2ª série A visita a Escola Olodum Sul em vivência do projeto Entreculturas

A formação integral, proposta pela educação jesuíta, convida os estudantes a conhecerem o mundo e a construírem significados a partir das próprias experiências. Com esse propósito, as turmas da 2ª série do Novo Ensino Médio estão participando do projeto Entreculturas: um olhar para a realidade, que envolve saídas de campo para diferentes locais da Grande Florianópolis ao longo do mês de setembro.

A iniciativa, que articula os conteúdos de Arte, Sociologia, História e Projeto de Vida, busca aproximar os alunos de diferentes contextos sociais e culturais, promovendo reflexões sobre identidade, diversidade e cidadania. As visitas ocorreram em quatro destinos: o Morro da Mariquinha, o Morro do Mocotó, a Aldeia Guarani Yynn Moroti Wherá (Biguaçu) e a Escola Olodum Sul, localizada no Jardim Atlântico, parte continental de Florianópolis.

No dia 12 de setembro, os estudantes da 2ª série A estiveram na Escola Olodum Sul, instituição que marca a expansão da histórica Escola Olodum, surgida em Salvador (BA). Voltada a cerca de 800 jovens, a unidade oferece atividades educativas no contraturno escolar, com foco em cidadania, educação ambiental, formação profissional, tecnologia, música e artes.

Durante a visita, os alunos puderam conhecer o trabalho desenvolvido pela instituição e realizar registros fotográficos inspirados nas vivências e nos temas estudados em sala de aula. As imagens farão parte de uma exposição na Mostra Científico-Cultural do Colégio Catarinense, no dia 8 de novembro, compartilhando os olhares e aprendizados construídos ao longo do projeto.

Fique atento ao site e às redes sociais do Colégio Catarinense para conferir as visitas das demais turmas da 2ª série no projeto Entreculturas.

2025-10-09T18:08:38-03:00outubro 9th, 2025|

Estudantes do Ensino Médio participam de palestra sobre bullying e ciberbullying

As turmas da 1ª e da 2ª série do Ensino Médio participaram, nos dias 22 de setembro e 2 de outubro, de uma palestra com o tema “Bullying e cyberbullying: conscientização, prevenção e ação”, conduzida pelo neuropsicopedagogo Gilson Santana.

Com uma abordagem interativa, a atividade promoveu reflexões sobre os impactos do bullying e do cyberbullying na convivência escolar e nas relações virtuais. Gilson destacou a importância de diferenciar brincadeiras inofensivas de comportamentos agressivos e apresentou estratégias práticas de prevenção e enfrentamento, incentivando o uso ético das tecnologias e o fortalecimento da empatia no ambiente escolar.

Ao longo do encontro, os estudantes foram convidados a reconhecer seu papel na construção de uma cultura de respeito e diálogo, compreendendo que todos são corresponsáveis por ambientes mais acolhedores e seguros, tanto na escola quanto nas redes sociais.

O compromisso do Colégio Catarinense com a prevenção e o combate ao bullying não se restringe a iniciativas isoladas. Ao longo de todo o ano letivo, orientações são oferecidas aos alunos e às famílias, reforçando a importância do diálogo, do respeito e da convivência harmônica no ambiente escolar.

Há alguns anos, o Colégio mantém um projeto específico de Prevenção e Combate ao Bullying e Cyberbullying, conduzido pelo Serviço de Orientação de Aprendizagem (SOA), que aborda o tema com todos os estudantes, da Educação Infantil ao Ensino Médio, por meio de práticas pedagógicas de reflexão. O assunto também é amplamente discutido nas aulas de Formação Humana e Cristã (FHC).

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2025-10-06T17:22:34-03:00outubro 7th, 2025|

Delegação do Colégio Catarinense parte para o Encontro de Formação Integral 2025

A Capela Santo Inácio acolheu, na manhã de sexta-feira, dia 3 de outubro, o momento de envio da delegação do Colégio Catarinense para a 8ª edição do Encontro de Formação Integral (EFI) da Rede Jesuíta de Educação (RJE).

Cinco estudantes e uma antiga aluna, acompanhados pelo professor Vítor Biral Bazucco, coordenador do Serviço de Orientação Religiosa, Espiritual e Pastoral (SOREP), embarcaram ontem, dia 5 de outubro, rumo a Porto Alegre (RS), onde se reuniram às demais delegações de 14 colégios da RJE. Juntos, seguiram para a Casa da Juventude Joanin Rossetiem Vila Oliva, em Caxias do Sul, local que sediará o encontro de hoje (6) a 15 de outubro.

Sobre o EFI

O Encontro de Formação Integral é uma proposta da Rede Jesuíta de Educação voltada ao fortalecimento das dimensões socioafetiva, espiritual-religiosa, ética e cognitiva dos estudantes, a partir de uma vivência inspirada na espiritualidade inaciana e nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola.

Criado em 2015, o EFI nasceu do desejo de adaptar ao contexto brasileiro a experiência colombiana Taller Arrupe, promovida pela Federação Latinoamericana dos Colégios da Companhia de Jesus (Flacsi). Desde então, o encontro vem reunindo jovens de 14 a 17 anos em um percurso de autoconhecimento, discernimento e liderança, com atividades que unem espiritualidade, partilhas, voluntariado e imersão sociocultural.

Sempre em sintonia com as Preferências Apostólicas Universais da Companhia de Jesus e com os princípios do Projeto Educativo Comum da RJE, o EFI busca formar jovens comprometidos com o cuidado de si, do outro e da Casa Comum.

Confira os nomes da delegação do Colégio Catarinense que participam do EFI 2025:

  • Máximo Miguel G. Dominguez – 1ª série
  • Sara Zacchi Broering – 1ª série
  • Ana Clara Müller Royer – 1ª série
  • Manuela Foguesatto Bohn – 2ª série
  • Giovani Araujo Paiva – 1ª série
  • Eduarda de Oliveira Rodrigues (antiga aluna)
2025-10-06T15:06:49-03:00outubro 6th, 2025|

Ação MAGIS: estudantes vivem experiência em parceria com o Instituto Kairós

Entre os dias 26 e 28 de setembro, 17 estudantes do Colégio Catarinense participaram da experiência Ação MAGIS, proposta que integra espiritualidade, reflexão e serviço aos demais. A atividade teve como eixo a cultura do cuidado – consigo mesmos e com o próximo – a partir da aproximação com a realidade do Instituto Kairós, entidade filantrópica de Biguaçu que atua na prevenção, recuperação e estudos em dependência química. 

A programação teve início na sexta-feira, com uma roda de conversa conduzida pelo Pe.  Luiz Prim, diretor do Instituto Kairós. Inspirados pelo Evangelho de Lucas 10,25-37, os estudantes refletiram sobre a pergunta central: "quem é o meu próximo?". O momento foi marcado pela escuta e pela troca de experiências. 

No sábado, dia 27, os alunos passaram o dia no Instituto Kairós. Pela manhã, participaram de um momento de espiritualidade e, em seguida, foram organizados em equipes para o serviço voluntário. Durante a tarde, vivenciaram um encontro de partilha com pessoas atendidas pela instituição, aprofundando temas como projeto de vida, cuidado com a saúde mental e prevenção ao uso de álcool e outras drogas. Ao retornarem ao Colégio, os jovens encerraram o dia com o Círculo MAGIS, espaço de partilha sobre a experiência vivida. 

O domingo foi dedicado ao encerramento da atividade, com a participação dos estudantes na missa dominical. O momento simbolizou a conclusão da experiência e reforçou o compromisso de levar para a vida cotidiana os aprendizados construídos na Ação MAGIS. 

Uma experiência inesquecível 

A partir do Magis inaciano, cada jovem viveu esses dias de forma única. Dos depoimentos, emergem diferentes olhares sobre o que significou estar em comunidade e servir aos outros. 

Para Isabela Hilda Rodrigues Agostinho, 17 anos, da 3ª série C, um dos momentos mais marcantes foi o de convivência com os atendidos do Instituto Kairós. "Escutamos conselhos para levarmos para a vida e os relatos que os levaram até onde estão agora. Também foi muito especial quando, à noite, rezamos na capela com velas, música e partilha. Para mim, foi um momento de muita gratidão, reflexão e presença", contou. Ela acrescenta que leva consigo "uma nova visão de mundo sobre decisões, relacionamentos, maturidade e empatia". 

Já a aluna Jade Kamilah Ponsi, 16 anos, da 2ª série C, destacou a celebração vivida na capela com as pessoas do Instituto: "o momento de que mais gostei foi quando estávamos na capela, conversando com os residentes, pelo jeito da celebração e pelas músicas cantadas". Para o futuro, ela guarda um conselho recebido: "não desperdiçarmos a nossa vida por um momento de êxtase". 

Para Giovani Araújo Paiva, 15 anos, da 1ª série C, a vivência foi marcada pelas histórias e pela escuta atenta. "As atividades e partilhas no Recanto Silvestre foram muito significativas. A história das pessoas, a vivência com elas e os sentimentos ficarão comigo", disse. 

Na avaliação de Manuella Foguesatto Bohn, 16 anos, da 2ª série C, o valor da experiência esteve também no acolhimento e no sentimento de pertença. "O que mais gostei do fim de semana foi compartilhar momentos com meus amigos e, principalmente, ter me sentido acolhida, além de saber que ajudei, mesmo que minimamente, os residentes do Recanto Silvestre", afirmou. Ela acrescenta: "o que vou levar para a vida é o sentimento de ter sido acolhida pelos demais e a certeza de que posso ser mais com os outros". 

2025-10-03T16:52:58-03:00outubro 3rd, 2025|

Estudantes aprendem a produzir papel reciclado no Laboratório de Ecologia

As atividades do PEA/UNESCO 2025 seguem movimentando diferentes turmas do Colégio Catarinense essa semana. No Laboratório de Ecologia, alunos do 2º ano do Ensino Fundamental participaram da proposta “A Jornada do Papel e a Magia da Reciclagem”. Durante a vivência, realizada na quarta-feira, dia 24, eles aprenderam sobre o ciclo do papel e produziram suas próprias folhas recicladas, que serão utilizadas em sala de aula.

Na quinta-feira, dia 25, os estudantes da 1ª série do Ensino Médio, da eletiva de Arte Contemporânea, também se dedicaram à produção de papel artesanal reciclado. As folhas confeccionadas pelos alunos serão utilizadas em um projeto artístico, unindo consciência ambiental e expressão criativa.

As duas atividades dialogaram com a Década Internacional das Ciências para o Desenvolvimento Sustentável e com os ODS 12 e 15, e trabalharam a importância do reaproveitamento de materiais e do cuidado com a Casa Comum.

 

Como fazer papel reciclado em casa

Quer tentar essa experiência também? A receita é simples e pode ser feita com materiais que você provavelmente já tem em casa:

Materiais necessários:

  • Papéis usados (jornais, folhas de caderno, rascunhos etc.)
  • Água
  • Cola branca
  • Liquidificador
  • Bacia grande
  • Tela fina ou peneira
  • Pano ou toalha para secar
  • Uma esponja para prensar

Passo a passo:

  1. Rasgue o papel usado em pequenos pedaços ou tiras e coloque-os de molho em água por algumas horas.
  2. Bata a mistura com a cola branca no liquidificador, até formar uma pasta homogênea.
  3. Despeje a polpa em uma bacia com água e misture bem.
  4. Mergulhe a tela ou peneira na mistura, levantando-a devagar para que a polpa forme uma camada uniforme sobre a superfície.
  5. Deixe escorrer a água, retire o excesso das laterais.
  6. Cubra com o pano ou toalha e use a esponja para retirar o excesso de água e deixar a folha mais fina.
  7. Deixe secar naturalmente por algumas horas ou ao sol.

Pronto! Seu papel reciclado está pronto para ser usado em desenhos, cartões, lembranças e muitas outras criações.

Atividades como essa ajudam nossos estudantes a compreender, de forma prática, como pequenas escolhas podem contribuir para a sustentabilidade. O evento PEA/UNESCO 2025 segue até a segunda quinzena de outubro, promovendo vivências que integram educação, ciência e cultura em prol de um futuro mais saudável e sustentável.

2025-09-26T16:35:27-03:00setembro 26th, 2025|

Eletiva de Arte Contemporânea: alunos visitam exposição “Sintomas do agora”

No dia 18 de setembro, o Colégio Catarinense promoveu uma saída de estudos com os alunos da eletiva de Arte Contemporânea. A atividade integrou a proposta da educação jesuíta de oferecer experiências que consolidam conhecimentos e ampliam vivências culturais.

O grupo visitou a exposição “Sintomas do agora”, com curadoria de Francine Goudel, em cartaz no Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação. Durante a visita guiada, os estudantes tiveram a oportunidade de contemplar trabalhos de artistas como Anna Bella Geiger, Guignard (1896-1962), Maria Martins (1894-1973), Miguel Afa, Renata Leoa, Tomie Ohtake (1913-2015) e Paulo Gaiad (1953-2016).

A mostra transitou por temáticas como biodiversidade, consumo, poder, cidadania, multiculturalismo e subjetividade, propondo uma visão sistêmica e instigando reflexões sobre o mundo em transformação. Cada artista apresentou, à sua maneira, traços visíveis e invisíveis de um panorama global em constante mudança, abrindo espaço para imaginar futuros possíveis.

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2025-09-24T09:38:43-03:00setembro 24th, 2025|

Estudantes do Colégio Catarinense se engajam em ações de voluntariado

Mais de 7 milhões de brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dedicam uma parte do tempo para o voluntariado. Uma das instituições que contribuem para incentivar esse cenário é o Colégio Catarinense. Localizado em Florianópolis, realiza ações que engajam os estudantes junto às comunidades para contribuir com a transformação social.

Com uma orientação educacional baseada nos valores da Pedagogia Inaciana, um dos fundamentos do Colégio Catarinense é promover uma formação que vai além do ensino convencional. Por intermédio do Serviço de Orientação Religiosa, Espiritual e Pastoral (SOREP), do Serviço de Assistência Social e do Serviço de Orientação Pedagógica (SOP) ligado à área e às disciplinas de ciências humanas (Formação Humana e Cristã, Voluntariado e Projeto de Vida, dentre outras), a instituição empenha-se em sensibilizar os jovens para uma postura cristã, crítica e reflexiva sobre a realidade, desafiando-os a atuar ativamente na construção de um mundo mais justo e fraterno por meio do voluntariado.

Inspirado na prática de Jesus — “mestre do amor e da caridade” — o Colégio incentiva seus estudantes a praticarem o voluntariado, participando de iniciativas solidárias que os aproximam das comunidades. Desde cedo, eles são motivadosa desenvolver o senso de responsabilidade social e se engajar em projetos que promovem o acolhimento e a assistência aos mais necessitados, com atividades que envolvem visitas e ações beneficentes para asilos, creches, orfanatos, assistência a migrantes, pastoral de pessoas em situações vulneráveis de rua e casas de recuperação de dependentes químicos.

Iniciativas promovem conexão com a comunidade

Entre as atividades de destaque, está o projeto de visitas ao Asilo Irmão Joaquim, em Florianópolis (SC). Grupos de estudantes interagem com os idosos, levando carinho, atenção e momentos de descontração. Essa convivência contribui para o bem-estar dos idosos e fortalece, nos jovens, o sentimento de empatia, de respeito à história sapiencial dos anciãos e compromisso social.

Além dessas visitas, os estudantes do Novo Ensino Médio têm a oportunidade de participar da disciplina “Projeto de Vida”, que integra o currículo e conduz ações solidárias. Projetos como a arrecadação de itens de higiene para mulheres em situação de privação de liberdade e apoio à Pastoral do Povo da Rua de Florianópolis são alguns exemplos das ações desenvolvidas. O objetivo é estimular os jovens a refletir sobre o sentido da vida e o papel de cada um na construção de uma sociedade, como apregoa o evangelho de Jesus Cristo,mais humana e solidária.

Mesmo os estudantes que já concluíram os estudos podem seguir engajados na experiência de voluntariado. A Casa da Juventude Pinheiral, localizada em Major Gercino (SC), é um espaço onde antigos alunos, agora responsáveis por coordenar as atividades, reúnem-se em vários finais de semana com grupos de estudantes.

A prática do voluntariado também está presente na Igreja Santa Catarina de Alexandria, onde alunos, pais, fiéis e aqueles que já passaram pelo Colégio atuam como ministros voluntários, auxiliando nos ritos e nas atividades religiosas. De acordo com o professor Lucas Duarte, que ministra as disciplinas de Formação Humana e Cristã e Voluntariado, as iniciativas fazem parte do compromisso do Colégio Catarinense com a formação integral do ser humano.

— Buscamos a excelência acadêmica e investimos a mesma energia para que nossos alunos sejam compassivos e comprometidos, a partir de uma perspectiva de fé e justiça. Nesse sentido, o voluntariado é uma oportunidade de aprender a solidariedade na prática, por meio do contato direto com outro, em realidades diferentes daquelas com as quais estou habituado, trabalhando juntos para buscar impactos significativos e transformadores — comenta.

O professor explica que, em 2024, duas turmas engajaram-se em ações distintas. No primeiro semestre, houve a organização de ações voluntárias com instituições parceiras — Fundação Fé e Alegria, em Palhoça, e Serviço Jesuíta para Migrantes e Refugiados, em Florianópolis, ambas com frentes apostólicas da Companhia de Jesus, como o Colégio Catarinense. Também foram desenvolvidos projetos junto àAção Social Arquidiocesana, Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de Florianópolis e Cáritas Brasileira – Regional Santa Catarina.

Aprender ensinando é um dos propósitos do Colégio Catarinense, que promove, desde 2018, o projeto Monitoria Estudantil Externa. A proposta é permitir que os alunos da instituição estejam presentes na rotina de estudantes que frequentam escolas públicas, contribuindo com aulas de reforço. Em 2024, o projeto está em andamento na Escola de Educação Básica Presidente Juscelino Kubitschek, localizada em São José, na região da Grande Florianópolis. Os estudantes estão engajados na reforma da biblioteca dessa unidade de ensino.

— O voluntariado é uma via de mão dupla. Nossos alunos sempre dizem que aprenderam mais do que ensinaram sobre afeto, acolhimento ou mesmo solidariedade após as atividades. Então, essa também é uma oportunidade para a escola acolher outros saberes — reforça o professor.

Vivências que transformam

Ao longo das atividades de voluntariado, os estudantes conseguem desenvolver a prática de empatia e cidadania, além das habilidades socioemocionais e uma visão cristã e crítica do mundo. Participar dessas ações permite que os jovens fortaleçam valores como a solidariedade e o compromisso social, além de cultivar um senso de propósito e realização pessoal ao perceberem o impacto positivo que podem gerar na vida dos outros.

O antigo aluno Gustavo Gallassini,  viveu uma experiência de voluntariado em junho de 2024, quando estava na 3ª série, no Centro Magis Anchietanum, em São Paulo (SP). Junto a estudantes de outras unidades de ensino da Rede Jesuíta de Educação (RJE), ele participou do Voluntariado Jovem para Colégios e considerou experiência muito transformadora, principalmente para colaborar em projetos significativos e conhecer pessoas de diferentes histórias.

— Essa vivência contribuiu imensamente para o meu crescimento pessoal e espiritual, ensinando-me sobre a importância da responsabilidade social e do serviço ao próximo. Pude desenvolver habilidades de comunicação, trabalho em equipe e principalmente a liderança, que hoje são fundamentais tanto para minha vida pessoal quanto,profissional — reforça.

Já Alan Camilo e Micheline Fabrin, antigos alunos do Colégio Catarinense, são voluntários do Projeto Pinheiral, que acontece semanalmente em uma propriedade da instituição localizada na região distrital de Major Gercino (SC). O espaço, que comporta cerca de 70 pessoas, é utilizado para encontros e atividades da instituição aos finais de semana, com espaço para dinâmicas em grupos de formação de liderança e para opções de lazer, como passeios de barcos, trilhas, caminhadas e outras recreações. Os antigos estudantes da instituição continuam trabalhando ativamente para contribuir com os encontros de outros alunos.

— Comecei a frequentar Pinheiral quando tinha 11 anos, primeiro como aluno, e a partir de 2016, passei a atuar como voluntário e dirigente. O projeto sempre foi um lugar especial para mim. O ambiente, que nos desconecta do mundo virtual por não ter sinal de celular, incentiva-nos a interagir de verdade, o que gera inúmeras amizades — comenta Alan, que ainda atua como dirigente do espaço.

Já Micheline destaca que o Pinheiral é um projeto essencial para fazer amigos, vivenciar o companheirismo e respeitar a partilha. Segundo ela, só quem vivenciou o espaço consegue entender a conexão que ele gera entre as pessoas.

— Sem dúvida alguma, a experiência como dirigente nos torna pessoas mais preparadas para a vida. Desperta o espírito de equipe e liderança, melhora a desenvoltura para falar em público e enfrentar situações desafiadoras. Com o tempo, percebemos que aplicamos esse aprendizado na vida pessoal e profissional — conta a antiga aluna.

Publicado em 22/11/2024 – Branded Content/NSC Total

2025-08-28T17:06:25-03:00agosto 28th, 2025|

Estudantes recebem certificados da Experiência MAGIS de Inserção Sociocultural

Os estudantes do Novo Ensino Médio, que participaram da Experiência MAGIS de Inserção Sociocultural, em São Paulo, foram recebidos nessa sexta-feira, dia 15 de agosto, com um café preparado pelos jesuítas da residência João Paulo II. Além do reencontro fraterno com educadores e jesuítas, os jovens receberam os certificados de participação dessa vivência transformadora. 

Em um ambiente acolhedor, estiveram presentes o diretor-geral do Colégio Catarinense, Padre Eduardo Roberto Severino, SJ, o orientador de aprendizagem do Ensino Médio, professor Sandro Fernandes, o coordenador do SOREP, Vitor Biral Bazucco, o orientador de Pastoral, Escolástico Igor Cristiano Oliveira, SJ, e o Superior da comunidade dos Jesuítas, Padre Elcio José de Toledo, SJ. Os estudantes compartilharam como a experiência impactou sua visão de mundo e contribuiu para sua formação pessoal e comunitária. 

"Da experiência vivenciada por vocês, fazia parte acolher, preparar a mesa, aproximar-se e estabelecer relações com as pessoas. Hoje, somos nós que fizemos isso para vocês!Queremos acolhê-los bem na nossa comunidade, preparando a mesa para vocês", destacou Igor Cristiano Oliveira, SJ. 

Realizada entre os dias 29 de junho e 6 de julho, no Centro MAGIS Anchientanum, a Experiência MAGIS reuniu jovens de quatro colégios jesuítas, Colégio Catarinense/SC, Colégio Anchieta de Nova Friburgo/RJ, Colégio São Luís/SP e Colégio São Francisco Xavier/SP, para uma vivência estruturada em três grandes eixos: oração, trabalho e formação. Em São Paulo, os estudantes atuaram em obras sociais do SEFRAS – Ação Social Franciscana, que oferecem acolhida e cuidado a pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social. 

Leia também:  

>>> Alunos partem para a Experiência MAGIS de Inserção Sociocultural em São Paulo 

>>> Oração, trabalho e formação: alunos vivem a Experiência MAGIS 2025, em São Paulo 

2025-08-20T17:47:16-03:00agosto 20th, 2025|

Atividade integra alunos do 3º ano e da 3ª série por meio de cartas a Santo Inácio

Foi através da escrita que duas gerações de estudantes do Colégio Catarinense se uniram em um diálogo criativo e cheio de significado. Nas aulas de Formação Humana e Cristã (FHC), alunos do 3º ano do Ensino Fundamental escreveram cartas para Santo Inácio de Loyola, inspirados na vida e na missão do fundador da Companhia de Jesus, que dedicava tempo para se corresponder com amigos espalhados pelo mundo, oferecendo palavras de encorajamento e cuidado.

As cartas das crianças, repletas de curiosidade e imaginação, traziam perguntas como “você não viu a bala de canhão vindo?” ou “como foi morar em um castelo?”. A missão de respondê-las ficou com os estudantes da 3ª série do Novo Ensino Médio, que se colocaram no papel de Santo Inácio, escrevendo respostas personalizadas, simples e afetuosas.

O encontro que selou essa troca aconteceu durante a 3ª Semana Inaciana, na Capela Santo Inácio, em um momento lúdico e especial. Dois alunos do Terceirão, Thiago e Pedro, representaram, respectivamente, Santo Inácio e seu grande amigo São Francisco Xavier, interagindo com as crianças e entregando pessoalmente as respostas.

“Quando nossos alunos escrevem para Inácio e recebem respostas, eles estão, de certa forma, entrando nessa rede de amizade e cuidado que ele criou. Não é só uma atividade lúdica, é um jeito de viver hoje um traço marcante da sua missão. O impacto foi profundo: integramos história e espiritualidade de forma viva, estimulamos a escrita e a leitura com sentido, e criamos memórias afetivas ligadas ao carisma inaciano”, destacou a prof. Melissa de Castro, do Serviço de Orientação Pedagógica (SOP).

2025-08-11T17:41:35-03:00agosto 11th, 2025|

Olimpíada Canguru de Matemática: alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio recebem medalhas

Os números deixaram os cadernos e tomaram forma em medalhas. Na quarta-feira, dia 06 de agosto, 58 medalhas foram entregues a alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. A cerimônia aconteceu no auditório João Paulo II, reunindo familiares e educadores para celebrar mais uma etapa de reconhecimento ao desempenho acadêmico dos estudantes na Olimpíada Canguru de Matemática 2025.

A premiação dá continuidade à entrega realizada em julho, quando 61 estudantes, do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental I, também foram homenageados. No total, o Colégio Catarinense celebrou as 119 medalhas na edição da competição em 2025 – um aumento de 15,53% em relação ao ano anterior.

A Olimpíada Canguru é considerada a maior competição internacional de Matemática, reunindo mais de 6 milhões de alunos, em 80 países. No Brasil, o número de medalhistas chegou a mais de 171 mil, consolidando a relevância da iniciativa para o incentivo ao raciocínio lógico, à resolução de problemas e à valorização da ciência na formação básica.

Ao longo das duas cerimônias, os estudantes receberam medalhas de honra ao mérito, bronze, prata e ouro, em uma celebração que reconhece não apenas os resultados, mas o caminho percorrido: a dedicação nos estudos, o enfrentamento de desafios e o gosto pela aprendizagem.

2025-08-08T10:40:10-03:00agosto 8th, 2025|
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