE e os nortes que nos quer apontar. A partir de um exercício de reflexão, autoavaliação e elaboração de metas estratégicas de melhoria, todos ganham: a escola e seus profissionais de educação, as famílias, a comunidade local e, obviamente, nossos alunos. Para tanto, é necessário convidar a comunidade e instigá-la a compreender nossa preocupação com a melhoria constante, melhoria esta que não vislumbra, como ponto de chegada, apenas os alunos e os exames externos, como vemos comumente; ao contrário: as melhorias que perseguimos têm no foco a sociedade como um todo.
Danieli Galvani
Coordenadora do âmbito Família e Comunidade
Acreditamos ser de grande valor institucional os trabalhos desenvolvidos até agora, na 1ª Jornada Comunitária e na 2ª Jornada de Autoavaliação do SQGE, já que oportunizaram a todos os envolvidos uma análise real da realidade estrutural e operacional do Colégio Catarinense. Não apenas um diálogo interdisciplinar foi favorecido, mas também a troca de conhecimentos e olhares entre todos os setores, representados em cada âmbito.
Na Comissão do âmbito Clima Escolar, há uma grande expectativa para com o documento-síntese – “O conceito da qualidade na educação jesuíta”. Primeiro, por ser algo de grande valor para o CC e seu crescimento e consolidação em sua estrutura centenária na sociedade florianopolitana; segundo, por acreditarmos que, a partir de nossas reflexões, podemos contribuir para o universo educativo jesuíta, no fortalecimento de sua ação educativa.
Nossa casa sempre focou no sujeito de sua ação, sempre se preocupou com o protagonismo estudantil e sua equipe de profissionais. Acreditamos que, no âmbito Clima Escolar, os avanços estão ocorrendo no sentido de uma maior preocupação e estruturação na formatação operacional, oferecendo maior estrutura orgânica, favorecendo e dinamizando nosso clima escolar.
Nossa comunidade educativa é extremamente consciente e muito comprometida com a melhoria da qualidade da gestão e sua importância para o bem comum. Da mesma forma, a escola é um mecanismo vivo e latente – todos os estudos, avaliações ou iniciativas vão, com certeza, contribuir diretamente para a melhoria do SQGE e para a formação integral de nossos alunos.
Coordenador do âmbito Clima Escolar
Professor Luciano Cravo
Os trabalhos desenvolvidos pela equipe do âmbito Organização, Estrutura e Recursos tiveram seus objetivos alcançados com êxito nessa 1ª Jornada Comunitária. O cronograma foi cumprido, e a equipe atendeu às solicitações, vivenciando, agora, a expectativa sobre o documento-síntese, que vai abordar o conceito de qualidade na educação jesuíta, levando em consideração que o conceito de qualidade deverá apontar os objetivos a serem alcançados na educação de crianças e jovens das famílias que confiam ao Colégio Catarinense a missão de educar.
Acreditamos que o Colégio Catarinense está no caminho da inovação educativa. Existem ações que estão em andamento, e outras que serão implantadas, mas é preciso ter foco e definir um número de ações possíveis de serem realizadas, sempre com qualidade, e que façam a diferença.
O Âmbito Estrutura e Recursos tem como principal referência o foco na adequação dos espaços escolares às exigências pedagógicas e legais, bem como na atualização de seus ambientes em relação às novas normas e leis. Um exemplo é a NBR 9050, que trata sobre as normas de acessibilidade.
Há uma evolução também no quesito de registro das atividades e ações. Os trabalhos no âmbito Organização, Estrutura e Recursos incluem também as capacidades da instituição para gerenciar seus processos internos, as equipes de trabalho e os recursos institucionais, em coerência com seus ideais e metas. A proposta é que as diretrizes estratégicas sejam conhecidas e estejam em constante monitoramento, com equipes de trabalho comprometidas, em permanente desenvolvimento, e que os recursos sejam utilizados de forma eficiente.
Com a consciência da comunidade educativa, de que os caminhos para qualificar a aprendizagem integral passam pelo trabalho do SQGE, precisamos, agora, dar continuidade ao trabalho, sempre incentivando novas reflexões, identificando pontos fortes e fracos, fazendo com que todos sintam-se envolvidos no processo.
José Ilto Bittencourt
Coordenador do Âmbito Organização, Estrutura e Recursos
Durante os últimos três meses, a equipe do âmbito Pedagógico-Curricular teve a missão de encaminhar o processo autoavaliativo do Colégio Catarinense nesta dimensão que é o cerne do trabalho da instituição. Nesse sentido, vivenciamos a saga de coletar evidências que comprovassem o trabalho realizado pelo Colégio nos indicadores apresentados.
O exercício de autoavaliação é sempre desafiador, pois nos mostra não apenas nossas fortalezas, mas especialmente os pontos em que precisamos avançar, e isso nem sempre é fácil de assimilar. No entanto, avalio o trabalho de forma muito positiva, pois tenho a certeza de que esse foi um exercício imprescindível para o profissionalismo da instituição dentro do que se espera de um colégio jesuíta. Ter uma equipe formada por profissionais de diversas áreas e níveis de ensino proporcionou uma leitura mais concreta e integral dos processos, favorecendo a reflexão sobre a aprendizagem dos alunos em todas as dimensões propostas pela FLACSI: acadêmica, espiritual-religiosa e socioemocional.
Por sua vez, equipe que está trabalhando na redação do conceito de qualidade da educação jesuíta possui outro grande desafio, pois definir o que é qualidade é algo muito subjetivo. Por esse motivo, nossa expectativa é que o conceito de qualidade a ser definido esteja de acordo com o que os indicadores do processo de autoavaliação propõem, a fim de que possamos manter um diálogo coerente entre o que vamos definir como qualidade e os projetos de melhoria que serão pensados diante dos resultados do exercício de autoavaliação.
Cabe ressaltar que os indicadores de avaliação do âmbito Pedagógico-Curricular revelam que o foco do trabalho da instituição está no desenvolvimento integral do aluno, o que envolve as aprendizagens adquiridas nas seguintes dimensões: acadêmica, espiritual-religiosa e socioemocional. Observamos que o Colégio avançou em vários aspectos, principalmente no que diz respeito ao registro dos processos (evidências).
Um ponto de destaque são os Encontros de Ideias realizados com os alunos, inclusive, essa atividade foi bastante elogiada pelo profissional de apoio, o professor Gustavo Cuadra, como uma ação importante de escuta e participação dos alunos no trabalho pedagógico, especialmente no sentido de redirecionar as ações a partir dos dados coletados. Há, no entanto, muito o que avançar, especialmente porque, nesta rodada de autoavaliação, o profissional de apoio foi mais crítico e exigente na avaliação das evidências e na observância do que, de fato, solicitam os indicadores. Segundo ele, esse é um procedimento comum dentro de um processo de melhoria.
Nesse processo de autoavaliação, fica evidente que a qualidade da gestão escolar para em prol da organização dos seus processos. Assim, a comunidade educativa passa a perceber a relevância desse exercício, na medida em que os projetos de melhoria vão sendo implementados e começam a dar resultados. O que se pode afirmar, com certeza, é que esse é o caminho para qualificar a aprendizagem integral dos nossos estudantes, visto que todo o Guia de Autoavaliação converge para isso.
Gabrielle Borba da Silva
Coordenadora do Âmbito Pedagógico-Curricular
Desde o início de maio, logo após a 1ª Jornada Comunitária, as equipes de âmbito passaram a se reunir periodicamente. A agenda de reuniões, assim como os trabalhos de bastidor, eram bastante intensas, com foco na coleta de evidências dentro das orientações da ferramenta, em vista da autoavaliação. Esse movimento, que requer engajamento propositivo dos envolvidos, além de precisar o ponto no qual a escola se encontra, educa, sensibiliza e desperta a todos para novas possibilidades.