As Olimpíadas do Colégio Catarinense possibilitam de forma plena a coletividade, o pensar enquanto grupo, enquanto equipe e que cada um tem a possibilidade de colocar seus dons, seus talentos à serviço dos demais.

“É um momento de extrema importância para enfatizar e ajudar a criança a lidar com as possíveis derrotas. Estas orientações são de extrema importância para a sua maturidade psicológica”, explica Valmir Luiz Delfes, psicólogo e orientador educacional do Colégio Catarinense.

Os sentimentos de perda e derrota são emoções das mais primitivas do ser humano, assim como a raiva e a alegria.  E a criança/adolescente tem menos defesa, age mais por instinto, pelo emotivo e dessa forma, como está menos preparada para enfrentar o mundo, acaba tendo um sofrimento maior.

No entanto, é preciso encarar a perda como uma possibilidade de superação e motivação para seguir em frente. Querer vencer é algo positivo, incentiva e funciona como um desafio para sempre melhorar o desempenho. Contudo, o adolescente precisa aprender a gostar de competir. É imprescindível incentivar e valorizar a competição e não somente o resultado e que a perda, em algumas situações, é inevitável.

“Eu arriscaria dizer que as Olimpíadas do CC se configuram como um grande SETTING TERAPÊUTICO, um espaço onde ocorre integração e interação de vários elementos. Espaço onde os sentimentos se manifestam, as alegrias, as tristezas, a ansiedade, a euforia , o choro, enfim uma catarse de sentimentos. E o que se percebe diante de tudo isso e que, é extremamente significativo, a presença dos educadores (direção, professores, orientadores, etc) circulando entre esses adolescentes e ouvindo falas, participando desse processo formativo de forma intensa e eficaz”, reforça o orientador educacional do CC.

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