Alunos e professores de Matemática do Colégio Catarinense têm muito o que comemorar: vinte e três alunos foram premiados nas Olimpíadas Regional e Mirim de Matemática e também na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Escolas Privadas, no último final de semana. Participaram, como orientadoras, as professoras Magda Poy, Silvia Daniela Socal e Ana Vianice, da Unidade de Ensino I, e Mayna Volker dos Santos e Canuela Bender Iskiewicz, da Unidade de Ensino II.

1

A Olimpíada Regional de Matemática de Santa Catarina (ORM) vem sendo realizada no estado desde 1998, a partir de um projeto de extensão do Departamento de Matemática, com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE) da UFSC, através de seu Departamento de Apoio à Extensão (DAEx). Podem participar da ORM os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio de qualquer escola pública ou particular. Para que não haja desequilíbrios, os estudantes competem em níveis distintos, de acordo com sua formação.

MAYNAAs provas são realizadas em duas fases: a 1ª fase, em geral em junho, utiliza as mesmas provas da 1ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), que são compostas de 20 questões (nível 1) e 25 questões (níveis 2 e 3) de múltipla escolha, elaboradas pela Comissão Nacional da OBM no Rio de Janeiro; e a 2ª fase, com provas compostas de cinco problemas discursivos em cada nível, elaboradas pelos professores da UFSC e corrigidas por eles e pelos bolsistas participantes do projeto. Tanto a 1ª fase quanto a 2ª ocorrem sempre aos sábados: uma no primeiro semestre, e a outra, no segundo. As provas da primeira fase são realizadas no mesmo dia e hora em cada escola, em todo o país, e são enviadas diretamente às escolas pela Comissão Nacional da OBM, já que essa primeira fase é tanto válida para a OBM quanto para a ORM.

Em cada escola, o professor responsável corrige as provas e comunica os resultados para a Coordenação na UFSC. Uma “nota de corte” (nota-limite de classificação) é estabelecida para cada nível, selecionando os alunos para a segunda fase (essa nota de corte é estabelecida após a nota de corte para a segunda fase da OBM, e não necessariamente coincide com aquela). As provas da segunda fase são realizadas também no mesmo dia e hora, em polos distribuídos pelo estado. Em cada cidade-polo, é escolhida uma escola para sediar essa fase.

As competições são individuais e não por equipes, no entanto, para que um aluno possa participar, sua escola deve estar cadastrada para a Olimpíada. O cadastramento deve ser feito por uma pessoa da escola (normalmente um ou mais professores), que será o responsável pela efetiva participação da escola na Olimpíada.

A premiação da ORM consiste na entrega de medalhas de ouro, prata e bronze aos alunos que obtiveram melhores pontuações finais. Além disso, são atribuídas menções honrosas aos alunos não premiados com medalhas, mas que, na última fase, tiveram destaque na resolução de algum problema. Todos os alunos classificados para a fase final da ORM ganham certificados de participação e classificação, como forma de estímulo às participações futuras nas Olimpíadas.

Na Olimpíada Regional Mirim de Matemática, também do Projeto de Extensão do Departamento de Matemática, com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE) da UFSC, participam os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Os professores de Matemática de cada escola recebem treinamento, e as provas são aplicadas durante as aulas da disciplina, com assessoria do Departamento de Matemática da UFSC.

Já a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é uma realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada – IMPA – e tem como objetivo estimular o estudo da Matemática e revelar talentos na área.

Em 2017, as escolas privadas de todo o Brasil foram convidadas a participar da OBMEP.  Pela primeira vez, a competição estudantil contou com participantes de colégios particulares. A OBMEP manteve o número de medalhas a alunos de escolas públicas das edições anteriores: 500 medalhas de ouro, 1.500 de prata e 4.506 de bronze – em decorrência de empate – e 38,6 mil menções honrosas. Os alunos de escolas particulares receberam 76 medalhas de ouro, 227 de prata, 682 de bronze e 5,7 mil menções honrosas.

Acompanhe, abaixo, a relação dos alunos do CC premiados:

ALUNOS PREMIADOS NA ORMM – OLIMPÍADA REGIONAL MIRIM DE MATEMÁTICA


2

MEDALHA DE OURO
JOÃO VITOR LEGAT ALBINO – 5º B
LUCAS RODRIGUES SCHARF – 5º E
RAFAEL VON ZUCCALMAGLIO – 5º E 

MEDALHA DE PRATA
MARIANA SAMBATTI – 5º B
VINÍCIUS PEREIRA LINHARES DA SILVA – 5º D 

MEDALHA DE BRONZE
THÁLES WALTER CIPRIANI 5º A
LUCAS FITTIPALDI OLIVEIRA SOUZA 5º B 

MENÇÃO HONROSA
ANA LIZ TREIS WURSTER – 5º E
ALICE COTRIM STURM – 5º A
NATHÁLIA NOVAK DOS PASSOS – 5º D
MARINA ROLDÃO FRANÇA – 5º E

 

ALUNOS PREMIADOS NA XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA


MEDALHA DE PRATA – Nível 1
GUILHERME RYUJI WEBER NAKAMURA  – 7º A
LEONARDO VILAIN MARTINS – 7º C

MEDALHA DE BRONZE – Nível 1
DAIGO SAMPAIO – 6º C

MENÇÃO HONROSA – Nível 1
ANTÔNIO CÚRCIO RIBEIRO DA COSTA – 7º C
ANDRÉ SILVA MONTEIRO – 7º E

MENÇÃO HONROSA – Nível 2
MATHEUS BARCELOS FAITA 8º D
VITOR SCHARF – 8º E

MEDALHA DE PRATA – Nível 3
EDUARDO GOMES BONILHA GONÇALVES – 3ª D
VICTOR MOSIMANN DUARTE – 3ª B

MENÇÃO HONROSA – Nível 3
LUCA TAMASHIRO DECKER – 3ª B 

 

ALUNOS PREMIADOS NA OBMEP


MEDALHA DE BRONZE – Nível 1
GUILHERME RYUJI WEBER NAKAMURA – 7º A

MENÇÃO HONROSA – Nível 1
LEONARDO VILAIN MARTINS – 7º C

MENÇÃO HONROSA – Nível 2
DANIEL KIM HOMRICH – 8º D

MEDALHA DE BRONZE – Nível 3
LUCA TAMASHIRO DECKER – 3ª B
VICTOR MOSIMANN DUARTE – 3ª B

MENÇÃO HONROSA – Nível 3
EDUARDO GOMES BONILHA GONÇALVES – 3ª D
LEONARDO DUARTE VARGAS E SILVA – 3ª B