A movimentação no Colégio Catarinense foi intensa para deixar tudo pronto para a Feira Científico-Cultural. Alunos e professores prepararam seus trabalhos para compartilhar com toda a Comunidade Educativa.

São aproximadamente 100 estandes espalhados pelo Ginásio Padre Nunes, auditórios, teatro e laboratórios do Colégio. Obras do Museu do Lixo também estão expostas na galeria de estandes para incentivar a comunidade a aderir e praticar o conceito Lixo Zero. A meta do Colégio Catarinense é propagar práticas ecológicas no cotidiano da escola e na vida pessoal.

A exposição do artista plástico Meyer Filho, com suas grandes obras reunidas no colégio, é um dos atrativos da Feira que pode ser visitada até hoje, das 13h30 às 19h30. Uma das apresentações da feira foi a do Projeto Municípios, onde alunos do 2º ano “E” discorreram sobre o que viram na viagem que fizeram à Jaraguá do Sul.

A aluna Sophia Boabaid teve contato com várias pessoas da comunidade e chegou à conclusão de que não existem profissionais suficientes nas áreas básicas da saúde, “criaram uma lista de espera on line para diminuir o número das filas, mas o problema é que grande parte da população não tem acesso à internet”.

Na apresentação, que aconteceu no primeiro dia da feira, os alunos também enfatizaram o grande número de morte no trânsito e de gravidez na adolescência. As meninas do 7º ano “A” fizeram uma apresentação no Ginásio Padre Nunes sobre a música e moda dos anos 70. No final da apresentação cantaram uma música de Bob Marley.

Uma presença ilustre foi a do aluno do ensino médio Eduardo Martins, de apenas 15 anos. Ele passou parte do tempo na feira desenhando e mostrando porque, em 2011, foi convidado a participar de uma Exposição Coletiva chamada “Expo autorretratos” e ainda realizar ilustrações para o Livro da YiYi, em Assunción, Paraguay.

“Levamos 15 dias para organizar o evento, mas os alunos vêm se preparando desde o início do ano. Está tudo fantástico, a barraca do Haiti, o mapeamento da violência dos alunos do 7º ano, a exposição valorizando a vida pelo 9º ano, o concurso de desenhos promovido pelo Grêmio Estudantil Teotônio Villela, são alguns dos trabalhos que estão fazendo a feira tão especial”, revelou orgulhoso Sílvio Bleyer, responsável pela organização da feira.