Provincial do Brasil se reúne com jesuítas e leigos da região de Florianópolis

Nesta quarta-feira (22), o Provincial do Brasil, Padre Carlos Palacio,SJ participou do Encontro Regional da Província do Brasil – Região Florianópolis (SC) no auditório João Paulo II do Colégio Catarinense.  Estiveram presentes jesuítas e colaboradores de diferentes áreas de missão: representantes de serviços, setores e do planejamento estratégico do Colégio Catarinense, Fundação Fé e Alegria, Centro de Espiritualidade Vila Fátima, CVX, Paróquia São Virgílio, Santuário Santa Paulina e Núcleo de Espiritualidade Inaciana para aprofundar o processo de unificação das províncias da Companhia de Jesus no Brasil.

Padre Vicente Zorzo, SJ, provincial da Província Brasil Meridional acolheu a todos e motivou a caminhada. “É importante criar uma rede de corações de jesuítas e colaboradores num mesmo tom e espírito. Não queremos fazer simplesmente o melhor, que é preocupação do mercado, mas fazer diferente e apresentar a sociedade o que os outros não conseguem. É viver este novo mecanismo para fazer o diferente”.

Em seguida, Padre Carlos Palácio,SJ iniciou a apresentação do processo de estruturação da Província do Brasil com destaque para três pontos: 1 – Dimensões vida e missão como aspectos inseparáveis, zelando pela qualidade de vida das pessoas; 2 – mudança do modo fragmentado de ação para uma articulação da missão como corpo apostólico; 3 – leigos como colaboradores na missão.

“Não queremos ficar apenas no aspecto jurídico-administrativo da província, mas precisamos transmitir o coração da proposta, o que desejamos alcançar e refletir qual a reestruturação necessária para tornar isto possível. É tempo de discernirmos juntos pela qualidade da missão como corpo apostólico da Companhia de Jesus.”, destacou Padre Carlos.

Padre Luiz Fernando Klein, SJ, assistente do provincial, apresentou como está a caminhada da Província do Brasil, relembrando a história do processo e os passos a serem dados. Após a reflexão pessoal, leigos e jesuítas partilharam dúvidas e dialogaram sobre a nova estrutura. Na celebração eucarística, o grupo rezou pela caminhada da Província do Brasil e, sem seguida, participou do almoço de confraternização.

 Saiba mais sobre a Província do Brasil: www.jesuitasbrasil.com

2018-02-23T22:35:04-03:00agosto 22nd, 2012|

Colégio Catarinense é amigo do CEDEP

Na tarde desta quarta-feira (15), o Centro de Educação e Evangelização Popular (CEDEP), ligado ao Instituto Padre Vilson Groh, comemorou 25 anos de atividade e transformação de vidas para crianças e jovens de regiões carentes ou em situação de risco na Grande Florianópolis. O Colégio Catarinense participou da solenidade e recebeu o certificado de “Gratidão ao Amigo do CEDEP” por colaborar, acreditar em um mundo melhor e resgatar a beleza da infância das 300 crianças que atualmente integram a instituição.

 

 

Na confraternização que aconteceu na sede do CEDEP, no Monte Cristo, os alunos apresentaram dança folclórica, e Padre Vilson, fundador e incentivador do trabalho, falou dos resultados alcançados nesses 25 anos. “Tornar a esperança uma palavra materializada é consolidar oportunidades e caminhos”, destacou.

No dia 30 de setembro, acontece a 7ª edição da BENEFEST: a festa do bem, que é responsável por 40% dos recursos de manutenção do CEDEP. Diversos funcionários do Colégio Catarinense atuam como voluntários no evento. No dia 28 de agosto, às 19h30min, será feito o lançamento da festa na Sala Vip do CC.

2018-02-23T22:35:07-03:00agosto 16th, 2012|

Solidariedade para aquecer os corações

      O Grupo de Trabalho do Colégio Catarinense “Inacianos pelo Haiti” está organizando a Sopa da Solidariedade. O objetivo do evento é aquecer o inverno e os corações daqueles que irão contribuir com o povo haitiano que, devido ao terremoto de 2010, teve 70% das construções da capital, Porto Príncipe, devastadas.

A coordenadora do GT “Inacianos pelo Haiti”, Valentina de Oliveira Miles acredita que  educação, amor, fé e esperança são ingredientes essenciais para preparar um futuro melhor e um mundo mais justo.

A renda do evento será integralmente revertida para o Haiti e, para a receita ficar completa, o Colégio Catarinense conta com a sua presença.

Sopa da Solidariedade

Data: 24 de agosto

Horário: 20 horas

Local: Casa de Eventos do Colégio Catarinense

Valor: R$ 25,00 por pessoa(bebidas e sobremesas inclusas)]

Vendas: Setor de Comunicação  

Horário das 08h30min às 12h e das 13h às 19h30min.

Contato 3251-1593 

2018-02-23T22:35:11-03:00agosto 8th, 2012|

Comunidade Educativa celebrou Santo Inácio de Loyola

 

A semana foi festiva. Além da novena em honra ao fundador da Companhia de Jesus, a Comunidade Educativa comemorou a festa de Santo Inácio de Loyola na celebração eucarística e almoço de confraternização.

No dia 31 de julho, alunos e educadores foram presenteados com a medalhinha de Santo Inácio e sua oração. No sábado, a movimentação começou cedo, e a oração foi conduzida com música. O diretor-geral, que participava do encontro dos diretores de colégios jesuítas nos Estados Unidos, deixou sua mensagem em vídeo para os participantes. “Santo Inácio nos convida a aderir a um projeto de amor e comprometimento para transformar o mundo. Agradeço a todos pelo primeiro semestre de muito trabalho e convido para que estejam empenhados na caminhada de planejamento estratégico do CC. Cada um, doando um pouco de si aos projetos comuns do colégio, engrandecerá a missão dessa obra”, motivou Padre Mário Sündermann, SJ, diretor-geral.

No primeiro encontro da manhã, foram apresentados a logomarca oficial da Companhia de Jesus no Brasil e o portal na internet. “Depois de termos ouvido as solicitações das casas e obras apostólicas, nós, como Provinciais do Brasil, promulgamos a logomarca oficial da Companhia de Jesus no Brasil. A partir desta data, a Companhia de Jesus no Brasil poderá contar com uma logomarca unificada, de modo a visibilizar sua identidade jesuítica em âmbito nacional e expressar a unidade na missão apostólica”, explicou Pe. Carlos Palácio, SJ – provincial do Brasil, na carta de promulgação lida pelos padres Luiz Chang, SJ, e Clóvis Cavalheiro, SJ.

Encerramento do Projeto Sistêmico

O encontro marcou o encerramento do Projeto Sistêmico promovido desde 2004. O objetivo era promover a caminhada em unidade como obra apostólica da Companhia de Jesus. “Hoje, percebemos que ultrapassamos fronteiras, estamos conectados em rede com outros colégios e obras jesuítas. Encerramos esta etapa de Projeto Sistêmico para caminhar no planejamento estratégico que irá nos apontar as metas de futuro. Uniremos forças em projetos institucionais como o Lixo Zero. Celebramos, hoje, a certeza de que vivemos juntos momentos edificantes e gratificantes”, partilhou Cléia Bernardete Fritzke Abdalla, diretora acadêmica.

Após acompanhar a trajetória dos oito anos de Projeto Sistêmico, relembrando temas, atividades e imagens dos encontros, alguns educadores partilharam a experiência vivida. “Foi um tempo bonito que nos trouxe sonhos para um colégio em seu centenário. De lá, refletindo como corpo unido na pedagogia e espiritualidade inaciana, vimos que um colégio sem pessoas e sem relações humanas não existe”, destacou Sinésio Fernandes, membro da Pastoral e do Serviço de Orientação.

“O projeto nasceu para qualificar as relações de todos os que aqui trabalham. Vivificamos a identidade de nossas relações, resgatando histórias, encontrando amigos e compreendendo sua identidade no colégio”, ressaltou Louisa Carla Schröter, assessora acadêmica.

Confraternização celebrou Santo Inácio

Após o encontro, os educadores participaram da celebração eucarística na Igreja Santa Catarina de Alexandria. Padre Clóvis Cavalheiro, SJ, reitor da igreja e coordenador de pastoral, destacou a experiência dos exercícios espirituais como uma das entregas de Santo Inácio à Igreja. Alguns educadores partilharam suas experiências no projeto Pegadas Inacianas, que aproxima colaboradores da espiritualidade inaciana. Após a celebração, a confraternização aconteceu no pátio interno do Colégio Catarinense.

2018-02-23T22:35:11-03:00agosto 7th, 2012|

Alunos do Catarinense participam de curso de lideranças

 

 

Entre os dias 13 e 30 de junho, João Pedro Flor Fernandes, Helena Carvalho Schmidt e André Augusto Manoel alunos da 2ª série do Colégio Catarinense, participaram do Curso de Formação de Liderança Inaciana em Bogotá, na Colômbia. O evento foi organizado pela Federação Latino-Americana dos Colégios Jesuítas (FLACSI), e foi a primeira participação do Colégio no evento. João Pedro, Helena e André, foram acompanhados pelo professor de Formação Humana, Anésio Schlickmann Kuelkamp.

Aos 16 anos, a experiência internacional marcou a vida dos jovens que se sentem preparados para disseminar o ideal inaciano de tornar o mundo mais humano, justo e fraterno. João e André já participam da Pastoral da Juventude nas suas paróquias, mas Helena nunca havia participado de encontro de jovens fora do Colégio. Para os três, os dias vividos ao lado dos novos amigos latino-americanos transformaram seu olhar social.

Expectativa do Convite

O Colégio Catarinense precisou escolher os jovens que seriam enviados ao encontro internacional, seguindo as orientações da FLACSI. Para os jovens, a surpresa foi imensa. “Já tinha ouvido falar do curso, mas não esperava ser convidado, pela bagagem necessária para um curso deste tipo. Quando chegou o convite fiquei muito surpreso, eufórico. Foi a minha primeira viagem para fora do estado”, partilha André.

Ao saber do curso, João identificou-se com a proposta. “Quando o professor Afonso explicou do curso, eu me senti identificado com as características. Fiquei muito feliz, mas estava preocupado com o andamento das aulas, do conteúdo de estudo. Mas lá, vi que valeu a pena”.

A dimensão espiritual da formação de lideranças deixou Helena preocupada. “Demorei para cair na real. Na verdade, não me sentia preparada e achava até que era a pessoa errada para ir ao curso. Não participava ativamente da vida religiosa. Foi na hora da missão nas periferias da Colômbia que me senti no caminho certo e o verdadeiro sentido de ter sido chamada”.

 

Mesmo continente, realidades diferentes

O curso reuniu jovens latino-americanos, alunos de colégios jesuítas. Mesmo fazendo parte de uma mesma rede de educação e morarem em um mesmo continente, os jovens tiveram boas surpresas ao conhecer uma realidade tão diferente das suas vidas. Lá, o idioma não afastou, mas provocou a criatividade para a comunicação. “Surpreendeu-me ter sido fácil falar com o pessoal. Quando não era o inglês, demos um jeito em espanhol ou na mistura do português”, partilha João.

Como os alunos do Catarinense chegaram uns dias antes do início do curso, eles ficaram hospedados na casa de famílias de outros jovens. João e André ficaram juntos; Helena, em uma residência próxima. “Surpreendeu-me a acolhida de família, e o que nos ajudou foi que o estudante da família falava um pouco de português”, partilha André. Semelhança na família que acolheu Helena. “A família foi super acolhedora, e um dos meninos falava o português com sotaque carioca”, brinca.

“Antes de partir, imaginava que estava indo para um país em que se fala muito do tráfico de drogas, mas lá, vimos que é muito mais. Visitamos diferentes cidades com beleza natural. Em Bogotá, a gente se deparou com um ótimo sistema de transporte coletivo. É uma cidade surpreendente, com imagem muito diferente do que passa na imprensa”, destacou João Pedro. André aproveitou a explicação e destacou a organização da cidade. “O trânsito é estressante, mas o transporte público realmente se destaca, ao lado de um certo planejamento urbano”.

A alimentação, uma das principais características culturais de um povo, foi destacada por Helena. “A comida é muito boa. Eles tem várias refeições no dia e muito bem servidas. Destaco a ‘arepa’, um alimento diário, que é uma espécie de batata. Na Colômbia, comer com eles é sinal de respeito!”.

A organização dos espaços públicos para prática de esporte e lazer também chamou a atenção. “E também me marcou muito a acolhida. O sorriso na rua é troca constante. Na cidade de missão, todos foram muito próximos e acolhedores. O povo colombiano é muito aberto. Pena que, ao chegarmos no Brasil, o sorriso no aeroporto não foi a mesma realidade”.

Mas nem tudo é belo. João Pedro partilhou sobre a pobreza com que se deparou nas cidades de missão. Ele esteve em São Paoblo, e lá a carne era vendida nas esquinas, a céu aberto. “Muita moto e pessoal pilotando sem capacete Na periferia, você se depara com abandono, esgoto a céu aberto. Nas cidades mais afastadas, o que me impactou foi a falta de água potável e a presença dos paramilitares”. “Lá nos deparamos com a realidade de pessoas que foram sequestrados pelas guerrilhas”, completou André.

 

A identidade inaciana na formação dos jovens

O grande diferencial dos alunos da rede jesuíta é participarem de comunidades educativas que partem da mesma raiz: a espiritualidade e a pedagogia inaciana. O modo de proceder, o jeito de ser o ideal a ser alcançado é universal, vivido em todo o mundo nos colégios jesuítas. Os jovens compreenderam esta vivência. “Percebemos a convergência no jeito de ser de cada participante, e isto se deve por estarmos em colégios jesuítas”, destacou Helena. Para João, foi o momento de perceber a unidade. “Vimos que temos a mesma raiz da pedagogia e espiritualidade inaciana”.

“O intercâmbio entre os colégios, de uma maneira informal, foi uma grande experiência para os jovens, indo muito além do programa do curso. Esta experiência deveria ser constante com os países mais próximos.”, destacou o professor Anésio ao refletir sobre o encontro de jovens com a mesma identidade, o jeito inaciano.

O curso trabalhou o autoconhecimento, a liderança juvenil, o conhecimento da realidade latino-americana e o compromisso social. Todas as características inspiradas na espiritualidade inaciana, que promove o encontro pessoal com Deus e a opção pelo Reino no seguimento de Jesus Cristo.

“O curso foi realmente prático. Tudo muito bem pensado, e cada momento nos proporcionava a experiência de refletir o que foi vivido. Tivemos oportunidade de manifestar o que vivemos de diferentes formas na dança, teatro, texto”, destacou João. Helena lembra que tudo tinha um sentido, fundamento: “As atividades nos faziam pensar”. O registro dos sentimentos, orientado por Santo Inácio, nos exercícios espirituais, foi ressaltado por André. “Percebi que sempre escrevíamos, registrávamos nossas experiências”.

 

Experiência do encontro com Deus

Durante o encontro, os jovens viveram experiências de oração inaciana, exame diário de consciência e acompanhamento pessoal. Este foi o passo para ações concretas na formação de lideranças.

Helena encontrou, nos pequenos acontecimentos, a presença de Deus. “Todos os dias, participávamos da oração pela manhã, e esta experiência era partilhada durante o dia. Senti Deus o dia inteiro: quando percebiam minha ausência, nas refeições, quando conseguíamos nos comunicar tão bem, mesmo sendo de diferentes línguas”.

A oração não precisa ser verbalizada ou seguindo fórmulas tradicionais. Esta foi a experiência de João Pedro. “As orações eram reflexivas e dinâmicas, nada era maçante. Era como rezar com um jeito diferente. Na verdade, percebi um outro modo de ser igreja e que a relação com Deus é mais intensa. A fé é mais que o rito e é vivência comunitária. Uma vivência prática da fé, não ficando apenas na teoria”.

Para o jovem André, que participa de grupo de jovens e da liturgia na sua comunidade, foi um revigorar da chama. “Passei a compreender a missa como algo diferente. Na missão, vi o povo esperando ansioso pela Celebração da Eucaristia. Vi que a oração não é algo complicado; é conversar com Deus de forma simples”.

“Eu consegui perceber que Deus é diferente, é próximo. Renovei minha confiança na Igreja. A religião é um apoio, e Deus está cuidando de mim”, partilha Helena.

 

Exame diário de consciência

Para Helena, o exame de consciência é um grande combustível para cultivar o encontro pessoal com Deus. “O conselho é fazer o exame de consciência. A pausa inaciana nos ajuda a avaliar o que fizemos, a viver o encontro de Deus em todas as coisas que realizamos durante o dia”. João complementa: “se fazer a parada do dia, iremos mudar para melhor. A mudança é que nos diferencia para sair da mesmice”.

Pedagogia e Espiritualidade encarnadas na vida

Além das conferências sobre vida comunitária, realidade latino-americana, alternativas de transformação, ecologia e meio ambiente, os participantes foram enviados em missão para comunidades de contexto social humilde, proporcionando o conhecimento da realidade da Colômbia.

“Marcou-me muito o sentimento de ser latino-americano. Somos uma única nação de povos que precisam estar unidos pelo bem comum. Precisamos parar com a idolatria de países considerados potências e perceber que nosso continente precisa de nós; somos uma cultura que precisa ser valorizada”, destacou André. João, por sua vez, fez uma análise da realidade econômica, deixando de lado o sentimento. “Lá foi possível ver como os outros percebem e olham para o Brasil. Ora, na área econômica, somos potência e podemos ser fortes, protagonistas. Faltam-nos apenas lideranças sérias e comprometidas”.

E a mudança começa com estes jovens. Helena aponta o primeiro passo. “Refletimos a história pessoal e que o início da mudança está em nós, para, depois, atingirmos os outros e o mundo. Hoje me sinto aberta para novas relações, quebrei minhas bolhas de contato com o outro e aprendi a socializar com as pessoas para viver a mudança”.

A experiência de missão em comunidades carentes foi um marco para os participantes. “Olhar o mundo com olhar de diferentes realidades para compreender o olhar do pobre. Viver a realidade de quem passa necessidades supera discursos e teorias”, destacou Anésio.

 

A missão começou

Com o retorno para casa, a missão dos jovens começou. Viveram experiências que começam a mudar suas vidas. A proposta é iniciar por pequenos atos e com o engajamento em projetos em andamento na Comunidade Educativa.

“Acendemos a chama de ajudar o próximo e quero me integrar no projeto “Anjo Gabriel”, de apoio às crianças no Educandário. Irei me crismar neste ano e me comprometo a vivenciar a prática de espalhar o bem”, destaca Helena.

Retomar a vida pastoral com afinco é o compromisso de André. “Reacendeu a chama da ‘missionariedade’ e da pastoral. Agora vou desligar o automático e refletir a prática. Quero descobrir mais sobre a espiritualidade inaciana”.

João relembrou que a mudança pessoal é o início da caminhada. “É preciso continuar acreditando que, ao mudar a si mesmo, vamos mudar o meio em que vivemos, exercendo as técnicas de liderança que aprendemos”.

A continuidade do trabalho e da experiência será o combustível para os jovens. “A impressão do retorno dos jovens foi perceber que a vida é melhor do que imaginam e que podem estar engajados nas campanhas vividas pelo Colégio para ajudarem a mudar a sociedade”, aconselhou Anésio.

A receita

Os jovens partilham as características de um líder inaciano que passam a viver: pensar no bem das pessoas antes do bem pessoal; saber falar, entusiasmando as pessoas por uma causa; perceber o ambiente e as necessidades dos que ali estão; o autoconhecimento e estar aberto para outras experiências; deixar-se surpreender com coração aberto, em constante mudança; aprender com as diferenças.

A partilha final

“Acredite em si mesmo e nos seus sonhos. Enquanto tivermos fé, podemos mudar o mundo”, compartilha Helena.

“Não precisa ser o melhor do mundo, mas fazer o melhor para o mundo. Viver e buscar o magis inaciano. O sucesso pelo sucesso não faz sentido, é preciso ter propósito, ter ideal em tudo que fazemos”, aponta André.

“Quando nós mudamos, mudamos as pessoas à nossa volta”, destaca João.

2018-02-23T22:35:13-03:00julho 23rd, 2012|

Comunidade celebra Santo Inácio de Loyola

Neste domingo (22), a Comunidade Educativa do Colégio Catarinense inicia a celebração da novena a Santo Inácio de Loyola. No dia 31 de julho, a Igreja celebra o dia do santo fundador da Companhia de Jesus. A cada dia, serão conduzidas reflexões sobre a vida de Inácio: conversão; devoção a Nossa Senhora; construindo o Reino; a maior Glória de Deus; o que farei por Cristo?; um novo Pentecostes; o evangelho do amor; opção pelos pobres; e a vontade do Pai.

A novena é momento especial para celebrar o seguimento de Jesus Cristo, a exemplo de Santo Inácio que foi um homem determinado, arrojado e livre para amar e servir. Os encontros acontecem na Igreja Santa Catarina de Alexandria, de 22 a 31/7, às 18h30min, no sábado (28), às 14h e 18h30min e no domingo (29), às 08h e 18h30min.

 Vida de Santo Inácio de Loyola

 Infância e Adolescência: Inácio teve dez irmãos, e seus pais eram Beltrão Ibáñes e Maria Sánchez de Licona. Pertencente à nobreza, em seus primeiros anos de vida não demonstrava bem o que deveria ser futuramente. Pouco sabemos de sua vida durante sua infância ou adolescência. Mas, com certeza, teve sua vida de trabalho como qualquer outro jovem. Em Arévalo aprendeu a escrever, recebeu instrução militar e, sobretudo, captou o espírito de luta, de lealdade de cortesia que os “grandes” da Espanha então viviam.

Vida Adulta: Homem teimoso, com desejos fortes e persistentes, sempre lutava e buscava realizar sua vontade, seus sonhos. Buscava e sonhava com mulheres ricas. Almejava sempre o difícil. Quando ele se converteu, continuou a buscar coisas grandes, ou seja, ele colocou o seu desejo à vontade do Reino de Deus. Ele não mudou a sua personalidade, apenas inverteu o objeto de desejo, que agora era o Reino, entregar a vida a Jesus e transformar o mundo com seu testemunho.

Conversão: Inácio teve o seu momento de queda, mas aquela batalha em Pamplona não foi por acaso: Deus usou daquele acontecimento para mostrar a Inácio que a vida não se resumia a batalhas externas, também há batalhas internas, espirituais, e assim ele percebeu o que havia de mais importante.

Homem Santo – Místico: Depois de tudo que passou, enfrentou, experimentou, Inácio tornou-se um místico, um santo, não por mágica, mas sim por mérito de Deus e graça, por dom puramente. Tudo isso ele foi construindo através de muito discernimento, ou seja, escutou a voz de Deus, percebeu as moções de Deus para si, não teve medo de estar predisposto e disposto a receber e acolher a vontade de Deus. Em tudo que ele fazia colocava um esforço especial, pois sabia que era para a maior glória de Deus.

Fonte: http://jesuitasbrasil.blogspot.com.br/

ORAÇÃO DE SANTO INÁCIO

Tomai, Senhor, e recebei
Toda a minha liberdade
E a minha memória também;
O meu entendimento
E toda a minha vontade,
Tudo o que tenho e possuo,
Vós me destes com amor.

Todos os dons que me destes,
Com gratidão vos devolvo,
Disponde deles, Senhor,
Segundo a vossa vontade.
Dai-me somente o vosso amor,
Vossa graça. Isto me basta,
Nada mais quero pedir.

2018-02-23T22:35:14-03:00julho 20th, 2012|

Formação Humana: um grupo chamado Anjo Gabriel

A Pastoral do Colégio Catarinense e a Igreja Santa Catarina de Alexandria, em parceria com a Coordenação do Ensino Médio Diurno, vêm assumindo o compromisso de “Educar pra toda a Vida!”.

Muitas são as iniciativas desenvolvidas que visam à formação de alunos mais conscientes, sensíveis e fraternos para o engajamento em projetos formativos, dentro e fora do Colégio Catarinense. A intenção é buscar, por meio das vivências, uma educação integral e o exercício consciente do voluntariado e do amor ao próximo. 

Durante os Encontros de Formação neste início de 2012, professores e alunos foram sensibilizados com a luta pela vida, vontade e determinação do aluno Gabriel contra o câncer.

Muitos gestos bonitos de solidariedade foram realizados por parte dos alunos, em favor do referido aluno e de sua família e, com o seu falecimento, muitos jovens que acompanharam seu movimento em favor da vida e do amor aos que mais precisam tiveram a ideia de formar um grupo de pessoas voluntárias, que, a cada quinze dias, sempre na sexta-feira à tarde, desenvolveriam uma ação solidária em instituições filantrópicas da Grande Florianópolis.

A partir de uma sugestão da mãe de Gabriel, a senhora Eliodete Costa, o grupo passou a se chamar “Grupo Solidário Anjo Gabriel”. “O melhor jeito de encontrar a paz interior é fazer o bem. O Grupo Anjo Gabriel me proporciona doar um pouco de todas as coisas maravilhosas que eu recebo para as pessoas que mais precisam. Isso faz de mim uma pessoa completa e melhor. Sou muito grata por esta oportunidade que nasceu do desejo de fazer o bem!”, compartilha a aluna da 1ª Série A, Betina Zunkowski.

Além da participação da Dete, mãe do Gabriel e de outras pessoas da comunidade, o grupo tem a coordenação do professor Sinésio e o engajamento de 35 alunos do Ensino Médio Diurno (1ª e 2ª Série).

A primeira tarde solidária foi realizada no dia 15/06, na Casa das Irmãs Idosas da Divina Providência, no Bairro Trindade. Foram momentos marcantes na convivência com aquelas senhoras que dedicaram suas vidas a cuidar dos outros, seja na educação (em escolas) ou na saúde (em hospitais), bem como em comunidades carentes e paróquias.

“Através da música, tentamos levar um pouco de alegria e conforto e escutar as belas histórias de vida daquelas mulheres foi um aprendizado para todo o grupo”, revelou o professor Sinésio.

 No encontro seguinte, o Grupo Anjo Gabriel realizou a sua segunda tarde solidária na Orionópolis Catarinense, que fica em São José.  A Orionópolis acolhe pessoas que a sociedade abandonou e excluiu: pobres, deficientes, idosos, moradores de rua. Os voluntários foram recebidos com uma acolhida do Pe. Maneca e dos funcionários da casa. Em seguida, passearam pelos lares e perceberam nos rostos a alegria e a esperança de quem encontrou uma família.

O grupo passou por momentos divertidos ao lado de Dona Graça, Sônia, Sheila, Juca e de todas aquelas pessoas carinhosas e especiais.

“Ao nos depararmos com a linda história de vida de nosso amigo Gabriel, nós nos inspiramos a seguir ajudando pessoas ao redor da cidade a encher seus corações de amor e esperança. O Colégio Catarinense nos deu todo apoio para seguir nessa caminhada, que não forma só ótimos alunos, mas também ótimas pessoas!”, revelou Felipe Faria, aluno da 1ª Série A.

Em agosto, o Grupo Anjo Gabriel continua sua missão e deixa para todos uma frase dita pelo fundador da Congregação dos Padres Orionitas, que cuida da Orionópolis, Santo Luís Orione: “Nada é pequeno quando o coração de quem partilha é amor!”

2018-02-23T22:35:14-03:00julho 17th, 2012|

Olimpíada Sustentável: alunos participam do “Desafio Lixo Zero”


A semana olímpica é um momento especial e de grande participação de alunos, pais e comunidade como um todo. É geradora de muita alegria, diversão, competição, emoção, amizades, enfim, momentos inesquecíveis.  Mas ela também gera um pequeno inconveniente que chamamos de resíduos. Por isso, durante as “Olimpíadas CC”, as equipes foram convocadas para um desafio diferente: dar o destino correto aos resíduos.

A proposta é fazer, do dia 9 ao dia 12, uma grande manifestação, paralela aos jogos e sem interferência na programação, na qual será parabenizada a turma que mais colaborar com a coleta desses resíduos. Serão focados 3 itens que são acumulados nos ambientes do colégio:

• Latas de alumínio;
• Recipientes plásticos;
• Embalagens multicamadas: pacotes de salgadinhos, tetra pak, embalagens de biscoito, etc.

O Desafio: A turma que mais coletar esses 3 materiais, do dia 9 ao dia 12 das olimpíadas, e entregar no posto de coleta, localizado no Residuário Central, ao lado do Laboratório de Biologia, das 16h às 17h30min, receberá, por ocasião do encerramento das olimpíadas, no Ginásio Ivo Silveira, o Troféu Consciência Lixo Zero. Terá também, na entrada de sua sala, afixada uma placa-destaque ”Consciência Lixo Zero”.

“Esse desafio tem por princípios motivar os alunos a respeito da importância de usar corretamente os residuários, distribuídos por todo o espaço escolar, e aplicar as orientações que estimulam a sustentabilidade de um mundo que corre riscos. Acreditamos cada vez mais que educação e consciência são as molas propulsoras para curar esse mundo ferido”, incentiva a diretora acadêmica,Cléia B. Fritzke Abdalla.

Para ver mais notícias sobre as Olimpíadas 2012 do Colégio Catarinense clique aqui

2018-02-23T22:35:18-03:00julho 9th, 2012|
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