Em clima de comemoração ao Dia do Professor, o Colégio Catarinense festejou a data de um jeito especial, em homenagem aos mais de 150 professores.
Num primeiro momento, os professores foram convidados a participar de um Desafio Cultural, onde deveriam criar uma frase, de no máximo 144 caracteres, que respondesse a pergunta: “O que é ser educador nos dias de hoje?”. Ganharia o professor que tivesse sua frase escolhida pela maioria dos líderes das turmas do Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio. A professora que reuniu o maior número de votos foi Bruna Steffen, com a frase: “É romper barreiras, é embarcar em uma aventura maluca, porém maravilhosa. Aventura essa que se faz com respeito, alegria e muita motivação”.
Nos lanches comemorativos que aconteceram nas diferentes Unidades do CC, não foi raro encontrar histórias de professores apaixonados pela arte de lecionar.

“Para mim, cada ano é um recomeço, um recomeço agradável. Estar em sala de aula é uma alegria. É muito bom estar no meio do jovem”, disse Maria Luíza Périco, uma das professoras mais populares entre os alunos. Ela é a primeira professora mulher e mais antiga do Colégio Catarinense. Debutou seu primeiro dia de aula no ano de 1965, no Instituto Estadual de Educação. “No primeiro dia de aula eu cheguei no Instituto com um vento frio, chuva e toda embarrada. Aí pensei:  – Como vou entrar em sala de aula assim? Quando eu cheguei na porta da sala de aula, não entrei porque estava toda molhada, até que veio um aluno e disse: – A senhora não vai entrar professora? Assim que mostrei a ele como estava, ele rapidamente respondeu: – A senhora viu como nós estamos? Quando entrei e vi que estavam todos sujos e molhados. Dei cinco aulas naquele dia. Foi o meu batismo de fogo”, revelou emocionada e em lágrimas a professora de inglês que diz ter a receita para conviver bem com os alunos. “Tem que saber lidar com o aluno, saber respeitá-lo, saber ouvi-lo. Todo jovem vale nosso esforço, nossa dedicação”.

Bolo, salgadinhos, suco e muitas fotos rechearam o dia de hoje no Colégio Catarinense. Há quatro anos lecionando matemática, Alexsandro Schneider diz que o Dia do Professor não é apenas no dia 15 de outubro, que o carinho precisa continuar no dia seguinte e durante o ano todo. “O retorno que recebo é quando vejo o sorriso de um aluno que entendeu a matéria, isso é muito gratificante”, disse o ex-aluno do CC que decidiu ser professor assim que saiu do colégio.  “Eu sempre gostei muito de ajudar as pessoas e acabei escolhendo uma profissão em que eu pudesse fazer isso, a licenciatura. Estar em sala de aula é realmente o que eu esperava”, revelou o professor de matemática que, antes de ser professor, pensou em ser jesuíta.
Com apenas 25 anos de idade, a professora de espanhol e literatura, Stéphanie Kreibich Pinheiro foi outra que se emocionou durante o intervalo festivo. Quando fez vestibular, decidiu sempre por cursos que a levassem para dentro da sala de aula. Ela concluiu Letras Espanhol, Pedagogia e Letras Português. Para ela o Dia do Professor é uma comemoração. “É praticamente um aniversário. Festejo isso ao lado de pessoas que são referência para mim. Olho para cada professor do colégio, principalmente agora nesse começo, e aprendo junto com eles. Pra mim, essa data é muito especial. Eu não tenho palavras para descrever o que eu sinto nessa hora”.

 

No cartão entregue a todos os educadores do Colégio Catarinense estava uma frase do Padre Pedro Arrupe, SJ, que dizia: “Aquilo porque estejas apaixonado e arrebate a tua imaginação afetará tudo”. A Pedagogia Inaciana diz que o verdadeiro educador  cultiva o amor e a esperança pela educação, para formar alunos para que cresçam como homens e mulheres que sobressaiam pela competência, integridade e compaixão.