Essa era a frase que mais se escutava nos últimos três meses na sala do Infantil I A, e, hoje, chegou o grande dia. Uma manhã para lá de alegre e divertida aconteceu com a visita do Capitão Jack. Para encerrar o trimestre, o projeto “Viajando e Descobrindo as Aventuras dos Piratas” envolveu e criou expectativa nas crianças do Infantil I A. As salas foram especialmente preparadas e, de vez em quando, havia uma novidade ou surpresa que motivavam as crianças a ir em busca de mais pistas para encontrar o pirata. “Esse projeto mobilizou bastante as crianças porque, além de trabalhar a questão da fantasia, mexeu com a curiosidade para saber quando o pirata iria chegar, o que iria acontecer, onde ele poderia estar naquele momento e o que estava fazendo”, disse a orientadora pedagógica Jeanice Schmidt Bulik.

Vamos mostrar o colégio porque ele vive num barco e não sabe como é

Segundo a professora Elizandra Demétrio Coelho, as crianças conseguiram conhecer o modo de vida dos piratas, tomando consciência de que existem culturas diferentes: “alguns já sabiam bastante sobre a vida dos piratas, mas pela televisão ou livros. Com o projeto, puderam vivenciar uma troca maior de informações com os coleguinhas e ainda interagir com um pirata”.
Na chegada do Jack Spera, as crianças tomaram a frente e começaram a apresentar tudo o que fizeram: a montagem da ilha, o tesouro feito com pedras trazidas de casa, e ainda apontaram  o ginásio para mostrar o local onde praticavam esportes”.

Os Piratas
Há seis anos, Wesley de Souza é marinheiro e atua como Jack Spera em uma embarcação temática chamada Pérola Negra.  Professor de Educação Infantil em Capoeira, Derek Almeida, o Bucanero, é parceiro de Jack nas apresentações há dois anos.
Os dois, além de estarem no barco em um trapiche, na praia de Canasvieiras, também fazem participações em aniversários, casamentos e eventos em geral. “A gente viaja o Brasil todo e trabalha com diferentes públicos, mas se apresentar para crianças é sempre melhor e mais fácil porque é tudo mais mágico, além de que elas são muito honestas. Se elas gostam, gostam; se não gostam, elas não gostam”, revela o Pirata do Caribe, que está no ramo de entretenimento há mais de 15 anos.
Contato com o Capitão Jack: (48) 9622-4982 ou capitaojackspera@gmail.com

“Pintando o Sete” é um projeto elaborado pelas professoras do Infantil II, Maria de Fátima, Patrícia Almeida e Patrícia Neves, em que o objetivo é trabalhar a música “Aquarela” de Toquinho.
Elas iniciaram o projeto em setembro, e todas as estrofes estão sendo trabalhadas. Neste mês de novembro, foi trabalhada a estrofe que fala de Pequim. Lá, o meio de transporte mais utilizado é a bicicleta.
Durante a execução do projeto, é tratada a questão da poluição, comparando o que uma bicicleta e um carro produzem. “Falamos de locais onde podemos andar de bicicleta e citamos a cidade de Joinville, devido ao grande uso da bicicleta como meio de transporte e lazer”.
As professoras também citaram o exemplo da França, que tem um programa para bicicletas, no qual todos podem adquirir um cartão especial para usá-las.
Foi dada uma visão geral do uso da bicicleta como transporte no mundo, de forma que as crianças pudessem perceber que, além de divertir, a bicicleta pode é um eficiente meio de transporte.
“Durante o trabalho, elas puderam dar suas opiniões quanto aos espaços de ciclovias oferecidos na cidade, assim como a infraestrutura para que essa modalidade de transporte seja um sucesso”.
As crianças vivenciaram uma linda aquarela, recheada de momentos de descobertas, música, ritmo, tudo para uma aprendizagem significativa e para a adoção de práticas mais cidadãs.

Os alunos do 1º ano embarcaram em uma aventura de muitos mistérios e suspenses. Eles se tornaram detetives capazes de desvendar e resolver qualquer tipo de situação. O projeto, motivado pelas professoras Isamar, Marizete, Suzamar e Cíntia, propôs, de acordo com os princípios da Pedagogia Inaciana, uma formação integral do educando, de forma que ele possa lidar com situações de desafio.
Assim como a Equipe da Força G, as crianças do 1º ano lidaram com questões que envolveram problemas com a água, propondo discussões sobre a importância, os cuidados e a valorização dela.
O principal objetivo é proporcionar um aprendizado no momento da solução de um problema: “é importante que a criança possa resolver com tranquilidade situações futuras que poderão ocorrer nos seus cotidianos”, argumentou a orientadora pedagógica Jeanice Schmidt Bulik.
Outro ponto bastante evidente desse projeto é o desenvolvimento do espírito investigativo e do trabalho em equipe. “Buscamos instigar uma postura de observação e organização de informações, incentivamos o registro de perguntas e soluções, propomos o planejamento de ações investigativas coletivas, e isso aprimora a vivência da partilha dos conhecimentos, assim como as vivências solidárias”, afirmam as professoras que, nitidamente durante a execução do projeto, também viraram detetives.

À procura pelos pais, ele estava com o olhar fixo para a plateia. Em instantes, Enzo iniciaria uma apresentação sobre o Sistema Solar para um público de quase 300 pessoas. Filho de Ronan Koerich e Flávia Paulo Koerich, e irmão da Valentina, o aluno do 1º ano B estava ansioso, com um pouco de vergonha, mas muita coragem e vontade de recitar sua fala ao lado dos amigos. “Eu gostei muito, me diverti”, revelou Enzo.

O tema fazia parte do encerramento dos projetos do 2º trimestre, da Unidade Infantil e Fundamental l do Colégio Catarinense. Além desse, na mesma tarde, também foram apresentados “O Corpo Humano” pelo 1º ano A, “Na Era dos dinossauros” pelo 1º ano B e “Viva a Itália” pelo 1º ano D.
Lágrimas, risadas e inúmeros papais tiravam fotografias durante o show que as crianças deram na última sexta-feira (05).  Flávia, mãe do Enzo, falou da emoção no momento em que viu seu filho produzido, recitar algumas frases sobre o Sistema Solar, e sair dançando logo após. “Foi inexplicável. Esse projeto, que envolve toda a parte de conhecimento do mundo, mesmo sendo pequenos, percebo neles uma grande facilidade para absorver isso. Como pais, ficamos impressionados e cheios de orgulho”, revelou emocionada a mãe.

Mesmo com a atual velocidade das informações na vida das crianças, o pai do Enzo, Ronan, afirma estar bastante seguro com a formação do filho. “Nós planejamos a vinda do Enzo e sempre acreditamos que o nosso papel seria de prepará-lo para o mundo. As crianças hoje tem uma dinâmica diferente, uma capacidade de aprendizado muito grande. A informação está muito em torno deles e isso gera uma certa apreensão. Por outro lado, sabemos que isso faz parte do processo e o que fazemos é orientar e apoiar, para que toda essa tecnologia de informação chegue da forma certa, ou seja, transferindo os valores que sempre pautamos”, afirmou o pai, transbordando de orgulho.

A Orientadora Pedagógica, Jeanice Schmidt Bulik, estava bastante feliz por todo o trabalho desenvolvido pela equipe do Infantil e Fundamental I. “Esse projeto é o fechamento do 2º trimestre. É a concretização de um trabalho onde as crianças participaram na escolha do tema. A coreografia recebeu a atenção das professoras de música, Cláudia Souza Hollebem, e de Educação Física, Rosângela. A professora de informática Márcia apoiou cedendo algumas aulas para o ensaio das crianças e ainda preparou o material de apoio. A professora Tânia, de Artes, foi responsável pela decoração do ambiente e organização de alguns trabalhos. Foi tudo muito intenso, a gente se emocionou inclusive, durante os ensaios. Aquilo era o resultado de todo o trabalho e empenho das professoras, e das crianças. Agora, no final, depois de assistir todo o espetáculo, fica uma sensação de imensa gratidão”, compartilhou Jeanice, Orientadora Pedagógica da Unidade Infantil e Fundamental I.