Na última quinta-feira, 21 alunos da 1ª série do Novo Ensino Médio do Colégio Catarinense trocaram as salas de aula por um palco internacional de ideias: participaram da XIII edição do SIEM – a Simulação de Organizações Internacionais promovida pela UFSC. Em um dia repleto de discursos, negociações e aprendizados, os estudantes se transformaram em diplomatas, representantes de nações e jornalistas, vivenciando de forma intensa e criativa os desafios da política internacional. Realizado no Centro de Eventos da UFSC, o encontro reuniu alunos de diversas escolas públicas e privadas da Grande Florianópolis para debater temas centrais da geopolítica global.
Os representantes do Colégio integraram três comitês e a equipe de mídia do evento, assumindo os papéis de diplomatas e jornalistas. Ao todo, sete estudantes representaram a República da Irlanda na Assembleia Geral da ONU, outros sete, representaram a República da Polônia no mesmo comitê. Ambos os grupos discutiram o tema “Regulação do espaço digital: um imperativo civilizatório”, tema de alta relevância no cenário internacional atual. Já quatro alunos representaram a República Francesa no comitê da União Europeia, debatendo “Refugiados na União Europeia: entre Direitos Humanos e Direitos Civis”. Três estudantes participaram da cobertura midiática, acompanhando e registrando os debates ao longo do dia.
Com argumentações consistentes e posicionamentos respeitosos, os alunos do Colégio Catarinense foram reconhecidos por sua capacidade de escuta ativa, expressão oral e domínio dos temas discutidos. O destaque ficou por conta da proposta apresentada pelo grupo que representava a República da Irlanda, cuja resolução foi aprovada ao final das sessões da Assembleia Geral — um reconhecimento significativo do preparo e do desempenho dos estudantes.
A atividade da disciplina eletiva “Nações Unidas e preparação para o SIEM”, com o professor Rodrigo dos Passos, busca fomentar a educação e a cultura dos jovens, proporcionando um espaço de contato cultural que estimula a capacidade de compreensão dos acontecimentos internacionais sem deixar de enfatizar a importância da tolerância. O evento vai muito além das discussões em relação aos temas, com os alunos aprendendo nos debates a praticar uma “escuta ativa” e a defender com propriedade seus posicionamentos.