Os alunos das primeiras séries do CC estão desenvolvendo a atividade Slow Fall. O projeto pretende incrementar o aprendizado da disciplina de Física via experimentação, especificamente dos conteúdos referentes ao Movimento Uniforme e Movimento Uniformemente Variado, apresentados no primeiro trimestre do ano.

O experimento consiste no desenvolvimento de um dispositivo que retarda a queda de um bloco de madeira com massa de 50 gramas. A forma e os materiais utilizados na construção do dispositivo de retardo são de livre escolha, desde que atinja, no máximo, 50 gramas de massa. Isso implica dizer que, somadas as massas do bloco de madeira e do dispositivo de retardo, o total não pode ultrapassar 100 gramas.

“Achei esse projeto muito interessante, porque é uma maneira de colocarmos o conteúdo que se aprende em sala de aula em prática. A nossa equipe fez um paraquedas com saco de lixo e barbante, e foi uma tarefa muito mais difícil do que eu imaginava. Em virtude de nos dar uma visão mais ampla da matéria inteira, existe toda uma série de fatores que você precisa pensar para realizar esse projeto”, comentou a aluna Isabela Teixeira, da 1ª série F.

A atividade complementa o conteúdo que vem sendo dado em sala de aula para as primeiras séries e aborda o estudo do movimento, que pode ser acelerado ou uniforme. No caso da atividade, tenta-se simular o processo de aceleração negativa, pois quando o paraquedas abre, ele desacelera a queda do objeto. “Esse trabalho é uma boa oportunidade para aprender na prática o que se vê em sala de aula, porque na sala de aula é difícil imaginar como acontecem as coisas, e assim dá para ver se a gente aplicou do jeito certo o que nos foi ensinado.”, declarou Luca Tamashiro Decker.

O trabalho explora um problema com resposta aberta para a turma trabalhar Movimento Uniforme e Movimento Uniformemente Variado. A título de avaliação, os projetos que alcançarem os quatro maiores tempos de queda receberão 1(um) ponto na 3ª prova do primeiro trimestre. “Eles estão bem motivados para realizar a atividade. O prêmio serve de estímulo, mas percebe-se que eles têm uma motivação extra até por ser um evento lúdico e estarem fora de sala”, comentou Alexandre de Oliveira, professor de Física.