Pateo do Collegio disputa ‘título’ de símbolo de SP

O jornal SPTV, da Rede Globo, está realizando uma enquete para celebrar os 460 anos da cidade de São Paulo

Para celebrar o aniversário de 460 anos de São Paulo, no próximo dia 25 de janeiro, o SPTV, da Rede Globo, está realizando uma enquete que vai escolher o símbolo da cidade, para isso, o jornal selecionou 10 pontos da capital. A votação vai até o dia 22 de janeiro, pelo site g1.globo.com/sao-paulo  e o resultado será divulgado no dia do aniversário da cidade.

A enquete tem como opções o Pateo do Collegio, fundado pelos jesuítas em 1554 e um marco do nascimento de São Paulo. Entre as outras opções estão: Masp, Parque do Ibirapuera, Catedral da Sé, Estação da Luz, Teatro Municipal, Mercado Municipal da Cantareira, Pacaembu, Ponte Octávio Frias de Oliveira – a Ponte Estaiada e a Avenida Paulista. Clique aqui, e confira uma matéria especial sobre o Pateo do Collegio.

Vote na enquete e escolha o Pateo do Collegio como símbolo de São Paulo!

Fonte: G1

2014-01-31T16:00:05-03:00janeiro 31st, 2014|

Tráfico de Pessoas é tema de palestra no Rio

Evento será realizado no Centro Loyola da PUC-Rio, segundo a ONG Walk Free, 30 milhões de pessoas são vítimas do tráfico humano

O Centro Loyola de Fé e Cultural / PUC-Rio promoverá uma palestra sobre tráfico de pessoas, no dia 22 de fevereiro.  O professor do Departamento de Direito da PUC-Rio e Procurador de Justiça no Ministério Público do Rio de Janeiro, Adolfo Borges Filho, será o palestrante.

A palestra será realizada das 10h às 12h, na sede Centro Loyola de Fé e Cultura PUC-Rio, na Estrada da Gávea, 1, e os interessados podem inscrever-se gratuitamente pelo e-mail sculturaloyola@puc-rio.br. O evento faz parte de um conjunto de atividades que irão acontecer ao longo de 2014 para celebrar os 20 anos do Centro Loyola.

Segundo a ONG Walk Free, 30 milhões de pessoas no mundo são vítimas do tráfico humano, que envolve desde a exploração sexual e o trabalho escravo, até o tráfico para extração de órgãos ou adoção ilegal de crianças e adolescentes. O encontro será uma oportunidade de conhecer a fundo o tema escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a Campanha da Fraternidade deste ano: “A Fraternidade e o Tráfico Humano”.

Fonte: Centro Loyola de Fé e Cultural / PUC-Rio

2014-01-31T01:00:23-03:00janeiro 31st, 2014|

Província da Inglaterra lança site em comemoração ao bicentenário de restauração

Página em forma de calendário presta homenagem a 12 jesuítas

A Província da Inglaterra lançou um calendário online com ilustrações de 12 jesuítas de todo o mundo. O site foi criado para comemorar o bicentenário de restauração da Companhia de Jesus.  A ideia é apresentar e celebrar o trabalho dos jesuítas no decorrer dos últimos 200 anos.

O site está disponível em quatro idiomas (chinês, inglês, francês e espanhol) e inclui ilustrações de Ellen Reilly / Cédric Charleuf, reflexões em áudio, resumo da vida dos 12 jesuítas, além de artigos.  Entre estes jesuítas estão: Pedro Arrupe, Alberto Hurtado, Gerard Manley Hopkins, dentre outros.

Segundo o provincial da Inglaterra, Pe. Dermot Preston, o trabalho realizado por esses 12 jesuítas deve ser conhecido por todos. “O mais importante é que as pessoas saibam do trabalho maravilhoso que eles realizaram”, afirmou. Clique na imagem e conheça o site.

Fonte: Portal Jesuítas do Brasil

2018-02-23T22:32:18-03:00janeiro 29th, 2014|

Bicentenário de restauração da Companhia de Jesus

A leitura do documento que restaurou a Ordem religiosa aconteceu no dia 7 de agosto de 1814

La gloria de S. Ignacio, fresco de Juan Bautista Gaulli, Igreja de Jesus, em Roma.

A contar de hoje, 28 de janeiro, faltam exatamente 192 dias para o bicentenário de restauração da Companhia de Jesus. Com o slogan Dois períodos de uma mesma história, num mesmo Espírito, a Ordem religiosa no Brasil iniciou, em 31 de julho de 2013, dia de Santo Inácio de Loyola, as comemorações deste importante momento histórico.

A Companhia de Jesus foi iniciada por Inácio de Loyola e seus companheiros em 1534, e reconhecida em 1540, pelo papa Paulo III. A Ordem religiosa passou por seu pior momento entre 1773 e 1814, quando foi supressa na Europa e em seus domínios, permanecendo apenas na Rússia e na Prússia.

Apesar da supressão, os jesuítas conseguiram manter sua fé e, atualmente, a Companhia de Jesus é reconhecida como uma das maiores Ordens religiosas da Igreja Católica. “A supressão da Companhia de Jesus por 41 anos interrompeu mais de dois séculos de muito vigor, entusiasmo e criatividade apostólicas da Ordem religiosa. No entanto, esse fato não conseguiu sufocar o Espírito que está na origem da sua existência”, explica o padre Carlos Alberto Contieri, coordenador das comemorações do bicentenário da restauração da Companhia de Jesus no Brasil.

O processo de restauração da Ordem aconteceu de maneira gradual. E, na manhã do dia 7 de agosto de 1814, o papa Pio VII celebrou a missa no Altar de Santo Inácio, em Roma. Após a cerimônia, que teve a presença de todos os cardeais da cidade e de cerca de 100 jesuítas sobreviventes da supressão, foi feita a leitura da Bula Sollicitudo Omnium Ecclesiarum, que restaurava a Companhia de Jesus em todo o mundo.

Durante todo o ano de 2014, as obras da Companhia de Jesus vão comemorar o bicentenário de restauração, por meio de atividades e eventos. Foram organizadas também duas exposições: Jesuítas nas Fronteiras, em São Paulo, eJesuítas: Paixão e Glória, que percorrerá diversas cidades brasileiras.

Além disso, será realizado um Simpósio Nacional sobre o bicentenário da restauração, entre os dias 8 e 10 de maio, em São Paulo. O encontro prevê a participação de importantes intelectuais do Brasil e do exterior, que têm a Companhia como foco de suas pesquisas. A reunião desses pesquisadores deverá fomentar o debate em diferentes áreas do conhecimento.

Fonte: Portal Jesuítas do Brasil

2014-01-28T19:41:53-03:00janeiro 28th, 2014|

Papa Francisco faz apelo pela paz na Síria

“Que Deus toque o coração de todos”, afirmou o pontífice durante Audiência Geral

No final da Audiência Geral desta quarta-feira, 22 de janeiro, o papa Francisco fez um apelo aos participantes da conferência internacional de apoio à paz na Síria, que começou na Suíça. O encontro tenta viabilizar um processo de interrupção do conflito, que em três anos causou mais de 130 mil mortes e 2 milhões de refugiados, cerca de 30 países participam da conferência.

“Peço ao Senhor que toque o coração de todos para que, buscando unicamente o bem maior do povo sírio, tão provado, não poupem nenhum esforço para alcançar com urgência o fim da violência e do conflito, que já causou muito sofrimento”, afirmou o pontífice.

O papa se dirigiu também aos cidadãos sírios, fazendo votos de que a nação empreenda um caminho de reconciliação, de concórdia e de reconstrução com a participação de todos, “onde cada um possa encontrar no outro não um inimigo, não um concorrente, mas um irmão para acolher e abraçar”.

A Santa Sé também está presente com o Observador permanente da ONU em Genebra, Dom Silvano Tomasi, e o Oficial da Secretaria de Estado, monsenhor Alberto Ortega Martín. Entrevistado pela Rádio Vaticano, Dom Tomasi declarou que a situação é extremamente complexa, porque os interesses em jogo envolvem três níveis de negociações: um nível global, regional e local. “O esforço é tentar encontrar um fio condutor comum que una esses três níveis de conflitualidade, e não é fácil. Por isso, há incertezas nas várias alianças e na composição dos delegados presentes”, aponta.

Para Dom Tomasi, a urgência no momento é conter o fluxo de refugiados e de deslocados. “É penoso ver agora com o inverno, em especial, que nos campos de refugiados há sofrimentos e, até mesmo, mortes em consequência da falta de tratamentos suficientes. A comunidade internacional está respondendo dando recursos ao Alto Comissariado para Refugiados e, diretamente, através da Caritas, ou através de outras organizações católicas. Porém, a resposta eficaz é alcançar a paz e dar a possiblidade aos que querem regressar a suas casas, esperando que seja a maioria, a começar uma verdadeira reconstrução, também dos bairros que foram destruídos ou bombardeados. Portanto, necessita-se de uma solidariedade internacional concreta”.

Fonte: www.news.va

2014-01-27T19:53:18-03:00janeiro 27th, 2014|

Nova gestão na Unisinos

 

Conheça a equipe que conduzirá a universidade pelos próximos quatro anos

A gestão 2014-2017 foi anunciada na noite do dia 7 de janeiro

Um novo período de gestão se inicia em 2014. À frente da universidade desde 2006, padre Marcelo Fernandes de Aquino assumiu, no dia 7 de janeiro, o compromisso de conduzir a Unisinos pelos próximos quatro anos. Junto a ele, tomaram posse o vice-reitor, padre José Ivo Follmann, os pró-reitores, o chefe de gabinete, os diretores das Unidades Acadêmicas e de Apoio e os decanos das Escolas Unisinos.

A cerimônia contou com a presença de autoridades da região e do Estado. Em seu pronunciamento, o diretor-presidente da Associação Antônio Vieira (ASAV) – mantenedora da Unisinos –, padre João Geraldo Kolling, destacou os “inúmeros resultados positivos e a excelência humana e acadêmica alcançada pela instituição”. “Somos infinitas possibilidades e aqui nos encontramos porque todos honraram a missão a qual foram confiados com a vitalidade própria dos jesuítas”, disse.

Padre Geraldo também falou sobre o convite e desafio de buscar sempre mais, e a importância de revigorar o ânimo pelo trabalho conjunto. “Sejam criativos, de acordo com o que as circunstâncias pedem.” Por fim, pontuou algumas das entregas da Unisinos nos últimos anos, com destaque para os resultados doMEC e da Capes em recentes avaliações.

O discurso de posse do reitor, por sua vez, foi alicerçado em agradecimentos àqueles que fazem da instituição o que ela é e pretende ser daqui para frente. “A universidade é uma ideia que vem sabendo se reinventar”, disse padre Marcelo. “Ela reinventa figurações históricas e consiste em locus gerador de conhecimento, em especial por causa das pessoas que a compõem. As pessoas são nosso ativo mais importante.”

“A nova gestão terá como palavra de ordem a expressão Unisinos protagonista na civilização científico-tecnológica”, ressaltou o reitor

De acordo com padre Marcelo, a Unisinos assume o papel de desenhar, desenvolver e consolidar uma sociedade capaz de transformar em riqueza os avanços que promove em tecnociência, por meio da aliança entre inovação tecnológica e democracia. Para tanto, passa por constante processo de adaptação, entendendo a si mesma como uma “estrutura em movimento”.

A nova gestão, ainda segundo o reitor, terá como palavra de ordem a expressãoUnisinos protagonista na civilização científico-tecnológica e será guiada, como assim o tem sido, pela boa vontade de acertar coletivamente.

Perspectivas para o futuro

“Nos próximos anos, uma de nossas tarefas é dar continuidade ao movimento de Responsabilidade Social Universitária, de modo que a cultura de extensão entre na sala de aula e chegue aos alunos; que toda a comunidade acadêmica seja atendida por essa interlocução.” Padre José Ivo Follmann, vice-reitor.

“Duas questões, em especial, ficam da gestão anterior: pesquisa e inflexão tecnológica. Nesses anos passados, colocamos bases seguras para alavancar essas áreas e impulsionar o desenvolvimento da instituição como universidade global. A meta, agora, é implementar esses processos e consolidar a Unisinos com vistas à internacionalização.” Padre Pedro Gilberto Gomes, pró-reitor acadêmico.

“Estamos concluindo um processo de ‘saneamento financeiro’ da universidade. A próxima etapa é a do desenvolvimento. Vamos investir na área da saúde, com o curso de Medicina, desenvolver a sede em Porto Alegre e consolidar a educação a distância. Esses são objetivos prioritários da nova gestão.” Professor João Zani, pró-reitor de administração.

“A Unisinos vem se fortalecendo na pesquisa cuja materialização se dá, também, pelos Institutos Tecnológicos. A etapa que iniciamos hoje é mais uma do ciclo que projeta um profundo processo de universidade do mundo moderno.” Professor Cristiano Richter, diretor da Unidade de Apoio de Negócios e Relações Internacionais.

“Em termos de graduação, nossa perspectiva compreende, de imediato, a implantação do curso de Medicina e a transformação do ‘processo de sala de aula’; a sala de aula do futuro.” Professor Gustavo Borba, diretor da Unidade Acadêmica de Graduação.

“Para pós-graduação, esperamos manter a excelência dos programas e aprimorar a interação com empresas através dos Institutos Tecnológicos, de projetos e grupos de pesquisa, de forma a afirmar a Unisinos como agente de promoção tecnológica e social.” Professor Alsones Balestrin, diretor da Unidade Acadêmica de Pesquisa e Pós-Graduação.

Gestão 2014-2017

Prof. Dr. Pe. Marcelo Fernandes de Aquino – Reitor;
Prof. Dr. Pe. José Ivo Follmann – Vice-Reitor;
Prof. Dr. Pe. Pedro Gilberto Gomes – Pró-Reitor Acadêmico;
Prof. Dr. João Zani – Pró-Reitor de Administração;
Prof. MS Carlos Alberto de Oliveira Cruz – Chefe de Gabinete da Reitoria;
Prof. Dr. Gustavo Severo de Borba – Diretor da Unidade Acadêmica de Graduação;
Prof. Dr. Alsones Balestrin – Diretor da Unidade Acadêmica de Pesquisa e Pós-Graduação;
Prof. Dr. Francisco Antônio Mesquita Zanini – Diretor da Unidade Acadêmica de Educação Continuada;
Prof. MS Marcos Sebastião Baum – Diretor da Unidade de Apoio de Administração de Infraestrutura e Serviços;
Prof. MS Luiz Felipe Jostmeier Vallandro – Diretor da Unidade de Apoio de Finanças e Gestão de Pessoas;
Prof. MS Artur Eugênio Jacobus – Diretor da Unidade de Apoio de Serviços Acadêmicos;
Prof. MS Cristiano Richter – Diretor da Unidade de Apoio de Negócios e Relações Internacionais;
Prof.ª Dr.ª Vera Regina Rohnelt Ramires – Decana da Escola de Saúde;
Prof.ª Dr.ª Ana Maria Guimarães – Decana da Escola de Indústria Criativa: Comunicação, Design e Linguagens;
Prof.ª Dr.ª Yeda Swirski de Souza – Decana da Escola de Gestão e Negócios;
Prof. Dr. Carlos Alberto Mendes Moraes – Decano da Escola Politécnica;
Prof. Dr. Adriano Naves de Brito – Decano da Escola de Humanidades;
Prof. Dr. Vicente de Paulo Barreto – Decano da Escola de Direito.

Fonte: Portal Jesuítas do Brasil

2014-01-24T15:23:19-03:00janeiro 24th, 2014|

JRS cria cursos on-line para refugiados sírios

Programa de educação já foi levado a outras regiões de conflito

O JRS (Serviço Jesuíta aos Refugiados), rede assistencial da Companhia de Jesus, passou a disponibilizar cursos on-line de educação superior em Amã, na Jordânia, onde vivem mais de 500 mil refugiados sírios. Os cursos já haviam sido experimentados em outras regiões marcadas por guerras e por fenômenos de emigração forçada.

O programa de educação on-line, inaugurado em julho passado em Amã pelos jesuítas, teve uma acolhida surpreendente. A notícia espalhou-se entre os refugiados, levando a uma grande procura por inscrições. Os alunos fazem seis meses cursos de certificação, conhecidos como a trilha Comunidade de Aprendizagem Service (CSLT). Posteriormente, os que desejam seguir em frente, podem fazer cursos de graduação, reconhecidos pela Regis University, escola superior dos jesuítas com sede no Colorado, Estados Unidos.

Os programas de educação superior para refugiados organizados pelos jesuítas nas áreas de emergência – conhecidos como Higher Education at the Margins – partem da constatação de que a assistência do tipo emergencial – comida, alojamento, remédios – não é suficiente para proporcionar aos refugiados um futuro. Neste contexto, a iniciativa procura oferecer instrumentos concretos de conhecimento que ajudem os alunos, com idades entre 17 e 50 anos, a sair da condição passiva de refugiados, assumindo iniciativas e responsabilidades socialmente meritórias também em respeito às exigências das comunidades de origem.

Em Amã, alguns alunos dos cursos on-line já estão empenhados em atividades de assistência médica aos refugiados nos hospitais da cidade. Muitos jovens sírios envolvidos na iniciativa eram estudantes fugitivos da própria cidade de origem no momento em que se preparavam para entrar na universidade.

Fontes: JRS e News VA

2014-01-20T08:00:43-03:00janeiro 20th, 2014|

Os Jesuítas e a espiritualidade ecológica

Reitor da PUC-Rio publica livro sobre a contribuição da espiritualidade inaciana para o pensamento ecológico

O compromisso com as questões ecológicas sempre fez parte da história da Companhia de Jesus. O desafio atual da Companhia é curar um mundo ferido e marcado pelas fragmentações entre ciência e fé, verdade e política, destruição e preservação da natureza. No livro Os jesuítas e a espiritualidade ecológica, que integra a coleção Teologia e Ciências Humanas, o padre Josafá Carlos Siqueira, reitor da PUC-Rio, propõe uma maneira inspirada em Santo Inácio de Loyola de olhar as feridas na criação.

O autor mostra a contribuição dos jesuítas para o conhecimento da biodiversidade e a contribuição da espiritualidade inaciana para o pensamento ecológico. Fazer a experiência de Deus na vida é, para os membros da Companhia, “abrir-se para a dimensão transcendente da existência e, ao mesmo tempo, mergulhar profundamente nos problemas humanos”.

O social e o ambiental caminham juntos na espiritualidade inaciana: a pergunta pelo significado da vida só pode ser encontrada numa profunda experiência com a pessoa de Jesus Cristo e numa relação amorosa com as criaturas, narrada na contemplação para alcançar amor, no final dos mesmos Exercícios.

Resgatar a visão integradora da realidade como aparece nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola é o modo da Companhia de curar as feridas sociais e ambientais que humilham o ser humano e desrespeitam a dignidade da criação.

Fonte: PUC-Rio

2014-01-15T08:00:20-03:00janeiro 15th, 2014|

ASAV participa de Seminário de Mobilidade

Burocracia impede acesso de migrantes a direitos

Jurandir Zamberlam fala sobre as dinâmicas de controle e seleção na trajetória das políticas migratórias brasileiras.

A Companhia de Jesus, representada pela ASAV (Associação Antônio Vieira), participou do II Seminário Estadual de Mobilidade Humana, promovido pelo Fórum de Mobilidade Humana no RS, do qual a ASAV participa por meio do Programa de Reassentamento Solidário de Refugiados. O evento aconteceu no dia 8 de novembro, na Faculdade de Direito da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

No evento, os participantes fizeram criticas a burocracia e à legislação brasileira, que dificulta aos migrantes obter o acesso e o direito de viver no território nacional. Segundo a antropóloga e professora da UFRGS, Denise Jardim, basta acessar o site do Ministério da Justiça para constatar a dificuldade das pessoas em situação de mobilidade. “A legislação sobre naturalização tem cinco linhas na página web do Ministério da Justiça. Já a lista de documentos exigidos pela burocracia ocupa duas laudas”.

Denise argumenta que as pessoas não estão simplesmente buscando se estabelecer no Brasil, mas também procuram a sua dignidade, ou ainda, estão na tentativa de garantir a própria sobrevivência, como no caso de pessoas oriundas de regiões de conflitos. “Temos que superar a barreira da exclusão dessas pessoas, que estão numa dinâmica de vida que busca melhores condições para si e para seus familiares”.  Segundo a professora, abrir uma conta bancária, ter um CPF, uma carteira de trabalho e retirar documentos, torna-se um suplício para quem é estrangeiro em nosso país.

Apesar das dificuldades impostas pela legislação e pela burocracia, está havendo receptividade das empresas com oportunidades e postos de trabalho, oferecidos para os migrantes. A publicitária e consultora empresarial, Patrícia Pimenta, mostrou que a integração dos migrantes não se limita ao acesso ao emprego. “É necessário considerar as questões culturais, religiosas, emocionais e legais”.

O Seminário contou ainda com a apresentação de projetos desenvolvidos com os migrantes do Rio Grande do Sul, e as perspectivas de incidência da sociedade civil na criação de políticas migratórias no Estado e no Brasil.

Fonte/ Foto: Fórum Permanente da Mobilidade Humana do RS

2018-02-23T22:32:18-03:00janeiro 14th, 2014|

Unisinos recebe homenagem do Banco de Alimentos

 

Em 13 anos de atividade, o projeto já superou os 24 milhões de quilos de alimentos

A Unisinos recebeu homenagem no Banco de Alimentos em Porto Alegre, em 26 de novembro. Na abertura do evento, o presidente da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul, Paulo Renê Bernhard, revelou que a instituição superou os 24 milhões de quilos de alimentos em 13 anos de atividades. “O nosso verdadeiro sucesso foi a mobilização da sociedade e a parceria com empresários e universidades”, afirmou.

O presidente frisou a importância de um trabalho comprometido e que evite desperdícios. “O processo de aproveitamento de excedentes de supermercados é um trabalho que começou em Porto Alegre e se tornou exemplo para o mundo inteiro. Buscamos o alimento que perdeu a capacidade de comercialização, mas não de aproveitamento. Hoje são 101 núcleos de Banco de Alimentos que fazem esse trabalho”, salienta.

A coordenadora do Banco de Alimentos, Denise Zaffari destacou a relação entre a Unisinos e o projeto, e apontou ações desenvolvidas pela universidade tendo como eixo principal a educação para as questões alimentares. O projeto foi baseado no Banco de Alimentos de Portugal e teve início no ano 2000. Em 2003, foi firmado o convênio técnico com a Unisinos. “Em 2009, outras universidades passaram a integrar o Banco de Alimentos, no entanto, a Unisinos continua sendo a norteadora da iniciativa”, frisou Zaffari, ressaltando ainda que “o projeto proporciona aos alunos vivências e experiências extramuros, iniciativa que melhora a qualidade acadêmica”.

O foco da relação da Unisinos com o Banco de Alimentos está em contribuir para a promoção e manutenção da saúde de crianças e adolescentes. Nessa linha, quatro projetos são desenvolvidos para públicos específicos:

  • Nutrindo o amanhã – trabalha com crianças e adolescentes.
  • Oficina do sabor – direcionado a crianças, adolescentes, pais, cuidadores e educadores.
  • Primeiros passos – desenvolvido para bebês de 4 até 24 meses.
  • Cozinha nota 10 – voltado para instituições.

Além desses projetos, a Unisinos realiza atendimentos especiais a crianças com obesidade, baixo peso, anemias, intolerância à lactose, alergia à proteína do leite e doenças cardíacas. A universidade também se preocupa em esclarecer dúvidas, por meio de capacitações e oficinas de orientação sobre doenças que podem ser controladas a partir de uma alimentação saudável. Até julho de 2013 foram realizadas 150 dinâmicas de educação alimentar e oficinas de capacitação. Nesse mesmo período, 49 instituições foram beneficiadas pelo projeto.

Padre Marcelo Fernandes de Aquino, reitor da Unisinos, durante o evento

O reitor, padre Marcelo Fernandes de Aquino, agradeceu a oportunidade de a Unisinos somar ao projeto Banco de Alimentos, e destacou os trabalhos sociais da universidade. “O desafio é que todos os processos educativos da Rede ASAV (Associação Antônio Vieira) não permitam o desperdício, que é uma chaga social. O que a gente desperdiça falta na mesa de outras pessoas”, lembrou o reitor, que destacou a importância de aliar teoria e prática. “Essa costura entre a sala de aula e a extensão deve ser uma retroalimentação cultural e pedagógica para os cursos”. Por fim, padre Marcelo mencionou ainda a questão da alimentação relacionada à medicina preventiva.

Quem fez o encerramento do evento foi o presidente do Banco de Alimentos de Porto Alegre, Antônio Parissi, que declarou que o projeto não consegue livrar as pessoas da miséria, nem da pobreza absoluta, mas tem o poder de evitar que essas pessoas passem fome. “Essa união é o que está salvando a alimentação que era desperdiçada. Graças à universidade que saiu de seus muros e foi ao campo, para buscar resolver os problemas da sociedade”, encerrou.

Ao final do encontro, uma placa em homenagem à Unisinos foi entregue ao reitor, por Paulo Renê, que durante a solenidade declarou a admiração do Banco de Alimentos pela universidade.

Fonte: Unisinos / Foto: Rodrigo W. Blum

2014-01-10T08:00:59-03:00janeiro 10th, 2014|
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