Novo Ensino Médio: palestra com acadêmicas da UFSC reflete sobre futuro e carreira
As turmas da 2ª e 3ª série do Novo Ensino Médio (NEM) do Colégio Catarinense participaram, nesta quarta-feira, dia 14 de maio, de palestra com o tema “Profissão, carreiras e projeto de vida”, conduzida por representantes do Laboratório de Informação e Orientação Profissional (LIOP), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O encontro, promovido pelo Serviço de Orientação de Aprendizagem (SOA), aconteceu em dois momentos no Teatro Pe. João Alfredo Rohr.
A proposta do evento foi oferecer aos estudantes apoio no processo de tomada de decisões em relação à escolha profissional e na construção de seus projetos de vida, temas que fazem parte das demandas e inquietações típicas do período da adolescência. No primeiro horário da manhã, a atividade envolveu a turma da 3ª série; depois, na terceira aula, foi a vez dos estudantes da 2ª série participarem do encontro.
A palestra foi conduzida pelas acadêmicas de Psicologia da UFSC Júlia Reitz — antiga aluna do Colégio Catarinense — e Natália Vieira, integrantes do LIOP. Ao longo da apresentação, elas compartilharam informações e reflexões sobre o universo das profissões, a construção da identidade pessoal e profissional e os caminhos possíveis para quem está iniciando a trajetória de escolhas após o Ensino Médio.
Segundo Júlia, “a proposta da palestra é justamente auxiliar os jovens a refletirem sobre as possibilidades profissionais e, principalmente, sobre como essas escolhas se relacionam com o que eles desejam para suas vidas”. O objetivo não é oferecer respostas prontas, mas promover a escuta, o acolhimento e a ampliação das perspectivas dos estudantes. “A gente acredita que a escolha profissional é mais um processo do que um momento decisivo. E poder falar sobre isso em um espaço seguro e de diálogo faz toda a diferença”, completou.
Além de orientar sobre o mundo do trabalho e as possibilidades de formação, a palestra também abordou a pressão que muitos adolescentes enfrentam ao se sentirem obrigados a acertar de primeira. A acadêmica comentou que, muitas vezes, os estudantes carregam o peso de expectativas próprias e familiares. “Existe uma ansiedade grande, como se não houvesse espaço para dúvidas ou mudanças. Mas ninguém ‘perde tempo’ por mudar de curso ou por não passar de primeira. Esse processo precisa ser vivido com responsabilidade, mas também com leveza”, afirmou.
Para os estudantes, o encontro representou uma oportunidade de pensar com mais clareza sobre seus interesses, valores e expectativas em relação ao futuro. A atividade também integra as ações de acompanhamento e orientação que o Colégio Catarinense oferece aos seus alunos, alinhadas ao compromisso com a formação integral e com os princípios da Pedagogia Inaciana.