A manhã desta segunda-feira, dia 3 de novembro, foi marcada por um enriquecedor encontro literário na Biblioteca Padre Aloísio Kolberg, do Colégio Catarinense. Os alunos do 8º ano participaram de um bate-papo exclusivo com a escritora Eliane Martins, autora do livro “Sinais misteriosos”, um romance infantojuvenil ambientado em Florianópolis, com o Colégio Catarinense em um dos cenários importantes para a trama, que cativou os estudantes.
A atividade, promovida na disciplina de Língua Portuguesa e Produção Textual, marcou o encerramento do trabalho com a obra no terceiro trimestre e culminou na oportunidade de os alunos interagirem diretamente com a escritora, formulando perguntas criadas a partir de suas impressões sobre a obra.
Segundo a professora Fátima Bueno Ruiz, foi muito interessante trabalhar com esse livro, porque, além de ser uma história de mistério, ele valoriza a região. “Os alunos se sentiram profundamente conectados porque os protagonistas são estudantes e os lugares onde a história acontece são relacionados diretamente com Florianópolis, como Santo Antônio de Lisboa, Campeche, o Palácio Cruz e Sousa e, claro, o próprio Colégio. Eles adoraram, é a escola onde eles estudam, no centro do enredo!”, comentou a professora.
Moradora de São Paulo, a autora explicou que a decisão de ambientar a trama na capital catarinense veio de uma profunda conexão pessoal. “Eu tenho um filho que mora aqui há 20 anos e dois netos catarinenses. Eu queria fazer um livro que se passasse em Floripa, e essa foi a oportunidade que achei. É muito legal que o enredo perpassa vários pontos turísticos de Florianópolis, estabelecendo uma forte ligação entre a literatura e a história local”, destacou a escritora.
Em um bate-papo franco com os jovens leitores, Eliane detalhou o processo criativo, revelando como utilizou elementos da cultura catarinense, como o ambiente dos surfistas e mergulhadores, para desenvolver a investigação central da obra. A autora destacou que a inclusão de alunos do Colégio Catarinense como protagonistas confere à narrativa um caráter de “personalização” que eleva o engajamento do público juvenil com a leitura.


























