Processo Seletivo 02/2015
EDITAL N.º 02/2015 – ANO LETIVO DE 2016
PROCESSO SELETIVO PARA CONCESSÃO DE BOLSA DE ESTUDOS
PARA O ANO LETIVO DE 2016
LISTA DE CANDIDATOS CLASSIFICADOS PARA INGRESSO NO ANO LETIVO DE 2016
Lista de Candidatos em Renovação Classificados para o Ano Letivo de 2016
Lista de Candidatos (em renovação) classificados para o Ano Letivo de 2016
TERMO ADITIVO AO EDITAL Nº 02/2015
Alunos do Colégio Catarinense visitam o “Recanto Silvestre”
Os alunos da 1ª série E visitaram, na manhã desta quinta-feira (21), o Centro de Tratamento “Recanto Silvestre”, que faz parte do Instituto Kairós, uma entidade filantrópica de prevenção, recuperação e estudos em dependência química.
Na visita, que integra o projeto Estudo e Valorização da Vida, da disciplina de Formação Humana, os adolescentes, acompanhados pelo professor Anésio Schlickmann Kuelkamp, participaram de uma palestra sobre o funcionamento e a metodologia dos trabalhos desenvolvidos na instituição. Os jovens puderam, ainda, ouvir relatos das pessoas que estão em recuperação no local.
O projeto que é realizado com todas as turmas de 1ª Série, do matutino e vespertino, consiste em conscientizar os alunos quanto ao uso de drogas, tanto as ilícitas como as lícitas, prevenindo os adolescentes para que não passem a conviver com esse ambiente. O foco é o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o que é feito por meio do desenvolvimento de atividades que estimulam a convivência social e a participação cidadã.
Para a aluna Maria Carolina Espíndola, a experiência foi bastante impressionante, uma vez que, ao contrário do que imaginava, os internos encontram-se em uma situação muito delicada, especialmente em relação à família, cuja perda ou o afastamento constituem o maior sofrimento dos que lá estão. “Fica aí uma reflexão para nunca cair nessa armadilha”, destacou a aluna disse.
A dependência química envolve o uso de todos os tipos de substâncias psicoativas; ou seja, qualquer droga que altera o comportamento e que possa causar dependência: álcool, maconha, cocaína, crack, entre outras. “A gente nunca teve antes uma oportunidade tão boa de falar pessoalmente e conhecer as experiências que essas pessoas tiveram, é muito doloroso, é só perda. É uma experiência que a gente leva para a vida”, comentou a aluna Carolina Vieira.
Os alunos aprenderam que, durante o período de tratamento, a família tem um papel muito importante. Para os internos, essa presença é fundamental no sentido do cumprimento do tratamento, sentindo-se acompanhado e alvo do interesse e da preocupação de seus entes queridos.
“Estou conseguindo resgatar a pessoa que eu era, tenho certeza de que há uma pessoa boa dentro de mim e sei que esse é um momento importante para resgatar meu lado espiritual, que estava ficando oculto por causa das drogas. Estou conseguindo me reencontrar aqui de novo”, desabafou Artur Ambrósio, interno do Recanto Silvestre, em seu último dia de internação.
A experiência do voluntariado no Colégio Catarinense.
O Serviço de Pastoral do Colégio Catarinense, em parceria com a disciplina de Formação Humana e Cristã, busca educar os alunos para um pensar crítico e reflexivo sobre a realidade local e global, desafiando-os a tomarem atitudes proativas e transformadoras na construção de um mundo novo. Tendo como referencial a vida e a prática de Jesus, “mestre do amor e da caridade”, os Encontros de Formação procuram sensibilizar os alunos para uma fé que se realiza em obras, aproximando-os da realidade concreta dos mais necessitados.
Os alunos do Colégio são desafiados desde cedo a se engajar em eventos solidários, participando de vivências em asilos, creches, orfanatos, casa de recuperação de dependentes químicos… Neste encontro com a realidade concreta dos mais necessitados, surge a pergunta: o que eu posso fazer mais? Como posso contribuir para transformar o mundo?
E assim, a semente de voluntariado é lançada no coração destes jovens, que aceitam o desafio de continuar multiplicando estes gestos de acolhida e de fraternidade, no projeto do voluntariado. Os alunos são acompanhados por ex-alunos e, também, pelo Fráter Alex e pelo professor Sinésio. As visitas acontecem no Asilo Irmão Joaquim, no centro de Fpolis, sempre na quinta-feira de manhã, das 9h30min às 11h30min; na sexta à tarde, das 13h30min às 15h30min. O grupo se encontra sempre na Igreja Santa Catarina de Alexandria.
É gratificante perceber no rosto destes jovens o brilho de quem se sente realizado em fazer o bem, em multiplicar gestos de amor e de bondade, dando sentido a sua vida e a vida dos demais. Assim como Santo Inácio de Loyola, que entendia “que o amor se traduz mais em gestos do que em palavras”, o trabalho voluntário realizado com os alunos ajuda a despertar o despojamento e a doação em prol da promoção da vida e do amor fraterno, vencendo a cultura da indiferença reinante em nossa sociedade.
O Grupo ANJO GABRIEL, em visita à Orionópolis.
Descrição da visita:
Antes da partida do grupo de alunos do CC à Orionópolis Catarinense, o professor Pedrinho falou um pouco da realidade da instituição que iriam visitar, para que os jovens que ainda não conhecessem o local já tivessem uma ideia da realidade que iriam encontrar por lá. O professor Pedrinho também falou de como nasceu o Grupo Anjo Gabriel.
Os alunos saíram do Colégio Catarinense por volta de 14h30min e chegaram ao destino às 15h. Foram recepcionados pela senhora Mara, que os encaminhou para a senhora Deolinda, que os atendeu e agendou esta visita.
O grupo entregou alguns litros de leite, como gesto concreto de solidariedade e de amor ao próximo. Após um breve momento de acolhida, dividiram-se em três grupos distintos. Um grupo, liderado pelo professor Anésio, cuidou da limpeza de um pedaço de gramado recolhendo folhas soltas que o vento derrubava; o segundo grupo foi até a sala de artesanato para, com alguns moradores da instituição, pintar vasos de cerâmica, confeccionar cartazes e cuidar da recreação. Outro grupo, que ainda não conhecia a instituição, foi conduzido pelo professor Pedrinho e a senhora Deolinda para conhecer a administração, a enfermaria, alguns moradores acamados, etc.
Após as tarefas realizadas, todos se encontraram na sala de artesanato, onde o professor Pedrinho tocou violão e cantou algumas músicas, o que, para os moradores da instituição, foi motivo da mais pura festa e alegria. Os alunos fizeram algumas brincadeiras e conversaram com alguns moradores. Após esse momento, despediram-se de todos e retornaram ao Colégio.
O grupo, composto por dezesseis pessoas, concluiu, ao retornar para o Colégio, que é necessário fazer isso mais vezes, colocarem-se à inteira disposição do outro, carente, necessitado, abandonado e doente. Partindo do que nos diz Jesus Cristo, no Evangelho de Mateus 25,35-45:
“35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; 36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? Ou nu, e te vestimos? 39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? 40 E lhes responderá o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; 42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes. 44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim.”
Apoiados no que nos diz nosso Senhor, Jesus Cristo, e pelos ideais da Companhia de Jesus em pregar o Evangelho. Esse dia de voluntariado do Grupo Anjo Gabriel foi muito importante na Formação Humana desses jovens que lá foram e se colocaram à disposição dos mais necessitados. Foi um dia de aprendizado humano.
A realização de um sonho
O Colégio Catarinense, inspirado na proposta de Inácio de Loyola de “em tudo amar e servir” e nas Características da Educação da Companhia de Jesus, mantém gratuitamente o projeto social do Ensino Médio Vespertino. Em seus quinze anos de existência, o projeto oferece, a jovens de comunidades vulneráveis de Florianópolis, uma educação de qualidade, voltada à melhoria das condições de vida, ao desenvolvimento amplo de todas as dimensões da pessoa, aos valores e ao compromisso com o serviço aos outros. Através do projeto, esses jovens podem retornar às suas comunidades e partilhar todas as conquistas alcançadas, servindo de exemplo e inspiração aos demais.
Além disso, os alunos que participam do projeto são incentivados a conhecerem e buscarem as oportunidades apresentadas pela sociedade para o seu desenvolvimento e para a vivência de uma cidadania responsável. A aluna Ana Karolina de Souza Freitas, de dezesseis anos, oriunda da Escola João Silveira, em Palhoça, fez uma opção por seu futuro.
“Desde pequena, sonhava em estudar no Catarinense. Acalentei esse sonho por muitos anos. Nem mesmo a reprovação no teste de seleção em 2012 me fez desistir de meu propósito. Nessa época, fiz aulas particulares para passar na prova, mas não consegui. No ano passado, cumpri uma dura rotina de estudos: fazia a primeira série do Ensino Médio pela manhã, estudava Marcenaria no Senai à tarde e me dedicava aos estudos para a prova de seleção do Colégio Catarinense à noite. Foram longos meses de dedicação e esforço, recompensados pela aprovação no processo, ao final do ano passado. Então, surgiu um dilema: deixar a oportunidade passar ou refazer a primeira série, agora com mais base? Minha aposta foi em meu futuro e na realização de meu sonho. Por isso estou aqui, na escola de meus sonhos.”, testemunhou Ana Karolina.
A família apoiou a atitude e se orgulha da determinação da garota. O pai a busca todas as noites, depois da aula, e a mãe acredita que a escola conferirá, à sua filha, a qualidade que vem buscando para a sua formação integral. A organização da escola, a qualificação de seus professores, a estrutura privilegiada e o cuidado com cada aluno são destacados por ela como fundamentais para um aprendizado sólido e desafiador.
Ana Karolina, muito decidida, já faz planos para o futuro: quer ser arquiteta e se especializar em Design de Interiores, pois adora decoração e a possibilidade de organizar esteticamente novos ambientes. Ana também gostaria de trabalhar no Colégio Catarinense e conhecer por dentro seus amplos espaços e a equipe de colaboradores. “O CC é enorme, e ainda não conheço o colégio todo, mas tenho certeza da qualidade da proposta jesuíta, que investe em cada um de forma carinhosa e especial”, conclui a aluna.
Desejamos a Ana Karolina e a todos os alunos do Ensino Médio Vespertino muito sucesso nessa caminhada rumo ao conhecimento e à construção de uma competência humana integral.
II Festival da Família
Participe e divulgue!
“Saiam às ruas como fez Jesus” – (Papa Francisco)
A Beira-Mar Continental recebe, pela primeira vez, o II Festival da Família que acontece dia 18 de maio, será realizado pela Arquidiocese de Florianópolis através da Comissão Arquidiocesana para a Vida e a Família (CAVF) em parceria com a Pastoral da Comunicação (PASCOM), PMF-Secretaria do Continente e o Corpo de Bombeiros. O evento, que tradicionalmente ocorria no Parque de Coqueiros, foi estrategicamente transferido para a avenida.
O II Festival da Família acontece em comemoração ao Dia Nacional de Valorização da Família, instituído no dia 15 de maio de 2012 que tem como objetivo promover a família como espaço privilegiado e insubstituível para que um homem e uma mulher possam, por meio do matrimônio, gerar e educar seus filhos. (cf. Carta as Família,10) no exercício da família cidadã.
O objetivo é reunir as famílias num dia festivo, marcado pela oração, lazer, cultura e o encontro familiar. Têm como meta um intercambio sociocultural, estimular o congraçamento entre as famílias na prática da partilha. Sendo articulado por todas as pastorais e movimentos relacionados à promoção da vida e da família juntamente com a comunidade.
A Igreja tem que estar próxima da família. O Papa Francisco tem insistido muito que a Igreja não pode mais pensar em ser auto referencial, ou seja, não pode querer que as pessoas venham simplesmente até a Igreja para conhecer o rosto de Cristo. “É necessário sair as ruas”, disse. O Festival da Família é um modo de promover esta busca pelas famílias, de sair as ruas, ao encontro delas.
Apostamos na simplicidade do evento, ou seja, um piquenique, uma Missa, atividades culturais. Tudo isso em lugar público, de fácil acesso e que normalmente já é frequentado pelas famílias.
PROGRAMAÇÃO
14 de Maio, Sessão Solene na Câmara Municipal
18 de Maio, II Festival da Família – Beira-Mar Continental
09h – Acolhida/ Animação: Comunidade ABA PAI
10h30 – Santa Missa com Dom Wilson
11h30 – Piquenique (praça de alimentação no local)- Animação Comunidade ABA PAI
13h – Apresentações culturais, exposições paralelas e espaço cultural com barracas, brinquedos do SESC para as crianças
15h30 – Programação no palco central
17h – Encerramento
Contamos com sua presença e apoio na divulgação.
Contatos Pascom:
• Zulmar Faustino (48) 8405-6578
• Olga Oliveira –(48) 9616-7745
JRS cria cursos on-line para refugiados sírios
Programa de educação já foi levado a outras regiões de conflito
O JRS (Serviço Jesuíta aos Refugiados), rede assistencial da Companhia de Jesus, passou a disponibilizar cursos on-line de educação superior em Amã, na Jordânia, onde vivem mais de 500 mil refugiados sírios. Os cursos já haviam sido experimentados em outras regiões marcadas por guerras e por fenômenos de emigração forçada.
O programa de educação on-line, inaugurado em julho passado em Amã pelos jesuítas, teve uma acolhida surpreendente. A notícia espalhou-se entre os refugiados, levando a uma grande procura por inscrições. Os alunos fazem seis meses cursos de certificação, conhecidos como a trilha Comunidade de Aprendizagem Service (CSLT). Posteriormente, os que desejam seguir em frente, podem fazer cursos de graduação, reconhecidos pela Regis University, escola superior dos jesuítas com sede no Colorado, Estados Unidos.
Os programas de educação superior para refugiados organizados pelos jesuítas nas áreas de emergência – conhecidos como Higher Education at the Margins – partem da constatação de que a assistência do tipo emergencial – comida, alojamento, remédios – não é suficiente para proporcionar aos refugiados um futuro. Neste contexto, a iniciativa procura oferecer instrumentos concretos de conhecimento que ajudem os alunos, com idades entre 17 e 50 anos, a sair da condição passiva de refugiados, assumindo iniciativas e responsabilidades socialmente meritórias também em respeito às exigências das comunidades de origem.
Em Amã, alguns alunos dos cursos on-line já estão empenhados em atividades de assistência médica aos refugiados nos hospitais da cidade. Muitos jovens sírios envolvidos na iniciativa eram estudantes fugitivos da própria cidade de origem no momento em que se preparavam para entrar na universidade.
Fontes: JRS e News VA