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A Tragédia em Santa Maria como tema de Aulão de Geografia e Química no Colégio Catarinense

            

O primeiro aulão de Geografia para o período vespertino do ano de 2013 com o Prof. Delamare de Oliveira Filho, aconteceu em maio deste ano e teve a contribuição da  Profª Patrícia Kehrwald de Química. Na plateia do Auditório João Paulo II, estavam presentes os alunos do segundo e terceiro ano do Ensino Médio Vespertino.

Segundo o professor Delamare de Oliveira Filho, responsável pela disciplina de Geografia, a ideia da aula se deu a partir do incêndio da boate Kiss: “buscamos explicitar, para os alunos, temáticas muito significativas sobre ciências, políticas públicas e normativas jurídicas em relação à segurança, justamente porque essas discussões amadurecem o olhar do aluno sobre a sua realidade e a dos demais”.

Na Pedagogia Inaciana, os professores têm o papel, também, de instigar os alunos a serem agentes críticos e transformadores, para que possam refletir acerca das situações do cotidiano e atuarem como cidadãos, com princípios éticos em defesa do que é correto.

            

Durante o aulão, um dos assuntos abordado foi sobre a espuma que causou o incêndio na casa noturna. A professora de Química aproveitou o tema para esclarecer sobre: o tipo de material de que a espuma é feita; os motivos pelos quais ela pegou fogo tão rápido; e quais as substâncias produzidas a partir da queima desse produto. “Aproveitei para destacar, ainda, as informações químicas sobre as substâncias tóxicas: fórmulas, nomes e a ação dessas substâncias no organismo humano”, compartilhou Patrícia.

           

Também foram discutidas medidas alternativas que poderiam ter sido utilizadas para evitar que o incêndio tomasse essas proporções.

Para o professor Delamare, a Geografia se encarregou de apresentar todos os fatos do incidente, instigando os alunos para uma grande conversa aberta e esclarecedora, em que foram debatidos erros e insuficiências.

Segundo a aluna Bianca Mayara, do 3º ano I, o aulão foi interessante, pois os alunos conseguiram compreender melhor o que aconteceu no acidente da boate Kiss, através de exemplos relacionados com as matérias de Geografia e Química. “Acima de tudo, fica o sentimento mais importante: o de ajudar o próximo, como cidadão, em busca do melhor”, finalizou a aluna.

No encontro, também foi mencionado sobre os meios de os alunos se protegerem de situações semelhantes e de exigirem o cumprimento de normas de segurança em ambientes fechados.

 

2018-02-23T22:33:43-03:00junho 18th, 2013|

1ª Exposição do Projeto TALENTOS: Excertos Oceânicos

O aluno Eduardo Henrique Martins, da 3ª série do Ensino Médio, inaugurou, na noite do dia 12 de junho, a primeira exposição do Projeto Talentos, capitaneado pelos professores de Arte do CC.

O orientador pedagógico, professor Elton Frias Zanoni, explica que, a cada quinzena, um aluno talentoso exporá suas criações. Elas poderão ser orientadas para quaisquer linguagens artísticas, e serão socializadas com os demais integrantes da Comunidade Educativa.

Assim, no decorrer dos próximos quinze dias, todos poderão conferir de perto as fotografias de Eduardo Henrique no espaço da Biblioteca Central. O aluno, desde pequeno, demonstra inclinação para as artes e seu talento se expressa através da produção de tirinhas, charges, pinturas, fotografias e críticas de cinema.

            

No que tange à exposição, as fotos expostas retratam uma viagem a Florença e Veneza, realizada com a família, no ano de 2011, e impressionam pela sensibilidade e pelas técnicas fotográficas.

      

Segundo o Diretor-geral, Padre Mário Sündermann, que acolheu os presentes no lançamento da exposição, os alunos dos colégios jesuítas têm dons e talentos que devem se destacar a serviço de toda a Comunidade, além de contribuir para a formação integral e para aprendizagens cada vez mais significativas. De acordo com o Diretor, a fotografia possibilita que o mundo se descortine aos olhos de quem a vê.

           
A produção das fotos esteve sob inteira responsabilidade de Eduardo. Ele, inclusive, mantém a atividade através da venda de boa parte de suas obras. Através de seu trabalho, o estudante alimenta um blog onde publica regularmente suas produções e opiniões. (http://eduardohartes.com/)

Finalmente, vale destacar que o público presente na exposição adorou o projeto e espera com ansiedade o próximo evento. Desta vez, a contemplada será uma aluna do 8º ano que se dedica ao desenho de moda.

           

Júlia da Silveira, da 1ª série K do Ensino Médio, acredita que a exposição proporciona um olhar sobre fatos e lugares de uma maneira que o observador não conhecia, da qual passa a se apropriar. Sua colega de turma, Nicolle Barcelos, elogia a técnica do artista e a capacidade de retratar, de forma harmônica, as cores, o mar e a paisagem desses lugares.

A professora de Artes, Terezinha de Fátima Lehmkuhl, desafia o aluno Eduardo Henrique, desde a 1ª série do EM, a realizar a mostra. Segundo ela, Eduardo é um rapaz maduro, competente e focado em tudo o que faz, além de apresentar talento e criatividade.

Durante o evento, Eduardo aproveitou para dar dicas aos colegas. Desde pequeno, dedicou-se ao desenho, a aulas em oficinas de Artes e à produção multimídia. Ele sugere que, aos interessados por fotografia, o importante é sair às ruas e experimentar, fotografando tudo o que achar interessante. Ele fará vestibular para Cinema, uma de suas grandes paixões. Além disso, espera que essa iniciativa possa revelar talentos à comunidade e possibilite o incentivo à produção e à expressão artística no Colégio.

                    

2018-02-23T22:33:44-03:00junho 17th, 2013|

Alunos do Infantil I passeiam no Sítio de Dona Ondina

                              

Na última quinta-feira (13/06), os alunos do Infantil I passaram um dia diferente: a proposta pedagógica foi uma Saída de Campo para o Sítio de Dona Ondina, localizado no município de Biguaçu.

              

O lugar tem como atrativo principal a natureza. “As aulas-passeio são um expediente bastante utilizado pelo Colégio Catarinense, e constituem um momento bastante rico para as crianças, além de proporcionarem alegria em passear com os colegas. Momentos assim são uma oportunidade para compartilhar descobertas, viver novas experiências e travar aventuras incríveis em um espaço diferente daqueles com os quais as crianças, em geral, estão acostumadas”, revela a professora do Infantil I B, Daíse Ondina de Campos.

                 

Nesse contexto, tomando como base a Pedagogia Inaciana, do ponto de vista do desenvolvimento infantil, são essas situações sociais que promovem a produção de outros sentidos, evocando novas aprendizagens e, consequentemente, promovendo o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, afetivos e sociais, ou seja, da personalidade humana.

        

Ao final do dia, percebeu-se que o passeio ao Sítio de Dona Ondina foi uma maravilhosa expedição de descobertas para referendar as pesquisas, brincadeiras, histórias, músicas e aprendizagens que são vivenciadas em sala de aula, ao longo do trimestre, com o projeto “Bichos do Jardim”. “Acreditamos que, proporcionando essas vivências às crianças, estamos promovendo conhecimento, respeito e afeto pelos animais, valores que esperamos que se estendam às outras dimensões de suas vidas.”, compartilhou a professora Daíse.

        

2018-02-23T22:33:45-03:00junho 14th, 2013|

Olimpíada de Matemática

     Os alunos do Colégio Catarinense, contam desde o mês de abril, com os treinamentos para a XXXV Olimpíada Brasileira de Matemática e para a XVI Olimpíada Regional de Matemática, projeto que completa, em 2013, 16 anos no Colégio Catarinense.
A Olimpíada Brasileira de Matemática é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do                     Ministério de Educação (MEC), por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).
A competição envolve a participação de professores e alunos das redes pública e particular de todo o país. Ela é destinada aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, alunos do Ensino Médio e estudantes universitários de graduação. O objetivo é descobrir talentos para a pesquisa em matemática e ciências afins, além de estimular o pensamento criativo dos jovens participantes.
Em 2012, mais de 200 mil alunos participaram das olimpíadas. Neste ano, as provas da 1ª e 2ª fase serão realizadas nas dependências do CC, nos dias 15 de junho e 21 de setembro.           A terceira e última fase serão nos dias 19 e 20 de outubro, na UFSC, e a divulgação dos resultados acontece durante o mês de dezembro.
Como parte da premiação, serão entregues medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. Os medalhistas ainda serão convidados a participar da 17ª      Semana Olímpica, evento a ser realizado em janeiro de 2014. Além das medalhas e prêmios, os estudantes terão a oportunidade de participar do processo de seleção para formar as equipes que representarão o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de matemática.
A cada ano, o Colégio marca sua presença com os alunos sendo homenageados nas premiações na UFSC. Os treinamentos para a olimpíada deste ano estão sob a responsabilidade do professor Alexsandro Schneider.

       Em caso de dúvidas sobre as provas e treinamentos, falar com Alexsandro, no e-mail: schneider@colegiocatarinense.g12.br.

2018-02-23T22:33:46-03:00junho 13th, 2013|

A cultura da solidariedade

            

Os Colégios da Companhia de Jesus devem ter claro sua identidade e sua missão no campo educativo, proporcionando uma formação integral e integradora, fundamentada nos valores humanos e cristãos. Esta mesma educação deve ser capaz de despertar a fé que promove a justiça, construindo no espaço da escola e fora dos seus muros a cultura da solidariedade, ajudando assim os alunos a serem conscientes, compassivos e comprometidos com os demais. A Unidade II do Colégio Catarinense tem procurado em suas atividades educativas destacar o papel do estudante na construção de um mundo novo, resgatando a capacidade de pensar globalmente e agir localmente, interferindo positivamente na realidade em que vive.

Partindo desses pressupostos, os estudantes da 3ª Série do Ensino Médio assumiram um compromisso concreto com os mais necessitados de nossa sociedade. Para a inscrição do simulado do ENEM, cada aluno contribuiu com a doação de dois litros de leite, e para a inscrição do simulado da UFSC (que ainda não encerrou) estão doando cinco quilos de arroz.

             

Na tarde do dia 29/05, os professores Anésio e Sinésio levaram para o Educandário Santa Catarina parte do que foi arrecadado pelos alunos. A instituição visitada atende em torno de 500 crianças por dia, muitas em regime integral.

A Coordenação da Unidade II agradece o empenho e a solidariedade de todos! E conta com a participação e o coração aberto para novas campanhas.

 “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”

Madre Teresa de Calcutá

2018-02-23T22:33:46-03:00junho 13th, 2013|

Papa Francisco fala para alunos e ex-alunos das escolas jesuítas da Itália e da Albânia

             

O Papa Francisco recebeu, no último dia 7 de junho, mais de 9 mil pessoas no Vaticano. Entre os fiéis, estavam alunos e ex-alunos de escolas jesuítas, suas respectivas famílias e diversos professores da Itália e da Albânia.

Nesse encontro, inúmeras perguntas foram feitas ao novo Papa, até o momento em que uma menina, no meio da multidão, perguntou ao ex-arcebispo de Buenos Aires se ele desejara ser Pontífice. A resposta do Papa à pergunta da menina foi categórica: “não”. Nas palavras de Sua Santidade, “Deus não teria abençoado alguém que tivesse vontade de ser papa. Eu não queria ser papa.”

Durante o encontro, Francisco pediu aos jovens para serem “pessoas livres”, que não tivessem medo de ir “contra a corrente”. Nesse sentido, de acordo com o Papa, a liberdade significa saber “refletir aquilo que fazemos, saber distinguir o que é bem daquilo que é mal, reconhecer os comportamentos que fazem crescer, enfim: sempre escolher o bem, pois nós somos livres para o bem”.

Em um momento muito oportuno, o Sumo Pontífice aproveitou para dizer aos alunos das escolas jesuítas que eles são preparados no colégio para que se abram para o mundo à sua volta, especialmente para os mais pobres e necessitados, justamente para melhorar o mundo em que vivem. “Sejamos magnânimos! E essa virtude significa ter um coração grande, ter grandeza de espírito, isto é, ter grandes ideais, ter vontade de realizar grandes coisas para responder àquilo que Deus nos demanda”, discursou o Papa, que declarou, ainda, que a escola não amplia somente a dimensão intelectual das pessoas, mas, também, os aspectos concernentes à condição humana.

Quando questionado sobre a dificuldade em aceitar residir no apartamento pontifical, o Papa Francisco respondeu sorrindo: “Para mim, é um problema de personalidade, preciso viver rodeado de pessoas, não posso viver sozinho”.

Finalmente, em relação ao difícil momento pelo qual passa a Itália, Sua Santidade afirmou que o mundo todo está em crise, e que a crise é de valor: do valor dos seres humanos. Nas palavras dele, “A crise atual é a crise da pessoa, que já não conta. Só o dinheiro conta.”

 

Confira, abaixo, o discurso na íntegra do pontífice:

“Queridos jovens!

Estou contente de recebê-los com as suas famílias, os educadores e os amigos da grande família das Escolas dos Jesuítas italianos e da Albânia. A todos vocês dou a minha afetuosa saudação: bem-vindos! Com todos vocês, sinto-me verdadeiramente “em família”, e é motivo de particular alegria a coincidência deste nosso encontro com a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Gostaria de dizer-lhes, antes de tudo, uma coisa que se refere a Santo Inácio de Loyola, o nosso fundador: No outono de 1537, Santo Inácio foi a Roma com o grupo de seus primeiros companheiros e se perguntou: se nos perguntarem quem somos, o que responderemos? Naquele momento, de forma espontânea, veio a resposta: “Diremos que somos a Companhia de Jesus!” (Fonte: Narrativi Societatis Iesu, vol. 1, pp. 320-322).

Assim, surgiu um nome de desafio, que queria indicar um relacionamento de estreitíssima amizade, de afeto total por Jesus, cujos passos o então grupo de companheiros queria seguir.

Por que contei esse fato para vocês? Porque Santo Inácio e os seus companheiros entenderam que Jesus ensinava a eles como viver bem, como realizar uma existência que tenha um sentido profundo, que dê entusiasmo, alegria e esperança; entenderam que Jesus é um grande mestre de vida e um modelo de vida, e que não somente os ensinava, mas os convidava também a segui-Lo nesse caminho.

Queridos rapazes, se agora eu perguntasse a vocês: “Por que vão à escola?”, o que me responderiam? Provavelmente, haveria muitas respostas, segundo a sensibilidade de cada um. No entanto, penso que se poderia resumir tudo dizendo que a escola é um dos ambientes educativos onde se cresce para aprender a viver, para formarem-se homens e mulheres adultos e maduros, capazes de caminhar, de percorrer o caminho da vida. Como a escola ajuda vocês a crescerem? Ela ajuda vocês não somente para que desenvolvam a inteligência, mas para uma formação integral de todos os componentes da personalidade.

Seguindo isso que nos ensina Santo Inácio, na escola, o elemento principal é aprender a ser magnânimo. A magnanimidade, essa virtude do grande e do pequeno, é o que nos faz olhar sempre o horizonte. O que quer dizer ser magnânimo? Quer dizer ter o coração grande, ter grandeza de alma, quer dizer ter grandes ideais, o desejo de realizar grandes coisas para responder àquilo que Deus nos pede, e propriamente para realizar bem as coisas de cada dia, todas as ações cotidianas, os compromissos, os encontros com as pessoas; alguém magnânimo deve fazer as coisas pequenas de cada dia com um coração grande e aberto a Deus e aos outros.

É importante, então, tratar a formação humana destinada à magnanimidade. A escola não amplia somente a dimensão intelectual de vocês, mas também a humana. Dessa forma, penso que, de modo particular, as escolas dos Jesuítas são atentas a desenvolver as virtudes humanas: a lealdade, o respeito, a fidelidade, o compromisso. Gostaria de me debruçar sobre dois valores fundamentais: a liberdade e o serviço.

Assim sendo, antes de tudo, sejam pessoas livres! O que quero dizer? Talvez se pense que liberdade seja fazer aquilo que se quer; ou aventurar-se em experiências-limite para experimentar a emoção e vencer o tédio, mas isso não é liberdade. Liberdade quer dizer saber refletir sobre aquilo que fazemos, saber distinguir aquilo que é bem daquilo que é mal, perceber aqueles que são os comportamentos que fazem crescer, isto é: escolher sempre o bem. Somos livres para o bem, e por isso não deve haver medo de andar contra a corrente, mesmo que não seja fácil! Ser livre para escolher sempre o bem é desafiador, mas os tornará pessoas que têm a coluna dorsal forte, que sabem enfrentar a vida, pessoas com coragem e paciência.

A segunda palavra é serviço. Nas suas escolas, vocês participam de várias atividades que acostumam vocês a não se fecharem em vocês mesmos ou no pequeno mundo individual, mas a abrirem-se aos outros, especialmente aos mais pobres e necessitados, a trabalharem para melhorar o mundo onde vivemos. Sejam homens e mulheres com os outros e para os outros, aqueles verdadeiros campeões no serviço aos outros.

Dessa forma, para serem magnânimos com liberdade interior e espírito de serviço, é necessária a formação espiritual. Queridos rapazes, queridos jovens, amem sempre mais Jesus Cristo! A vida de vocês é uma resposta ao Seu chamado e vocês serão felizes e construirão bem sua vida, se souberem responder a esse chamado. Sintam a presença do Senhor na vida de vocês. Ele é próximo a todos como companheiro, como amigo, que sabe ajudá-los e compreendê-los, encoraja vocês nos momentos difíceis e nunca os abandona. Na oração, no diálogo com Ele, na leitura da Bíblia, descubram que Ele está realmente perto de vocês e aprendam, também, a ler os sinais de Deus na vida de vocês. Ele nos fala, também, através dos fatos do nosso tempo e da nossa existência de cada dia; resta, a nós, escutá-Lo.

Não quero ser muito longo, mas uma palavra específica gostaria de dirigir também aos educadores: aos Jesuítas, aos professores, aos trabalhadores das escolas e aos pais: Não percam a coragem diante das dificuldades que o desafio educacional apresenta! Educar não é uma profissão, mas uma atitude, um modo de ser; para educar, é necessário sair de si mesmo e estar em meio aos jovens, acompanhá-los nas etapas de seu crescimento e estar ao seu lado. É preciso dar a eles esperança e otimismo para o seu caminho no mundo. Deve-se ensiná-los a ver a beleza e a bondade da criação e do homem, que conserva sempre a marca do Criador, mas, sobretudo, educadores, testemunhem com o próprio modo de viver aquilo que comunicam.

Um educador — Jesuíta, professor, trabalhador, pais — transmite conhecimento, valores com as suas palavras, mas será incisivo sobre os rapazes, se isso for acompanhado pelo seu testemunho, pela sua coerência de vida. Sem coerência, não é possível educar! Todos vocês são educadores, não há como delegar nesse campo. Então, a colaboração em espírito de unidade e de comunidade entre os diversos componentes educativos é essencial e deve ser favorecida e alimentada. O colégio pode e deve ser um catalisador, ser lugar de encontro e de convergência de toda a comunidade educativa com o único objetivo de formar, ajudar as pessoas a crescerem de forma madura e simples, com competência e honestidade, para que saibam amar com fidelidade, viver a vida como resposta à vocação de Deus e, futuramente, para que escolham a profissão como serviço à sociedade.

Aos Jesuítas, então, gostaria de dizer que é importante alimentar o seu compromisso no campo educativo. As escolas são um instrumento precioso para dar suporte ao caminho da Igreja e de toda a sociedade. O campo educativo, então, não se limita à escola convencional. Encorajem-se a procurar novas formas de educação não convencionais, segundo “as necessidades dos lugares, dos tempos e das pessoas”.

Finalmente, saúdo a todos os ex-alunos presentes, aos representantes das escolas italianas da Rede Fé e Alegria, que conheço bem pelo grande trabalho que realiza na América do Sul, especialmente entre as classes mais pobres. Envio, também, uma saudação particular à delegação do Colégio albanês de Scutari, que, depois dos longos anos de repressão, em 1994 retomou a sua atividade, acolhendo e educando rapazes católicos, ortodoxos, muçulmanos e, também, alguns alunos nascidos em contextos familiares agnósticos. Assim, a escola se transforma em um lugar de diálogo e de sereno confronto, para promover atitudes de respeito, escuta, amizade e espírito de colaboração.

Queridos amigos, agradeço a todos por este encontro. Confio vocês à materna intercessão de Maria e os acompanho com a minha bênção: o Senhor está sempre próximo de vocês, levanta-os das quedas e os empurra para que cresçam e façam escolhas sempre mais altas “com grande alma e liberdade”, com magnanimidade. Ad Maiorem Dei Gloriam.”

2018-02-23T22:33:47-03:00junho 12th, 2013|

MISSÕES JESUÍTICAS: Uma contribuição histórica para a prática inaciana

             

Nos dias 30 e 31 de maio, os educadores do Colégio Catarinense conheceram as Missões Jesuíticas de São Miguel no Brasil e de San Ignacio Miní na Argentina.

             

Essas missões jesuíticas são antigos aldeamentos indígenas, organizados por jesuítas, com o objetivo de civilizar e evangelizar os nativos.

As vivências proporcionaram “momentos de contemplação e conhecimento histórico sobre os aldeamentos onde Jesuítas e índios guaranis realizaram os ideais do Cristianismo e deixaram uma importante herança arqueológica desse momento da história da América do Sul. A experiência também fortaleceu o vínculo institucional e possibilitou a compreensão dos aspectos da organização e do cotidiano dos habitantes da missão jesuítica”, compartilhou o professor de História, José Francisco Albino.

Em um primeiro momento, em São Miguel, a visitação levou os educadores a contemplarem o único patrimônio histórico da humanidade na região Sul do Brasil: a Catedral Angelopolitana. Imponente e belo, nas cores da terra, o monumento mostra exuberância na sua terceira construção em estilo neoclássico.

Segundo Clarissa Bianca Sbruzzi, do Departamento Financeiro do CC, dois momentos emocionaram o grupo: a missa celebrada pelo Diretor-geral do Colégio Catarinense, Pe. Mario Sündermann, realizada no mesmo altar da antiga igreja em ruínas, e o maravilhoso show de sons e luzes, que conta toda a história do lugar, levando os educadores do CC por caminhos imaginários. Naquele momento, vozes, sons e luzes os transportaram através do tempo, fazendo-os admirar ainda mais o que, até então, era desconhecido: a Guerra Guaranítica.

                             

No outro dia, sexta-feira, o grupo partiu em direção às Ruínas de San Ignacio Miní e atravessou o Rio Uruguai. Em seguida, os colaboradores do CC aportaram em território argentino e continuaram a missão histórica e espiritual, apreciando o que foi a união das culturas guarani e hispânica.

                          

Desse modo, a Redução de San Ignacio proporciona uma melhor visão estrutural, por seu melhor estado de conservação, dando, assim, uma real dimensão de uma redução jesuítica ao grupo inaciano de Florianópolis.

Ao fim da tarde, Pe. Mário Sündermann realizou a segunda missa da viagem, celebrada também em meio às ruínas centenárias, que serviram de inspiração e de contemplação.

                            

                            

A viagem, pois, focou em uma temática, comum a todos: a obra educadora e missionária da Companhia de Jesus, e a sensação que ficou entre os participantes dessa marcante jornada foi o estreitamento dos laços de amizade e companheirismo, com a identidade e a espiritualidade inaciana, fonte da pedagogia do Colégio.

2018-02-23T22:33:47-03:00junho 11th, 2013|

Café com o Diretor

Iniciativa do Colégio Catarinense visa a aproximar ainda mais os alunos de sua escola.

            

Na última semana, líderes de sala das turmas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio viveram uma experiência diferente: em várias sessões, o diretor-geral do Colégio Catarinense, Pe. Mário Sündermann, SJ, recebeu os alunos para um encontro de ideias. Nesses momentos, alunos e Diretor trocaram impressões, ideias e sugestões.

             

Assim, com o intuito inaugurar um canal de comunicação direta e dinâmica com os alunos, o Café com o Diretor foi criado no ano de 2012. Segundo o diretor geral do Colégio Catarinense, “essas conversas aproximam os alunos da Direção e facilitam as trocas de ideias e sugestões necessárias para um bom desempenho escolar” durante todo o encontro, os quais o diretor inicia agradecendo a todos pela presença e realizando uma apresentação individual dos alunos.

             

Destarte, ao mediar as conversas, o diretor enfatiza que acredita no êxito das apostas de vida dos alunos e em suas futuras escolhas. Segundo ele, o Colégio possibilita a vivência de valores diferenciados através de uma consistente formação humana e acadêmica.

             

Nesse contexto, entre todos os temas apontados para discussão, os alunos fizeram questão de comentar sobre vestibular, olimpíadas, relação com os professores, provas e simulados. Além disso, foram feitas observações, por parte do diretor, sobre o que é ser um líder e qual a importância dos alunos terem responsabilidade ao se tornarem referência para um grupo específico.

             

Finalmente, percebeu-se que os estudantes já demonstram expectativa por outros encontros, que, segundo eles, poderiam acontecer com mais frequência. Para eles, a resposta sobre o quanto acham importantes oportunidades como essas são unânimes: “Muito bom!”. Gabriel Delagnolo, aluno do Terceiro Ano F do Ensino Médio Diurno, ainda conclui que “A mudança, a partir desses encontros, vai além do momento; ela serve para ajudar o colégio a melhorar, cada vez mais, sua relação com os alunos dos próximos anos. A conversa proporciona ao aluno uma liberdade de participação e exige maturidade para representar sua turma tomando a frente da situação”.

              

              

              

              

2018-02-23T22:33:48-03:00junho 10th, 2013|

Seu futuro começa a ser construído agora: A importância da Orientação Profissional no Ensino Fundamental e Médio

            

Quando os jovens ingressam no Ensino Médio, as tendências para a escolha de alguma carreira começam a manifestar-se um pouco mais objetivamente. Quando, enfim, chega o momento de ingressar na universidade, para muitos jovens pode ser o início de um drama. Primeiramente, quanto à escolha do curso, e, depois de feita a escolha, sentir que a opção foi a mais acertada. Caso a primeira escolha não tenha sido satisfatória, a solução é procurar outra opção de curso.

Optar por uma carreira para seguir é uma tarefa não muito fácil para muitos, igualmente para adolescentes de 16 ou 17 anos. Nessa idade, são poucos os jovens que se conhecem o suficiente para tomar uma decisão certeira. Por isso, não raramente, muitos descobrem, já adultos, que gostariam de ter outra profissão.

              

A Orientação Profissional é um processo científico que visa a facilitar a escolha profissional, auxiliando o aluno a escolher uma ocupação e a conscientizar-se sobre os fatores que interferem na escolha. Tem como objetivo maior ajudar o jovem na solução das dificuldades que encontra ao encarar a escolha de sua profissão. A informação profissional oferece dados sobre as universidades, cursos oferecidos, especificidades de cada profissão e mercado de trabalho.

O trabalho de orientação profissional, no Colégio Catarinense, tem como ponto de partida a necessidade, cada vez mais presente, de orientar os educandos na realização de uma escolha profissional consciente e adequada ao seu projeto de vida. Por meio de determinadas estratégias, os alunos serão convidados a fazer experiências em nível prático e teórico, à luz dos valores humanistas e inacianos, procurando, assim, alcançar os objetivos propostos.

             

O projeto de Orientação profissional é desenvolvido com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e se estende até a 3ª série do Ensino Médio. É realizado de forma gradativa, processual e dinâmica, e vai sendo construído na coletividade, integrando as cinco dimensões da Pedagogia Inaciana: CONTEXTO – EXPERIÊNCIA – REFLEXÃO – AÇÃO E AVALIAÇÃO. Com o desenvolvimento deste projeto, queremos que nosso aluno termine o Ensino Médio podendo fazer a escolha de sua profissão de forma consciente e tranquila. O aluno deverá sentir-se seguro de sua opção, sabendo que a escolha de sua profissão deve ser voltada para A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA E FRATERNA e que deve completá-lo como ser humano.

O projeto é desenvolvido pela equipe do SOE (Serviço de Orientação Educacional), sendo que também fazem parte da equipe psicólogos, ex-alunos, pais, profissionais de áreas específicas e o professor de formação humana cristã.

2018-02-23T22:33:49-03:00junho 7th, 2013|

Professor Nelito (Física) participa de uma viagem de estudos ao Canadá

Confira o relato de sua viagem

Entre o dia 20 de abril e o dia 5 de maio de 2013, participamos de uma viagem de estudos intitulada “CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO APOIADA PELAS TECNOLOGIAS – DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO SÉCULO XXI”, na qual pudemos visitar os projetos educacionais que desenvolvem novas tecnologias e novos ambientes colaborativos de aprendizagem no Canadá. Essa viagem foi viabilizada pelo Sistema Ético de Ensino, em parceria com o Colégio Catarinense.

Na primeira parte da viagem, ficamos durante sete dias em Toronto, onde procuramos conhecer a experiência canadense em educação. O Canadá gasta mais com a educação (per capita) do que qualquer outro país do G8. Os resultados dos alunos, em testes padronizados aplicados, comprovaram que os estudantes da rede pública do Ensino Médio canadense estão entre os melhores do mundo. Os diplomas de High School (nível médio) canadenses são reconhecidos no mundo inteiro.

            

Ainda em Toronto, visitamos o IKIT (Institute for Knowledge Innovation and Technology) e tivemos encontros com Carl Bereiter, Marlene Scardamalia e Michael Fullan. Conferimos ambientes virtuais de aprendizagem e ambientes colaborativos desenvolvidos por membros do IKIT funcionando em colégios de aplicação da Universidade de Toronto e em outras escolas da província de Ontário, que usam as novas tecnologias para fins educacionais.

Vivenciamos várias atividades pedagógicas ao visitarmos o University College – The Founding College of the University of Toronto. Nesse colégio, onde estudam crianças do 7º ano até a High School, há salas-ambiente e vários laboratórios. Apesar de usar metodologias relativamente tradicionais, a didática de ensino incorpora as novas mídias em seu cotidiano de maneira criativa, obtendo resultados excelentes, segundo Jim Slotta, que nos recebeu e apresentou o trabalho de seu grupo.

Visitamos, também, o Ministério da Educação da província de Ontário, além de uma simpática escola católica: Mother Thereza. Já em Quebec, onde permanecemos oito dias, o professor Cesar Nunes, que acompanhava a delegação, dividiu conosco suas experiências na implantação de ambientes colaborativos de aprendizagem em algumas escolas vinculadas à prefeitura de São Paulo. Pudemos conhecer e usar o Edmodo, que é um dos ambientes virtuais de aprendizagem usados em parceria com a rede municipal de São Paulo.

Além desses locais, tivemos a oportunidade de visitar o Collége Saint – Charles – Garnier, um lindo colégio jesuíta que consegue aliar a excelência acadêmica com uma formação integral e voltada para as artes. Pudemos notar que a dinâmica de funcionamento do colégio, o prédio e suas instalações guardam uma semelhança com outras instituições jesuítas. Fomos muito bem recebidos pelo reitor do colégio e por Luis René Ayala, que nos acompanhou durante a visita.

Também visitamos o College des Compagnons´Protic, que trabalha com o Ensino Fundamental II e Ensino Médio, em salas organizadas como comunidades de aprendizagem, com um laptop por aluno. Nesse colégio, pudemos ver alunos trabalhando em grupos e sobre projetos desenvolvidos interdisciplinarmente, sendo este um dos colégios mais bem conceituados do Canadá.

             

Na Universidade de Laval, ouvimos uma palestra sobre o Programa Internacional de Construção do Conhecimento com Stephane Allaire, Pier-AnnBoutin e Christian Perreault. Vimos escolas públicas interconectadas, apresentando trabalhos umas para as outras, num ambiente colaborativo de aprendizagem. Tivemos, ainda, um encontro informal com Therese Laferriere, pesquisadora e líder de todas essas iniciativas.

            

Além disso, visitamos vários pontos turísticos em Toronto e Quebec, tais como museus, cataratas, centro histórico, locais onde pudemos conhecer e vivenciar a cultura local.

 Nelito José Kamers

2018-02-23T22:33:49-03:00junho 6th, 2013|
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