O Ensino Médio Noturno, que reúne cerca de 450 alunos do Colégio Catarinense, promoverá, de 22 a 25 de novembro, a Semana da Comunicação e Sustentabilidade, com atividades que envolvem literatura, teatro, música, pesquisa científica e conscientização ambiental.

Durante a semana, acontecerá o Troca-troca de Livros na Biblioteca Central. Os alunos terão a oportunidade de partilhar as suas experiências de leitura de conhecer os títulos sugeridos pelos colegas.

Na terça-feira (22), os alunos do Terceirão têm encontro marcado com autores do livro TREZE CASCAES. O bate-papo com os escritores será, também, apoio para a prova do vestibular. O evento acontecerá no Auditório João Paulo II.

A Semana terá um momento especial na quarta-feira (23), às 18h30min: o lançamento do 3º volume do livro TECENDO IDÉIAS, PROJETANDO O FUTURO. A obra é uma coletânea de textos dos alunos do Ensino Médio Noturno, e abrange diferentes olhares e percepções da sociedade. Nela, sonhos, desejos e projetos estão expostos pela riqueza dos diferentes estilos literários.   

Também neste dia inicia se iniciará a exposição de plantas ornamentais, medicinais e temperos. Trata-se do projeto JARDINS VERTICAIS, organizado pelos laboratórios de biologia. Às 20 horas, no teatro do Colégio, acontecerá a V Mostra Cultural do EMN.  

 Quinta-feira (24) acontecerá a degustação e a apresentação do projeto REINVENTANDO A CULINÁRIA, O LIXO NUTRITIVO, no laboratório de química, e, na sexta-feira (25), no mesmo local, haverá a exposição dos trabalhos do projeto QUÍMICA CASEIRA, PRODUÇÃO DE SABÃO.

Na próxima quarta-feira (16), às 17 horas, os alunos do Terceirão do Colégio Catarinense tem encontro marcado com o escritor Péricles Prade, autor do livro “Ao som do realejo”. A obra faz parte da lista literária do vestibular UDESC. Após o bate papo no Auditório João Paulo II, será realizado sorteio de livros. O evento reforça o preparo dos alunos para o vestibular da universidade estadual.

Um pouco do autor

Péricles Prade nasceu em Rio dos Cedros (SC). É escritor (poeta, contista, historiador, crítico literário e de artes plásticas), advogado e professor universitário. Escreveu mais de sessenta obras nos campos da poesia, ficção, história, filosofia, literatura e artes plásticas. Pertence a inúmeras entidades culturais estrangeiras, nacionais e estaduais, destacando-se, entre outras, a Academia Brasileira de História, o Instituto Brasileiro de Filosofia, a Academia Catarinense de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e as Associações Internacional e Brasileira de Artes Plásticas.

Obras publicadas

Publicou os seguintes livros de poesia: Este interior de serpentes alegres (1963), A lâmina (1963), Sereia e Castiçal (1964), Nos limites do foro (1976, 2ª ed.), Os faróis invisíveis (1980), Guardião dos 7 sons (1987), Jaula amorosa (1995), Pequeno tratado poético das asas (1999), Ciranda Andaluz (2003), Além dos Símbolos (2003), Em forma de Chama (2005), Pantera em Movimento (2006), Tríplice Viagem ao Interior da Bota (2007), Labirintos (2009), Os melhores poemas de Lindolf Bell (2009), Sob a Faca Giratória (2010). Quanto à ficção, publicou: Os milagres do Cão Jerônimo (1999, 5ª ed.), Alçapão para gigantes (1999, 2ª ed), Ao Som do Realejo (2008) e Relatos de um Corvo Sedutor (2008). No campo da história: O julgamento de Galileu Galilei (1992, 2ª ed.), Paracelso & Giordano Bruno (1994), Vesalius, Pare & Harvey (1994). Sua extensa fortuna crítica compreende, além de artigos, estudos e ensaios, livros a respeito de sua obra, de autoria dos melhores críticos do país e do exterior, além de dois na Itália (os de Franzina Ancona e Maria Del Giudice). Tem vários livros publicados no exterior (Italiano, Francês e Inglês). Como crítico literário publicou Múltipla paisagem (1973) e como crítico de artes plásticas os livros: História das Artes Plásticas em Santa Catarina (1973), Espreita no Olimpo (1973), Espaço, Natureza e Corpo na Arte da Renascença (1986), Corpo e Paisagem: introdução à obra fotográfica de Lair Bernardoni (1992), Do que se chama Cabeça ou Cabeças e outras incursões (2002), O Desenho de Valdir Rocha (2004), Bruxaria nos Desenhos de Franklin Cascaes (2009), A Pintura de Sílvio Pleticos (2009). Quanto aos ensaios, nesta área, publicou textos a respeito de Bosch, Michelangelo, Dali e Dürer. Dentre inúmeros apontamentos críticos para catálogos, escreveu sobre boa parte dos mais significativos artistas catarinenses.

Na Sessão Ordinária desta segunda-feira (07), a Câmara Municipal de Florianópolis prestou homenagens ao Colégio Catarinense por ocasião dos 106 anos de fundação. O requerimento para a solenidade foi de autoria do ex-aluno e vereador João Amin, que destacou a presença dos jesuítas na cidade. O vereador narrou a história das diferentes tentativas para a fundação de um Colégio da Companhia de Jesus na Ilha de Santa Catarina até a instalação do Colégio Catarinense.

“Comemorar os serviços prestados por um educador e uma escola é motivo de alegria e orgulho. Celebrar os 106 anos do Colégio Catarinense tem significado para a nossa cidade e nosso Estado. Podemos resumir os grandes serviços prestados pelo Catarinense ao elencar os valores plantados por esta instituição no serviço da educação florianopolitana”, destacou João Amin.

Após a entrega da placa comemorativa, o Diretor Geral do Colégio Catarinense, Padre Mário Sündermann, SJ, fez uso da palavra na tribuna do Parlamento Municipal. Padre Mário destacou a educação como uma das frentes de missão da Companhia de Jesus desde a fundação do Colégio de Messina, Itália; enfatizou também o surgimento do documento Ratio Estudioram, que estruturou as características da Educação Jesuíta; e comentou sobre a rede jesuíta, que conta com universidades e colégios nos quatro continentes.

“Queremos agradecer o reconhecimento desta Câmara Municipal e renovamos nosso compromisso com os cidadãos florianopolitanos de ‘em tudo amar e servir’, como nos ensinou Santo Inácio de Loyola. Acreditamos em nosso processo pedagógico, que tem deixado as melhores lembranças e marcas: as da educação integral, manifestada na excelência humana e acadêmica, pois estas são para toda a vida”, encerrou Padre Mário.