Pai, para muitos, um amigo, um porto seguro, um super-herói, daqueles que, quando é preciso, oferecem um colo, uma palavra ou apenas a segurança de que tudo vai ficar bem.

            

No Colégio Catarinense, centenas de pais puderam assistir às homenagens que as crianças da Unidade I fizeram. Foram apresentações artísticas, declamações de poesias, show de danças, música, jogos e muitas lembrancinhas, feitas com capricho pelas próprias crianças.

            

A professora do 4º ano, Sílvia Daniela Socal, afirmou que, na hora de produzir a homenagem, o professor sempre traz uma ideia inicial, mas é com o aluno que a apresentação vai se construindo. “É normal, na hora de propor uma ideia, que eles interfiram, pois estamos diante de uma geração que negocia e dialoga muito mais. Na primeira sugestão que fiz, alguns comentaram que era uma ideia muito infantil e que ficaria melhor se fosse feita com os pequenos. Acatei o direcionamento deles e preparamos algo com que todos concordassem”.

                     

O ex-aluno do CC e, agora, pai homenageado, Chico Lins, recebeu do filho e aluno do 4º ano, Diego, uma declaração proferida no palco do Auditório da Unidade I. Além de compartilhar a felicidade por estar testemunhando algo tão especial, revelou que estar próximo dos filhos é sua prioridade. “Gosto de estar com meus filhos, independentemente da atividade. Sei que a convivência aumenta a confiança deles na vida e em si próprios. Procuro estar próximo para auxiliá-los a enxergar a vida de uma maneira positiva e bem-humorada. Desejo, como pai, que meus filhos façam na vida o que gostam, independentemente do que seja, mas que os deixe felizes e realizados. Se ele quiser jogador de futebol, desenhista, médico… o importante é que ele faça o que gosta”.

                   

Na apresentação do Quiz do 3º ano, jogo em que interagiram pais e filhos numa brincadeira divertida de pergunta e resposta, o pai, Major Vicente, pôde externar a felicidade de estar presente na homenagem do filho Vinícius. “Como militar do exército, já mudamos de casa sete vezes, e existem momentos em que não posso estar presente”. Apesar de a família estar acostumada às mudanças, o desafio maior é a saudade do pai, que está sendo amenizada com o advento da tecnologia. “No ano em que estive em missão no Haiti, o celular e o skype ajudaram muito em minha comunicação com a família. Antigamente, falávamos apenas uma vez por mês, por 5 ou 10 minutos. Agora é diferente.”

                   

Quando o assunto é educação, fala o pai Vicente: “Eu e minha esposa pensamos da mesma forma em relação à educação dos nossos filhos. Não escondemos as coisas, pois existe um diálogo aberto em casa, mas tem coisas que são como o Colégio diz: ‘pra toda a vida’, as quais, para mim, são duas: o respeito ao próximo e a honestidade, acima de tudo. A criação dos filhos é algo que deve ser prioritário. Os valores e os princípios precisam ser trabalhados constantemente, no dia a dia, dentro e fora de casa”.

                   

Conforme a Pedagogia Inaciana, a participação dos pais é fundamental na formação do aluno e futuro cidadão. Trata-se de um trabalho de parceria do Colégio Catarinense com os pais que buscam o que enfatizava Pe. Arrupe, SJ, superior jesuíta: “Queremos formar homens e mulheres para e com os demais”.

 

A Comunidade Educativa do Colégio Catarinense parabeniza a todos os pais pelo seu dia e deseja-lhes um excelente final de semana comemorativo.

                        

      

A História do Dia dos Pais

O “Dia dos Pais” é uma data comemorada todos os anos, no segundo domingo de agosto.

A história conta que o “Dia dos Pais” surgiu na Babilônia, há mais de 4 mil anos. Diz-se que um jovem chamado Elmesu fez um cartão de argila para seu pai, desejando-lhe sorte, saúde e longa vida.

No ano de 1909, Sonora Luise, durante a celebração pelo “Dia das Mães”, resolveu homenagear o pai pela admiração que sentia por ele ter assumido a criação dos seis filhos após o falecimento da esposa. A filha enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington, Estados Unidos, solicitando também o “Dia dos Pais”. Os americanos se interessaram, e, em 1972, o Presidente Richard Nixon, oficializou então esse dia em homenagem aos pais.

No Brasil, a ideia de comemorar essa data partiu do publicitário Sylvio Bhering, e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, diferenciando-se da americana e da europeia.