O sucesso no vestibular é um momento ímpar para os estudantes. Todos lidam com o frio na barriga, a ansiedade, dilemas, trabalho árduo nos estudos e muita expectativa.
O Colégio Catarinense parabeniza a todos que atingiram suas metas e conquistaram seu espaço na graduação. Para nós, a pedagogia é o caminho pelo qual os professores acompanham o crescimento e desenvolvimento dos seus alunos. Os Jesuítas acreditam que a base da educação deve incluir também uma perspectiva do mundo e a promoção do desenvolvimento intelectual de cada aluno, para que seus talentos floresçam.
Nos jardins do Colégio Catarinense há uma infinita variedade de talentos e nuances, alunos que recheiam uma rica construção de conhecimento ao lado de professores e orientadores.
Para matar a saudade daqueles que já se despediram do colégio e ainda homenagear os que já conquistaram seu lugar nas universidades, fizemos uma entrevista exclusiva e especial com quatro alunos que compõem esse abençoado jardim.

Vestibular
(Mariana) “Ele” não é só aquela prova grande e assustadora, é todo o preparo, às vezes não só do terceirão, mas desde a primeira continha matemática que aprendemos a fazer lá na primeira série do Ensino Fundamental.
(Jonatan) Sonho com uma universidade para todos, sem vestibular. Todos deveriam ter acesso e não acho o vestibular a melhor forma de seleção. Esse concurso vive na cabeça das pessoas porque elas acreditam que o vestibular é uma oportunidade de mudar de vida, mas a mudança vai muito mais além.
(Gustavo) O vestibular é uma comprovação dos conhecimentos adquiridos durante uma vida de estudos.
(Camila) É um exame que testa todos os conhecimentos que adquirimos. No meu caso, eu não tinha cursado o terceiro ano do ensino médio, fiz a prova por experiência, por isso acho que eu estava muito mais calma do que vou estar quando fizer pra valer.

A escolha do curso
(Mariana) No começo foi bem difícil escolher dentre tantas opções. O tempo foi passando, fui pesquisando mais sobre cada curso e finalmente cheguei aos meus dois eleitos: teatro na UDESC e jornalismo na UFSC.
(Jonatan) A decisão foi difícil. As minhas atividades esportivas, que me renderam várias medalhas em competições, me empurravam para o curso de Educação Física, mas resolvi pesquisar. Acabei me interessando pelo curso de Engenharia Ambiental”
(Gustavo) Para tomar a decisão, conversei bastante com o pessoal mais velho e no colégio observei as coisas que mais me interessavam.
(Camila) Como foi por experiência, e eu ainda não tenho certeza do que cursar, mas fiz a inscrição para um curso que faria, Pedagogia.

Família
(Mariana) Não só meus pais, como tios, avós e demais parentes, foram de fundamental importância nessa escolha tão difícil e esperada. Todos me apoiaram, mesmo com o sentimento do “queria que você fizesse Direito” da minha mãe ou da resistência quanto a teatro do meu pai.
(Jonatan) Família é muito importante nesse período. Muitas coisas passaram pela minha cabeça. O apoio da família me acalmou e me deixou mais tranquilo.
(Gustavo) Meus pais me ajudaram conversando sobre os cursos e incentivando: “Vai estudar Gustavo! (risos)
(Camila) É de total apoio, independente do curso escolhido. Sinto que minha família está sempre ao meu lado para me dar força.

A Sociedade
(Mariana) Existem duas pressões claras para o vestibulando: “Você tem que passar numa federal pra ter uma formação de qualidade” e “tem que ser logo que terminar o ensino médio”. No início isso me deixou meio desesperada, mas conforme o tempo foi passando percebi que uma faculdade particular forma profissionais tão capazes quanto as federais, já que a formação de cada um depende do próprio interesse e de como você lida com as dificuldades; e com com 18 anos minha vida está apenas começando, não tem porque me desesperar agora.
(Jonatan) A sociedade influencia bastante na hora da escolha. Ela nos faz pensar duas vezes antes de decidirmos o que fazer e tudo por causa da desvalorização de alguns cursos e da dificuldade em encontrar emprego em algumas áreas.
(Gustavo) A sociedade pesa muito na hora da escolha do curso. Tenho quase certeza que teria feito outro curso que gostasse mais, talvez até um curso técnico para trabalhar numa profissão que me interessasse mais.
(Camila) Somos criados para pensar em um curso que nos dê futuro. Isso inclui o dinheiro que iremos ganhar como profissionais também. Acho que se a sociedade não interferisse, muitos decidiriam pela carreira artística.

Futuro
(Mariana) Tenho minha vaga no curso de Teatro da UDESC, mas estou pendendo bastante pro jornalismo. O que importa para mim é ser feliz e gostar do que irei desempenhar. No final, se amar o que faço e me esforçar, a realização profissional virá com certeza.
(Jonatan) Com o curso que escolhi, pretendo exercer a profissão de forma digna, e assim como todas as pessoas, conquistar um estado de satisfação com o meu trabalho.

(Gustavo) Quero estudar bastante, fazer minha faculdade, sair com pessoal da minha idade, participar dos jogos da faculdade…
(Camila) Ainda não decidi. Tenho algumas opções, mas ainda estou na dúvida. De qualquer forma, espero ter certeza do que eu quero porque, como todo mundo, quero fazer o que realmente gosto. Dessa forma fica mais fácil ser um bom profissional.

Palavra ou frase
(Mariana) Amadurecimento
(Jonatan) Dedicação
(Gustavo) Cansaço
(Camila) “Não permita que o medo de errar impeça você de aprender”

Experiência
(Mariana) Foi um grande aprendizado. Foi um ano estressante, mas ao mesmo tempo me mostrou como eu devo organizar meus estudos e até mesmo meu psicológico.
(Jonatan) Para fazer o vestibular tem que pesquisar bem os cursos, até encontrar o seu. Depois, é se dedicar aos estudos para ter sucesso no exame.
(Gustavo) A dica que dou para quem ainda vai fazer o vestibular pela primeira vez é ficar calmo, aproveitar os amigos e professores, curtir a tenda do colégio e relaxar. Se ficar nervoso, toda a base de estudo fica comprometida.
(Camila) Motivação. Fiz o vestibular por experiência, pra me sentir mais segura. Agora sei que tipo de prova é cobrada no exame.