A manhã de sábado, 16 de junho, foi marcada pela solidariedade e confraternização no Colégio Catarinense. As atividades iniciaram-se com a presença dos gestores das instituições de caridade parceiras do CC, essenciais à formação integral dos alunos, tendo em vista a acolhida nas vivências solidárias e a abertura a jovens que desenvolvem trabalhos de voluntariado.

Na cerimônia de encerramento do Fórum da Juventude e do Dia de Integração e Ação Social, foram homenageados pela comunidade educativa do Colégio, de modo muito especial, verdadeiros exemplos de compromisso com a cidadania e a paz social: Asilo Irmão Joaquim, Lar São Francisco, Educandário Santa Catarina, Orionópolis Catarinense, Recanto Silvestre e Lar Recanto do Carinho.

Durante a cerimônia, o diretor-geral do Colégio, professor Afonso Silva, agradeceu aos gestores das instituições pela acolhida aos alunos do Catarinense, elogiando o trabalho de fé e caridade desenvolvido em favor do próximo. Pe. Nereu Fank, coordenador de Pastoral, também agradeceu pela acolhida e encerrou a celebração com uma bênção especial.

Após a homenagem, o Dia de Integração transcorreu com alegria e disposição para ajudar o próximo. O evento já faz parte do calendário anual do Colégio e conta com a presença assídua de alunos, professores e funcionários, que participam de danças, jogos, atividades culturais e campanhas beneficentes. Essas ações interativas estreitam os laços de amizade, respeito e alteridade, em prol da formação integral e cidadã no espaço da escola.

Ao final do Dia de Integração, três turmas destacaram-se com maior número de pontos ganhos pelas tarefas cumpridas e pelos donativos arrecadados. Este ano, a 3ª série A foi a primeira colocada, a 3ª série J foi a segunda, e a 3ª série I foi a terceira. Cada turma recebeu uma bicicleta, e a primeira colocada também recebeu um troféu, em homenagem aos esforços empreendidos em favor do próximo.

CLASSIFICAÇÃO – DIA DE INTEGRAÇÃO 2018

3º LUGAR: 3ª I – 14.780 pontos

2º LUGAR: 3ª J – 28.440  pontos

VENCEDOR GERAL

1º LUGAR: 3ª A –  34. 270 pontos

TOTAL ARRECADADO:

HIGIENE PESSOAL: 10.226 unidades

AGASALHO: 1.034 peças

CESTA BÁSICA: 46 unidades

LEITE/ÓLEO:  112 unidades

MULTI MISTURA: 724 Kg

Os últimos três dias foram de muito aprendizado e troca de experiências entre os alunos do Ensino Médio que participaram do Fórum “Juventude Inaciana – Experiências Transformadoras”. Durante o Fórum, alunos que participaram de encontros e cursos de formação, além daqueles que integram equipes de voluntariado no Colégio, contaram suas experiências e apontaram as mudanças que aconteceram em suas vidas após as vivências.

“Os depoimentos e apresentações do Fórum possibilitaram   tocar o coração e a mente dos alunos do CC, para mostrar o verdadeiro significado de se doar e ser mais para os demais”, disse Mariah Alves Pereira, da 2ª série C, que participou do Fórum contando suas experiências de vida. Ariella Pretto, da 2ª série B, também falou sobre a importância do evento: “O Fórum da Juventude possibilitou diferentes formas de engajamento jovem com o meio e a sociedade”, concluiu ela.

Acompanhando o desenvolvimento dos trabalhos e a efetiva participação dos alunos, o Coordenador de Pastoral do CC, Padre Nereu Fank, ressaltou que “tem sido muito gratificante assistir aos depoimentos dos alunos, que contam como se sentiram transformados, a partir de uma experiência interna”. Pe. Nereu lembrou, ainda, que os alunos são os grandes protagonistas no Fórum, ressaltando que as partilhas são feitas com muita autenticidade: “as experiências são contadas com muita vida, alma e coração”, disse ele, emocionado com o resultado alcançado.

O Fórum se encerra amanhã, sábado, em grande estilo: com o Dia de Integração e Ação Social.

Hoje, foi o dia de firmar compromisso com o Projeto Corrente Magis. Alunos de todas as séries participaram da cerimônia de entrega das “pulseiras do bem”, as quais identificam os voluntários do projeto, que já conta com centenas de interessados em participar.

Em 2018, a proposta do Catarinense foi fazer mais e melhor, engajando aqueles que sempre desejaram fazer parte de algum projeto ou ação social e ainda não haviam se manifestado. Para isso, foi criada a Corrente Magis. Os alunos interessados fizeram inscrição na coordenação das unidades de ensino e, assim , começaram a fazer parte de um cadastro de voluntários.

Aqueles que ainda não se inscreveram, podem fazê-lo na sua Coordenação. Quando houver algum projeto que se adeque à aptidão e ao seu nível de ensino, o aluno será chamado.
Ao levar a “pulseira do bem” no punho, mais do que fazer parte da Corrente, os voluntários ajudam a multiplicar a causa e a promover o amor ao próximo.

Vencedores recebem o livro com suas produções durante um evento festivo no CC.

Seis alunos do CC, vencedores do II Concurso de Redação e Arte da Rede Jesuíta de Educação, receberam esta semana o livro com as produções textuais e artísticas selecionadas no concurso. À luz do tema “Cultivar a Guardar a Criação”, os estudantes, de 7º e 8º ano do Ensino Fundamental II, foram provocados a refletir e sistematizar em produções textuais a artísticas o seu sonho e o compromisso para com o planeta, nossa Casa Comum.

Entre os objetivos do Concurso, destacaram-se o estímulo à produção literária e artística, com foco na ampliação e no fortalecimento da consciência de Rede, além da divulgação da Campanha da Fraternidade da CNBB de 2017, especialmente no que diz respeito ao apelo do Papa Francisco na Encíclica Laudato Sì e ao Documento “Curar o Mundo Ferido”, da Companhia de Jesus. A conscientização dos alunos da RJE sobre a existência da Plataforma Moodle, voltada ao desenvolvimento de diversas atividades em Rede, também foi um ponto de destaque do Concurso.

Na primeira etapa, ainda em fase de seleção interna, foram apresentados 260 trabalhos, produzidos nos 13 colégios da RJE participantes. Esses trabalhos foram encaminhados ao segundo momento do Concurso, quando da seleção externa, em que 143 produções seguiram para votação aberta. O período de votação estendeu-se por dois meses e atingiu a marca de mais de 5.200 votantes, definindo-se, assim, as 66 produções vencedoras – publicadas posteriormente, no livro intitulado “Cultivar e Guardar a Criação”.

No Colégio Catarinense, os alunos premiados receberam os livros durante uma solenidade, com a participação da Direção, de professores, jesuítas e familiares. O edital para o III Concurso de Redação e Arte da Rede Jesuíta de Educação já está aberto e apresenta uma novidade: a introdução de fotos como produção de alunos, além de textos e ilustrações. O tema segue a Campanha da Fraternidade de 2018 – “Fraternidade e Superação da Violência. Em Cristo somos todos irmãos”. (Mt 23,8).

Conheça, abaixo, os alunos vencedores do II Concurso de Redação e Arte:

Os alunos da Unidade de Ensino I, participaram de uma procissão para celebrar o dia de Corpus Christi. A data rememora o sacramento da Eucaristia. Para o dia de Corpus Christi (31 de maio), a comunidade educativa do CC, juntamente com vários movimentos religiosos, confeccionarão tapetes temáticos, os quais serão montados no centro da cidade.

Atentos ao momento que estamos vivendo, tranquilizamos as famílias dos estudantes do Colégio Catarinense, informando-lhes que as atividades do Colégio transcorrerão normalmente nesta segunda-feira, dia 28 de maio. Cientes das dificuldades, especialmente por conta da falta de combustível, informamos que não haverá prejuízos para os estudantes que não puderem comparecer às atividades letivas, uma vez que, neste momento, nossa prioridade é que as famílias tenham tranquilidade para cuidar da segurança de seus filhos sem mais desconfortos.

Se a greve persistir, as famílias serão informadas com antecedência sobre os novos encaminhamentos.
Atenciosamente,

A DIREÇÃO

Paz e Bem!

Evento reuniu mais de 150 estudantes, educadores e especialistas no Colégio Loyola

O Colégio Loyola, em Belo Horizonte, sediou, entre os dias 16 e 18 de maio, o I Simpósio da Rede Jesuíta de Educação. O evento reuniu mais de 150 estudantes e educadores das escolas jesuítas do país e especialistas do Brasil e da América Latina para debater o tema “Currículo e Inovação”. O Diretor Acadêmico do Colégio Catarinense, Elton Frias Zanoni; os coordenadores das Unidades de Ensino do CC e professores do Catarinense participaram do Simpósio.

O simpósio foi aberto na quarta-feira (16), à noite, pelo presidente da Rede Jesuíta de Educação Básica, Ir. Raimundo Barros, SJ, com a presença do Secretário da Educação da Província dos Jesuítas do Brasil, Pe. Sérgio Mariucci, SJ, do diretor Corporativo do Colégio Loyola, Pe. Mário Sündermann, SJ, e demais membros do Conselho Diretor do colégio, bem como representantes da comunidade escolar.

Na ocasião, foi inaugurado um novo ambiente de aprendizagem, o Espaço Pe. Kolvenbach, SJ. Irmão Raimundo, agradecendo a participação das delegações e o empenho das equipes internas, ressaltou que tanto o simpósio quanto a criação do novo espaço refletem o momento de consolidação da Rede Jesuíta de Educação Básica vivido pela Província dos Jesuítas do Brasil.

O currículo nas referências da Companhia de Jesus e a Base Nacional Comum Curricular foram os principais assuntos da manhã de quinta-feira (17). A primeira a falar foi a professora, mestra e doutora, Vilma Inés Reyes Duarte, da Colômbia. Em seus apontamentos, ela destacou que “tudo que fazemos em uma instituição educativa aponta para um processo de humanização”. Por isso, o currículo deve preparar a pessoa para responder às emergências; à dinâmica da sociedade contemporânea, caracterizada pela mudança incessante, e ajudá-la a lançar-se ao outro.

Para debater o tema, a professora, mestra e doutora, Olga Irene León Miranda, da Guatemala, compartilhou suas experiências em seguida. Ela chamou a atenção para a necessidade de entendermos o currículo como sistema, e não como ilhas, partes não conectadas entre si. Para ela, deve ser algo que ajude as pessoas a situarem-se na sua realidade e a serem melhores. Na sequência, o tema foi aberto para discussão com os participantes. (As colocações das duas especialistas, na íntegra, estão na TV Loyola no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=hH47C7QcrhY).

Ainda no período da manhã, aconteceu a mesa-redonda e debate sobre a BNCC e formação de docentes com os professores, mestres e doutores, Guiomar Namo de Mello e José Francisco (Chico) Soares. No período da tarde, colocou-se em prática um pouco do que foi debatido sobre “Currículo e Inovação” no começo do simpósio.

A dinâmica teve início com a oficina teórico-prática “Metodologias ativas”, conduzida pelos mestres e doutores Lilian Cassia Bacich Martins e José Manuel Moran, que teve como conceito central “aprender fazendo” para fazer um “currículo vivo, partindo dos interesses dos alunos”. “Do ponto de vista do aluno, colocá-lo para fazer, experimentar, mesmo que ele não tenha todo o conhecimento prévio, é mais interessante do que você explicar tudo para que, depois, ele faça”, afirmou Moran, sobre o fundamento das metodologias ativas.

Ainda segundo Moran, a metodologia ativa é uma espécie de “Cavalo de Troia” na educação. Ele explicou que a proposta “começa mexendo com as disciplinas, integrando as áreas; depois, redesenha os espaços e, mais tarde, redesenha o currículo”. Os impactos acontecem não só no pedagógico, mas também na gestão. (A íntegra desse momento está disponível no canal da TV Loyola no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=OsgO0oX1HrA)

No segundo momento da tarde, os participantes dividiram-se em grupos para experiências diferentes em dez oficinas oferecidas pelas escolas da RJE que, de algum modo, já aplicam o conceito das metodologias ativas ou outras de aprendizagem. O primeiro dia terminou com a celebração da eucaristia na Capela Santo Inácio.

É possível inovar, quando o assunto é legislação? O mestre e doutor Carlos Roberto Jamil Cury falou na manhã do segundo dia (18) do I Simpósio da Rede Jesuíta de Educação (RJE). Durante a palestra “Legislação Brasileira, possibilidades para inovação”, o professor abordou as mudanças ocorridas nas leis relacionadas à Educação ao longo da história do Brasil e suas implicações na realidade educativa das instituições de ensino.

Para o especialista, um dos principais avanços na legislação brasileira, “apesar da precariedade, é o direito à diferença”. De acordo com ele, a lei “acolheu a diversidade do negro, do índio, da pessoa com deficiência e outras diversidades”. Ele afirmou ainda que “a escola confessional pode representar um diferencial com seu projeto pedagógico, para que os estudantes saiam mais cidadãos e respeitadores dos direitos humanos”. (A palestra completa está disponível no canal da TV Loyola no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=VQIMtTWtT5k)

O I Simpósio da RJE terminou na sexta-feira (18) com importantes anúncios feitos pelo presidente da Rede Jesuíta de Educação Básica, Ir. Raimundo Barros SJ, entre os quais a constituição de dois comitês permanentes de estudo, formados por educadores das escolas jesuítas do Brasil: um sobre currículo e outro sobre formação continuada. Diante da decisão, deixam de existir os grupos de trabalho (GTs) sobre os temas.

De acordo com irmão Raimundo, a proposta é que os comitês estejam continuamente dialogando sobre seus assuntos centrais para dar suporte às estruturas institucionais e às unidades da RJE. Para ele, trata-se de “um avanço dentro do caminhar da rede e um compromisso que a gente assume a partir desse simpósio”. O jesuíta informou que o escopo do trabalho e sua relevância não comportam apenas um grupo, por isso a formação dos comitês.

Em relação à formação continuada, cujos frutos mais visíveis são os cursos de especialização e mestrado, ele anunciou a criação do curso de doutorado, em parceria com a Unisinos. O comitê também vai trabalhar em outros programas, como o intercâmbio entre unidades.

Entre os principais compromissos e acordos do simpósio, destacam-se a criação de grupos permanentes de diálogo, sobre os temas destacados, em todas as unidades da RJE, e a elaboração, pelo Comitê Permanente de Currículo, de um documento que apresente os resultados do simpósio e, também, de diretrizes curriculares norteadoras para a RJE. O CPC também terá como atribuição o estudo da Base Nacional Comum Curricular.

Irmão Raimundo aproveitou a ocasião para convocar os participantes, especialmente os estudantes, a “fazer barulho” nas instituições de origem, a voltar para suas unidades com o mesmo espírito, qual seja, o de tornar o sonho realidade e fazer com que o aluno tenha uma “vida gostosa” e sinta alegria em estudar em uma escola jesuíta. (O pronunciamento do Ir. Raimundo e as demais atividades do simpósio estão disponíveis no canal da TV Loyola no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=8mMUN6_9FGc)