Como despertar o interesse e a curiosidade pelas coisas da Ilha e, ao mesmo tempo, estimular a convivência e ampliar as possibilidades de aprendizado? Essa foi a pergunta que motivou as professoras regentes das turmas do 3º ano do Catarinense a desenvolverem o projeto “Florianópolis, uma história a ser contada”, que prevê as saídas de campo para os principais pontos históricos de Florianópolis. Recentemente, os alunos participaram de um roteiro que teve como objetivos estimular a convivência e a aprendizagem, assim como desenvolver o interesse e a curiosidade pela história e cultura da cidade.

O passeio começou com uma visita ao Top Market, localizado no Centro, onde está uma máquina antiga de tecelagem da fábrica de bordados Hoepcke, fundada em 1913 por Carl Hoepcke. Na sequência, os estudantes seguiram em caminhada até os arredores da Cabeceira da Ponte Hercílio Luz. Lá, o guia Edson Luiz de Souza contou para os alunos algumas histórias sobre a Florianópolis de 100 anos atrás, despertando o interesse e a curiosidade de todos os estudantes presentes.

No Parque da Luz, os alunos aprenderam sobre a árvore-símbolo de Florianópolis, o Garapuvu, que pode chegar a 30 metros de altura. A árvore colore os morros da cidade com suas flores amarelas e faz parte da história da população pesqueira da cidade. As crianças conseguiram, inclusive, recolher duas sementes de Garapuvu. Após o Parque da Luz, os estudantes foram até o Forte de Sant’Ana, localizado embaixo da Ponte Hercílio Luz, onde aprenderam que o forte fora construído em 1761, cuja arquitetura e construção da obra nos remetem às épocas das batalhas travadas para proteger a Vila de Nossa Senhora do Desterro. Os canhões que fazem parte do acervo do Forte despertaram admiração nos alunos, que nunca haviam visto um de perto.

Já no Centro Histórico, eles visitaram a Praça XV de Novembro, um dos cartões postais de Florianópolis, e a Figueira, que se encontra no meio da praça há mais de 130 anos. Os alunos deram uma volta ao redor da Figueira e desejaram o que mais gostariam que acontecesse neste ano, já que ela possui a fama de “Árvore dos Desejos”. Os estudantes estiveram, também, no Museu de Florianópolis e na Catedral Metropolitana de Florianópolis, na qual fizeram uma oração de agradecimento pelo dia que estavam vivenciando. Após isso, chegaram ao tradicional Mercado Público, onde tiveram contato com alguns frutos do mar, como lagostas e peixes. Alguns alunos se arriscaram a tocá-los com as próprias mãos.

Os estudantes encerraram o tour em frente a um dos mosaicos criados pelo artista Rodrigo de Haro, posicionados defronte a Praça X, e cantaram o Rancho de Amor a Ilha, composto pelo poeta Zininho, figura célebre da Capital. O passeio das turmas do 3º ano por Florianópolis foi uma verdadeira viagem à cultura da cidade. Cada parada trouxe aprendizado, descobertas e experiências únicas para as crianças.

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O que um laboratório, uma eletiva de Química e a apresentação de receitas gastronômicas têm em comum? Aqui, no Catarinense, muita coisa! Nossos estudantes da disciplina eletiva de Química Aplicada, ministrada pelo professor Henrique de Avila, apresentaram, hoje (11/06), seus projetos finais do primeiro semestre para professores avaliadores.

Receitas de bolo, cookie, macarrão, biscoito, mousse e trufa foram criadas pelos alunos, que aprenderam, com a mão na massa, literalmente, como a química pode ser aplicada na prática, passando por toda a elaboração da receita, quantidades dos produtos, solvência e crocância, sabores e consistência, até o valor nutricional de cada produto. Os alunos aprenderam, ainda, a calcular o valor investido na produção e a buscar margem de lucro, caso fossem comercializar o produto.

A proposta da disciplina, oferecida aos alunos da 1ª série do Novo Ensino Médio, é fazer com que os alunos tenham vivências significativas no laboratório de Química, explica o professor.  “Como professor, percebemos que, às vezes, o ensino de Ciências está desconectado da realidade dos estudantes, por isso, um dos objetivos dessa disciplina é fazer com que eles aprendam ciência por meio de atividades corriqueiras. O objetivo é que seja uma experiência criativa, porque os alunos tiveram que desenvolver um produto, pensar na criação de uma marca, no marketing, aprender a calcular o preço e obter lucro, além de desenvolver as receitas, testar e aprender a importância e a necessidade de pesar os ingredientes”, salienta o professor.

Na disciplina, os alunos estudaram as unidades de medida necessárias para o desenvolvimento do projeto, depois o conhecimento químico foi aplicado para a construção de tabelas nutricionais dos alimentos e para o particionamento das porções a fim de obter os valores diários dos nutrientes de cada uma das receitas. “A tabela nutricional, com base nos ingredientes, foi construída pelos alunos do zero. Nesse processo, foram feitas explicações sobre o significado da tabela, por que ela é definida em porções de 100 gramas, sua importância para uma dieta adequada, a unidade de energia, a bomba calorimétrica e o que significa caloria, por exemplo”, explica Henrique.

A interdisciplinaridade da proposta educativa do Colégio Catarinense é um dos diferenciais das disciplinas eletivas do Novo Ensino Médio. No total, são oferecidas 29 trilhas aos alunos do Novo Ensino Médio. Ficou interessado em conhecer mais sobre a nossa proposta pedagógica inovadora para o Ensino Médio? Agende uma visita e descubra por que o Catarinense é um colégio completo do começo ao fim.

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