No próximo domingo (7), o Brasil recorda o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. O tema, extremamente sensível e preocupante, está sendo abordado com os alunos ao longo de todo o mês pelo Serviço de Orientação de Aprendizagem (SOA), do Colégio Catarinense. Há alguns anos, o Colégio tem um projeto específico que trata da Prevenção e do Combate ao Bullying e Cyberbullying, abordando o assunto com todos os estudantes, da Educação Infantil até o Novo Ensino Médio, e propondo práticas pedagógicas de reflexão.

As atividades de prevenção e conscientização, que iniciaram no dia 1º de abril e prosseguem até o dia 12 para os estudantes da Educação Infantil ao 5º ano, estão voltadas aos cuidados no uso responsável das mídias sociais. Já para os demais alunos, as atividades iniciam no dia 8 e finalizam no dia 22 de abril. Além das atividades em sala de aula, o Colégio Catarinense lançou, em suas redes sociais, uma campanha de conscientização e combate ao bullying, esclarecendo que a melhor forma de combatê-lo é falando sobre ele.

Embora a palavra bullying tenha sido incorporada apenas nas décadas de 80 e 90 a partir de estudos sobre esse fenômeno social nas escolas, o comportamento que remonta o vocábulo reside na memória de todos os que percorreram o caminho do ambiente escolar, independentemente da época. O fenômeno do bullying configura-se como uma condição marcada por agressões deliberadas, perpetradas de maneira reiterada por um ou mais indivíduos contra uma ou mais pessoas. Originada do inglês, a palavra bully traduz-se como “valentão” ou “brigão”.

A despeito da ausência de uma designação específica em português, sua essência é compreendida como ameaça, humilhação e intimidação. Segundo dados do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados em 2023, 38% das escolas brasileiras relataram problemas com o bullying, destacando Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul como os estados com maiores índices de escolas que registraram ocorrências nesse sentido.

O bullying, principalmente no ambiente escolar, traz inúmeras consequências negativas para a criança, algumas delas podendo ser bem graves, inclusive. Isolamento social, perda de motivação, piora no rendimento escolar e traumas psicológicos são apenas alguns exemplos de como esse tipo de agressão pode prejudicar a criança alvejada.

Uma das proposições do projeto desenvolvido no Colégio Catarinense e coordenadas pelo SOA da Unidade de Ensino I envolveu as crianças das turmas de 4º e 5º ano, que participaram de um momento especialmente voltado à reflexão sobre o tema e à análise de um questionário elaborado pelos próprios alunos, com perguntas a respeito do uso das tecnologias e das atitudes perante seus colegas. As demais turmas da Unidade de Ensino I também participaram de momentos como esse, visando a conscientizar todos os alunos de que a convivência saudável é aquela gerada pelo respeito, pela partilha e pela fraternidade entre todos.

Já para as Unidades de Ensino II (do 6º ao 9º ano) e III (Novo Ensino Médio), as atividades pertinentes ao tema acontecerão durante as aulas de Formação Humana e Cristão, por meio da exibição de um filme e da leitura de um texto. Na sequência, os alunos participarão de momentos reflexivos sobre o assunto.

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