A Rota de Trabalho do PEC: desafio e oportunidade
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No último sábado, dia 17 de setembro, a direção-geral, os jesuítas, os professores e colaboradores do Colégio Catarinense participaram de uma manhã de estudos sobre o Projeto Educativo Comum, da Rede Jesuíta de Educação, com o objetivo de aprofundar o estudo, possibilitar reflexões, oportunizar maior pertença, apropriação afetiva e efetiva do documento e, principalmente, estabelecer uma rota de trabalho.
No primeiro momento, o diretor-geral do Colégio, professor Afonso Silva, resgatou a composição histórica do documento e fez uma apresentação a partir dos três eixos que constituem o PEC e que estão intimamente integrados nessa nova percepção de projetar os colégios e os projetos educativos: os eixos administrativo, acadêmico e pastoral. “Essas três dimensões perpassam toda a proposta e estão implicadas entre si, no propósito de formação integral, com foco no aluno e na sua aprendizagem”, ressaltou o diretor.
Na sequência, a atual diretora acadêmica do Colégio, Jane Lúcia Pedro, e o futuro diretor acadêmico, Elton Frias Zanoni, que assumirá seu cargo no mês de outubro, desenvolveram uma apresentação sobre o eixo acadêmico e enfatizaram os desafios do PEC no contexto atual. “Para construir as melhores estratégias de aprendizagem, precisamos fugir do linear e gerar vida, movimento e mudança. Nesse sentido, o documento nos chama a qualificar a educação voltada ao ser humano, preocupada com todas as dimensões de sua existência: cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa. Ao mesmo tempo em que é um desafio, o PEC é a oportunidade de avanços, especialmente de nossas mediações”, enfatizou o professor Elton Frias. Diante dos desafios, ele lembra que os profissionais do universo escolar precisam estar em contínua atualização e permanente diálogo com a sociedade.
No eixo pastoral, o Coordenador da Pastoral do Colégio Catarinense, Padre Nereu Fank, destacou a importância do trabalho da Igreja na formação integral e chamou a atenção para o desafio de articular fé e justiça, considerando que, no espaço escolar, há realidades sociais e culturais que precisam fazer parte de um currículo evangelizador. Já no eixo administrativo, o diretor administrativo do Colégio, Fábio Pedro, destacou a responsabilidade de todos na caminhada pela implantação do documento, lembrando que esse é o caminho para o fortalecimento institucional.
No segundo momento do encontro, os professores reuniram-se em grupos para refletir sobre alguns questionamentos do documento e já traçar algumas ações. “A Companhia de Jesus nos dá a oportunidade de um grande protagonismo em termos de educação básica, no sentido de reinventar, qualificar e fortalecer nossa missão educativa, fazendo do nosso colégio um centro de formação integral, com foco nos alunos e na construção coletiva e participativa da aprendizagem. Por isso, vamos viver intensamente este momento”, concluiu o diretor-geral, Afonso Silva.
