Dia de Integração e Ação Social

            

O “Dia de Integração e Ação Social” é uma festa de confraternização caracterizada pelo testemunho de voluntariado, alegria e solidariedade. “É o momento de perceber que: fazer o bem nos faz bem” – afirmou Pe. Mário Sündermann, Diretor-geral do CC – “é um dia que mostra que é possível aproximar a excelência acadêmica do convívio humano, em que todos conciliam o desejo por um mundo mais justo e fraterno, respeitando aquilo que é de todos, é universal e público. Como educadores jesuítas, acreditamos ser um momento fundamental para proporcionarmos, a nossos alunos, um espaço de construção diferente, aquele em que se aprende a ser gente, ser cidadão, comprometer-se com quem menos tem.”

A preparação para o grande dia começou há alguns meses. A Equipe de Coordenação, representada pelos professores Jane, Marquinhos e Rodrigo, respaldados pelos serviços de apoio ao ensino e por todos os colaboradores da Unidade, dedicou-se a animar os alunos e a receber as doações – que foram muitas.

Para os alunos do Ensino Médio do Colégio Catarinense, ficou a responsabilidade dos ensaios, da escolha da música para a prova da quadrilha, coreografias e a arrecadação de roupas e alimentos. Segundo o Coordenador Adjunto da Unidade II do CC, Rodrigo Passos, todos comemoraram a conquista do objetivo principal do evento, que era integrar e fazer uma ação social. “Foram aproximadamente 12 toneladas de alimentos e 15 mil peças de roupa arrecadados, que beneficiarão inúmeras famílias. A novidade neste ano foi a participação do Ensino Médio Vespertino. “Essa participação foi um sucesso total, mostrando o quanto eles se empenharam para ajudar o próximo”, ressaltou o coordenador.

O professor de Inglês, Renato, voluntário na barraca das bebidas, explicou que esse é uma excelente oportunidade para todos se conhecerem melhor, além de os alunos aprenderem a se mobilizar por causas sociais.

      

Uma das atrações que chamou a atenção da maioria dos presentes foi o show das bandas. “Eu percebo que existe uma grande quantidade de pessoas com dons musicais no CC. Precisamos investir nesses talentos”, considerou o Diretor-geral do Colégio.

Marcelo Satiro, proprietário do Restaurante “Estrela do Oriente” e parceiro do há seis anos nos eventos do Colégio Catarinense, disse que esta é a 4ª vez que participa do evento. “A gente fica feliz em poder colaborar com o Colégio nas atividades. Gosto muito de todas as turmas, e, neste ano, todas estão de parabéns”.

Todas as atividades desenvolvidas no “Dia de Integração e Ação Social” potencializam cada um dos alunos, seja no esporte, dançando a quadrilha, fazendo um gesto solidário, ou mesmo organizando o evento. Trata-se de diferentes espaços para cada um de nós sermos em favor dos demais. E isso faz parte do jeito de educar inaciano. “É uma alegria muito grande, porque a gente vê a juventude se manifestando, confraternizando”, complementou a Diretora Acadêmica, professora Cléia Bernardete Fritzke Abdalla.

           

Fã assumida do “Dia de Integração e Ação Social”, Rita Koerich Nienkoetter, com mais de 25 anos no CC, manifestou-se: “Fiz parte de todas as integrações e acho esse um dia especial, tanto para nós, quanto para os alunos, pais e professores. Faço votos de que esse evento se repita por muitos anos mais”.

Houve jogos, dança de quadrilha e muitas guloseimas. A aluna do terceirão, Camila Rodrigues, revelou que foi difícil cantar a música “Velha Infância”, dos Tribalistas. “Na hora da música, eu chorei. Foi muito triste, mas, ao mesmo tempo, muito legal. Eu não queria sair do Colégio neste ano”.

             

Esse sentimento é comum para a maioria dos alunos que está cursando o último ano no CC. “Acreditamos que o aluno que passa pelo Colégio Catarinense, ou por outro colégio da Companhia de Jesus, não adquire apenas conhecimentos, mas, durante essa parte da sua vida, adquire também experiência e um modo de ler a realidade e a própria existência no mundo. O objetivo é preparar o aluno para, quando sair do Colégio, estar apto para criar relações sadias, viver a fraternidade, fazer o bem e ser solidário, inclusive com pessoas que têm costumes e línguas diferentes”, disse Pe. Mário.

O dia terminou com a divulgação da turma campeã, o 3ºB. A turma fez mais de 70 mil pontos em doações. Todas as arrecadações serão direcionadas a instituições sociais (algumas delas são espaços de trabalho voluntário prestado por alunos do Colégio Catarinense).

            

2018-02-23T22:33:39-03:00junho 26th, 2013|

III FESTA DE SÃO LUIZ GONZAGA E II FÓRUM DE JOVENS INACIANOS NO CC em “Ajudar a fazer um mundo melhor”

III FESTA DE SÃO LUIZ GONZAGA E II FÓRUM DE JOVENS INACIANOS NO CC em “Ajudar a fazer um mundo melhor”             

                       

Estimular o protagonismo da juventude e desenvolver uma fé que promova a justiça social e a vida foram alguns dos objetivos que levaram alunos e ex-alunos do Colégio Catarinense a se reunirem com a equipe da Pastoral da Igreja Santa Catarina de Alexandria para celebrar a III Festa de São Luiz Gonzaga e o II Fórum de Jovens Inacianos.

                            

O encontro, que aconteceu na última sexta-feira (21), além de animar a comunidade educativa do Colégio com a apresentação de uma banda formada por alunos, também teve como momento marcante o encontro no Auditório João Paulo II. Nesse momento, alunos e ex-alunos se reuniram para compartilhar e conhecer as várias experiências realizadas por jovens voluntários dentro e fora do CC.

              

Temas como o “Encontro de Jovens Inacianos na Colômbia”, “Grupo de Voluntariado Anjo Gabriel”, “Jornada Mundial da Juventude”, “Movimento Fé e Alegria”, “Projeto Cantando o Natal”, “Inacianos pelo HAITI”, “Casa da Juventude Pinheiral”, “Grêmio Estudantil Teotônio Vilella”, “Dia de Integração e Ação Social” e inúmeros trabalhos voluntários desenvolvidos por alunos durante o ano letivo, bem como outras iniciativas formativas, pedagógicas, culturais e humanitárias foram tratados no encontro.

               

Segundo Afonso Silva, coordenador das Atividades Complementares do CC, a troca de experiências e a composição dos relatos enalteceram as várias iniciativas, os projetos e os trabalhos desenvolvidos pela Pastoral e pelas Unidades de Ensino. “O Fórum, a cada ano, tem fortalecido as experiências pastorais do nosso Colégio, e atende ao apelo da Igreja e do Papa Francisco por uma Igreja que se aproxime dos jovens e os envie em missão”, disse.

               

Sinésio Fernandes, um dos colaboradores da Pastoral, falou que o momento é de partilha, e que o Fórum percebe que os jovens têm vontade de construir um país permeado pela decência e um mundo diferente do que enxergam hoje. Em virtude disso, o Fórum dá a esses jovens as provisões necessárias para que realizem esse desejo; “o jovem, aqui, é motivado a articular iniciativas solidárias e a participar das ações que já existem no Colégio, como, por exemplo, a “Semana Santa Jovem”, que reuniu mais de duzentos jovens para celebrar a Páscoa em instituições carentes”, compartilhou.

                

Nos depoimentos, fornecidos por vídeo ou presencialmente, vários alunos puderam manifestar sua opinião sobre as práticas voluntárias desempenhadas no Colégio e na comunidade.

Nesse contexto, o aluno Pedro revelou que participar da Via Sacra na Orionópolis foi uma de suas experiências mais ricas, e Maicon disse que seu lado humano foi alimentado com essas ações.

Além deles, André, João Pedro e Helena, todos da 3ª série B, participaram do Encontro de Jovens Inacianos na Colômbia. Eles encantaram a plateia com seus relatos pessoais enriquecidos com muitas fotos. Os jovens revelaram que modificaram sua visão em relação à América Latina. João Pedro disse que conhecer Bogotá mudou seu olhar em relação à natureza e às relações humanas; “posso parecer repetitivo, mas quando a gente muda, tudo muda a nossa volta”, relatou o jovem. Helena revelou que descobriu muito mais sobre si mesma. Nas palavras dela, “foi quando saí que pude olhar a imagem inteira”. Já André diz que a experiência o fez perceber a necessidade de que todos devem ser melhores para o mundo e para si mesmos; “Foi lá que vi que precisava ajudar gente que está do meu lado aqui no Brasil”, completou.

               

Para a Diretora Acadêmica, Cléia Bernardete Fritzke Abdalla, essas iniciativas fazem parte da Pedagogia Inaciana, que busca preparar o jovem para ser inovador, criativo e solidário. “Foi muito importante a vivência deles, a qual nos ajudou, inclusive, a divulgar mais ainda o Projeto, que agora não encontra mais resistência dos pais. A partir de então, passou a haver um maior interesse por essa experiência. Parabenizo essa turma e desejo que isso fique para a vida de cada um deles”.

Pertinente a isso, dois ex-alunos do CC, Roberta e Eduardo, falaram sobre suas participações como voluntários no Pinheiral. “Ser dirigente no Pinheiral me faz pensar sobre a influência que exerço nas pessoas, que deve ser a melhor possível. Busco trabalhar com eles os verdadeiros valores e princípios, tudo o que aprendi lá antes”, compartilhou Eduardo. Além dele, Roberta socializou suas reflexões, ao afirmar que “eu levo essa experiência para minha vida pessoal e profissional. Estar sem tecnologia, em um ambiente onde não conheço as pessoas, ensina-me a compartilhar e a conhecer muito mais sobre mim mesma”.

Duas alunas do 8º ano relataram sobre as visitas à Escola Nossa Senhora da Conceição, em São José. “Quando a gente brinca ou ajuda aquelas crianças a fazerem suas tarefas, acontece uma troca; mesmo tendo vidas diferentes, elas acabam mudando a gente de alguma forma e para melhor”.

Paulo Roberto, coordenador do “Fé e Alegria” em Palhoça, agradeceu a oportunidade que teve de compartilhar o trabalho desenvolvido com crianças e jovens de seis a dezoito anos do bairro Aririú. “Agradeço todo o apoio que o Colégio Catarinense nos dá e também todos os momentos em que tivemos a oportunidade de falar sobre o Fé e Alegria”.

A ex-aluna Rafaela, proprietária da Academia Twitt, localizada no Colégio Catarinense, testemunhou seu sentimento de gratidão por toda a sua formação acadêmica junto à instituição jesuíta. “Eu tenho muito orgulho de ter feito e continuar fazendo parte do Colégio Catarinense. Eu tinha catorze anos quando vivenciei meu primeiro trabalho voluntário e fico extremamente feliz que todas aquelas ações continuam. Algumas se resignificaram, mas continuam dando a oportunidade para crianças e jovens se formarem como cidadãos plenos”.

O encerramento do II Fórum da Juventude do CC se deu com a palavra do Diretor-geral do Colégio Catarinense, Padre Mário Sündermann, SJ: “Não posso transformar o mundo se eu não estiver disposto a me transformar. Ser bom para os outros torna o mundo melhor. Que vocês se sintam provocados a continuar mudando o mundo para melhor”.

A III Festa de São Luiz Gonzaga seguiu com um lanche de confraternização entre os participantes e encerrou o evento com uma celebração eucarística na Igreja Santa Catarina de Alexandria, em honra ao Padroeiro da Juventude.

           

Na ocasião, a Comunidade Educativa do Colégio Catarinense aproveitou para parabenizar a Equipe de Pastoral, sob a coordenação do Reitor da Igreja Santa Catarina de Alexandria, Pe. Clóvis de Melo Cavalheiro, SJ, por todo o zelo, empenho e pela dedicação nas atividades pastorais e, especialmente, pela organização do II Fórum da Juventude São Luiz Gonzaga. O Fórum apenas reforçou, para cada participante, especialmente para os alunos, a certeza na missão de “sermos homens e mulheres para e com os demais”.

                             

O Santo da Juventude e sua participação na vida acadêmica dos alunos no Colégio Catarinense

Através do exemplo de São Luiz Gonzaga, patrono dos Jovens Cristãos e dos estudantes, o fórum possibilita reflexões sobre valores evangélicos e inacianos, e promove a participação e o envolvimento dos alunos em projetos sociais e voluntários.

O italiano Luiz Gonzaga, desde pequeno, cujo pai preparava-lhe um futuro militar, dedicou-se aos estudos, à caridade e às orações. Quando completou dezessete anos, foi aceito como seminarista na Ordem da Companhia de Jesus – Jesuítas, mas, durante seus estudos, foi acometido por uma doença que lhe tirou a vida aos vinte e três anos.

O que marcou sua trajetória foi a dedicação até seus últimos dias no cuidado dos doentes. Ele foi declarado santo da Igreja em 1726.

No entanto, mesmo com tão breve passagem terrena, até hoje, São Luiz Gonzaga, padroeiro da juventude, com seu carisma, desperta jovens líderes e voluntários em prol de um mundo melhor.

2018-02-23T22:33:40-03:00junho 25th, 2013|

“Sopa Solidária”: Um encontro de amigos e voluntários

No terceiro e último ano de campanha, os membros do Grupo de Trabalho “Inacianos pelo Haiti” promoveram a tão esperada segunda edição da “Sopa Solidária”. O evento contou com a participação de inúmeras pessoas, que, ao som de música ao vivo, puderam saborear diferentes tipos de sopas.

O evento aconteceu na Casa de Eventos do CC, na última sexta-feira, dia 14. Os organizadores trabalharam incansavelmente na sua organização e receberam todos com muito carinho. Para a coordenadora do GT, Valentina Miles, a dedicação de todas as pessoas criou um espaço de solidariedade e partilha, transformando o pequeno encontro em um grande evento de ação, de amor e fraternidade pelos irmãos haitianos.

Foram feitos oito tipos de sopas: Sopa Chinesa, Caldo Verde, Sopa de Camarão com Aipim, Batata com Cebola, Canja, Sopa de Minestra, Batata Aipo com Alho Poró e a famosa Sopa Francesa. “Estou muito feliz com o apoio das pessoas. Havia pessoas cozinhando, servindo, organizando e coordenando as atividades para que tudo saísse perfeito. Observamos muito amor na atitude de cada participante, seja voluntário ou convidado. Acredito que atingimos o Magis”, compartilhou emocionada Tina, como é chamada carinhosamente pelos alunos a Professora de Geografia do CC e, também, coordenadora do GT “Inacianos pelo Haiti”.

No som, Sérgio Ungaretti abrilhantou o encontro, que, além de deliciosas sopas, também teve docinhos e sorteio de vários brindes. “A noite da Sopa Solidária foi maravilhosa. Todos estão de parabéns” (frase reproduzida por grande parte dos convidados).

            

2018-02-23T22:33:41-03:00junho 21st, 2013|

Alunos dos 9ºs anos conhecem as Fortalezas de Santo Antônio de Ratones e de Santa Cruz, em Anhatomirim

            

Anualmente, o projeto “Anhatomirim e Ratones” é realizado com todas as turmas de 9º ano do Colégio Catarinense. A atividade prevê, além da visita às ilhas de Anhatomirim e Ratones, um trabalho multidisciplinar em que os alunos são divididos em células de estudo. Caracterizadas pela existência de muitas lendas e peculiaridades, as ilhas se destacam pela reluzente marca histórica e encantadora arquitetura.

             

Na edição de 2013, as ilhas foram exploradas de forma diferente. Na primeira proposta, conduzida pelo professor de Filosofia Pedro Lucino da Silva, abordou-se o projeto sob uma perspectiva interdisciplinar. A disciplina de Ciências abordou o impacto da ação humana na baía; a Física auxiliou os alunos a calcularem questões mais específicas à navegação, como a velocidade do barco e a profundidade da baía; a Química destacou os produtos usados para manter as paredes do barco intactas. Na disciplina de Artes, foi dado destaque às construções e à arquitetura do lugar. A disciplina de História, juntamente com Produção Textual, contribuiu para a elaboração de relatos sobre fatos importantes vivenciados em Anhatomirim e, em Geografia, os alunos puderam estudar os conceitos de mata, baía e enseadas. “Os alunos, além de estudarem profundamente os temas, convivem e interagem com os membros da tripulação e com todos os colegas de classe. Esse projeto enriquece todos os envolvidos na atividade, sob diversos aspectos”, revela o professor de filosofia, e acompanhante da turma, Pedro Lucino da Silva.

            

A professora Michela Ribeiro Espíndola, da disciplina de Português, desafiou os alunos a se tornarem repórteres por um dia com o objetivo de registrar e produzir um documentário sobre os ambientes visitados. “A postura adotada deveria ser a do olhar de um imigrante que visita, pela primeira vez, terras desconhecidas, o que acabou resultando em um trabalho de jovens cheios de vontade de fazer diferente. Os vídeos ficaram muito criativos”.

           

O grupo do 9ºA, que estava desenvolvendo o Jornal do Conhecimento, admitiu ter gostado bastante do trabalho, “aprendemos não de uma forma teórica, e sim de um modo prático”, afirmaram.

 O trabalho, segundo a professora, demonstrou a habilidade que essa nova geração possui com as mídias digitais. De acordo com ela, “os documentários apenas reforçaram que a escola é mais um caminho para o saber, e que, a partir dela, o conhecimento se torna legítimo e significativo”.

           

           

           

2018-02-23T22:33:43-03:00junho 20th, 2013|

A Tragédia em Santa Maria como tema de Aulão de Geografia e Química no Colégio Catarinense

            

O primeiro aulão de Geografia para o período vespertino do ano de 2013 com o Prof. Delamare de Oliveira Filho, aconteceu em maio deste ano e teve a contribuição da  Profª Patrícia Kehrwald de Química. Na plateia do Auditório João Paulo II, estavam presentes os alunos do segundo e terceiro ano do Ensino Médio Vespertino.

Segundo o professor Delamare de Oliveira Filho, responsável pela disciplina de Geografia, a ideia da aula se deu a partir do incêndio da boate Kiss: “buscamos explicitar, para os alunos, temáticas muito significativas sobre ciências, políticas públicas e normativas jurídicas em relação à segurança, justamente porque essas discussões amadurecem o olhar do aluno sobre a sua realidade e a dos demais”.

Na Pedagogia Inaciana, os professores têm o papel, também, de instigar os alunos a serem agentes críticos e transformadores, para que possam refletir acerca das situações do cotidiano e atuarem como cidadãos, com princípios éticos em defesa do que é correto.

            

Durante o aulão, um dos assuntos abordado foi sobre a espuma que causou o incêndio na casa noturna. A professora de Química aproveitou o tema para esclarecer sobre: o tipo de material de que a espuma é feita; os motivos pelos quais ela pegou fogo tão rápido; e quais as substâncias produzidas a partir da queima desse produto. “Aproveitei para destacar, ainda, as informações químicas sobre as substâncias tóxicas: fórmulas, nomes e a ação dessas substâncias no organismo humano”, compartilhou Patrícia.

           

Também foram discutidas medidas alternativas que poderiam ter sido utilizadas para evitar que o incêndio tomasse essas proporções.

Para o professor Delamare, a Geografia se encarregou de apresentar todos os fatos do incidente, instigando os alunos para uma grande conversa aberta e esclarecedora, em que foram debatidos erros e insuficiências.

Segundo a aluna Bianca Mayara, do 3º ano I, o aulão foi interessante, pois os alunos conseguiram compreender melhor o que aconteceu no acidente da boate Kiss, através de exemplos relacionados com as matérias de Geografia e Química. “Acima de tudo, fica o sentimento mais importante: o de ajudar o próximo, como cidadão, em busca do melhor”, finalizou a aluna.

No encontro, também foi mencionado sobre os meios de os alunos se protegerem de situações semelhantes e de exigirem o cumprimento de normas de segurança em ambientes fechados.

 

2018-02-23T22:33:43-03:00junho 18th, 2013|

1ª Exposição do Projeto TALENTOS: Excertos Oceânicos

O aluno Eduardo Henrique Martins, da 3ª série do Ensino Médio, inaugurou, na noite do dia 12 de junho, a primeira exposição do Projeto Talentos, capitaneado pelos professores de Arte do CC.

O orientador pedagógico, professor Elton Frias Zanoni, explica que, a cada quinzena, um aluno talentoso exporá suas criações. Elas poderão ser orientadas para quaisquer linguagens artísticas, e serão socializadas com os demais integrantes da Comunidade Educativa.

Assim, no decorrer dos próximos quinze dias, todos poderão conferir de perto as fotografias de Eduardo Henrique no espaço da Biblioteca Central. O aluno, desde pequeno, demonstra inclinação para as artes e seu talento se expressa através da produção de tirinhas, charges, pinturas, fotografias e críticas de cinema.

            

No que tange à exposição, as fotos expostas retratam uma viagem a Florença e Veneza, realizada com a família, no ano de 2011, e impressionam pela sensibilidade e pelas técnicas fotográficas.

      

Segundo o Diretor-geral, Padre Mário Sündermann, que acolheu os presentes no lançamento da exposição, os alunos dos colégios jesuítas têm dons e talentos que devem se destacar a serviço de toda a Comunidade, além de contribuir para a formação integral e para aprendizagens cada vez mais significativas. De acordo com o Diretor, a fotografia possibilita que o mundo se descortine aos olhos de quem a vê.

           
A produção das fotos esteve sob inteira responsabilidade de Eduardo. Ele, inclusive, mantém a atividade através da venda de boa parte de suas obras. Através de seu trabalho, o estudante alimenta um blog onde publica regularmente suas produções e opiniões. (http://eduardohartes.com/)

Finalmente, vale destacar que o público presente na exposição adorou o projeto e espera com ansiedade o próximo evento. Desta vez, a contemplada será uma aluna do 8º ano que se dedica ao desenho de moda.

           

Júlia da Silveira, da 1ª série K do Ensino Médio, acredita que a exposição proporciona um olhar sobre fatos e lugares de uma maneira que o observador não conhecia, da qual passa a se apropriar. Sua colega de turma, Nicolle Barcelos, elogia a técnica do artista e a capacidade de retratar, de forma harmônica, as cores, o mar e a paisagem desses lugares.

A professora de Artes, Terezinha de Fátima Lehmkuhl, desafia o aluno Eduardo Henrique, desde a 1ª série do EM, a realizar a mostra. Segundo ela, Eduardo é um rapaz maduro, competente e focado em tudo o que faz, além de apresentar talento e criatividade.

Durante o evento, Eduardo aproveitou para dar dicas aos colegas. Desde pequeno, dedicou-se ao desenho, a aulas em oficinas de Artes e à produção multimídia. Ele sugere que, aos interessados por fotografia, o importante é sair às ruas e experimentar, fotografando tudo o que achar interessante. Ele fará vestibular para Cinema, uma de suas grandes paixões. Além disso, espera que essa iniciativa possa revelar talentos à comunidade e possibilite o incentivo à produção e à expressão artística no Colégio.

                    

2018-02-23T22:33:44-03:00junho 17th, 2013|

Alunos do Infantil I passeiam no Sítio de Dona Ondina

                              

Na última quinta-feira (13/06), os alunos do Infantil I passaram um dia diferente: a proposta pedagógica foi uma Saída de Campo para o Sítio de Dona Ondina, localizado no município de Biguaçu.

              

O lugar tem como atrativo principal a natureza. “As aulas-passeio são um expediente bastante utilizado pelo Colégio Catarinense, e constituem um momento bastante rico para as crianças, além de proporcionarem alegria em passear com os colegas. Momentos assim são uma oportunidade para compartilhar descobertas, viver novas experiências e travar aventuras incríveis em um espaço diferente daqueles com os quais as crianças, em geral, estão acostumadas”, revela a professora do Infantil I B, Daíse Ondina de Campos.

                 

Nesse contexto, tomando como base a Pedagogia Inaciana, do ponto de vista do desenvolvimento infantil, são essas situações sociais que promovem a produção de outros sentidos, evocando novas aprendizagens e, consequentemente, promovendo o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, afetivos e sociais, ou seja, da personalidade humana.

        

Ao final do dia, percebeu-se que o passeio ao Sítio de Dona Ondina foi uma maravilhosa expedição de descobertas para referendar as pesquisas, brincadeiras, histórias, músicas e aprendizagens que são vivenciadas em sala de aula, ao longo do trimestre, com o projeto “Bichos do Jardim”. “Acreditamos que, proporcionando essas vivências às crianças, estamos promovendo conhecimento, respeito e afeto pelos animais, valores que esperamos que se estendam às outras dimensões de suas vidas.”, compartilhou a professora Daíse.

        

2018-02-23T22:33:45-03:00junho 14th, 2013|

A cultura da solidariedade

            

Os Colégios da Companhia de Jesus devem ter claro sua identidade e sua missão no campo educativo, proporcionando uma formação integral e integradora, fundamentada nos valores humanos e cristãos. Esta mesma educação deve ser capaz de despertar a fé que promove a justiça, construindo no espaço da escola e fora dos seus muros a cultura da solidariedade, ajudando assim os alunos a serem conscientes, compassivos e comprometidos com os demais. A Unidade II do Colégio Catarinense tem procurado em suas atividades educativas destacar o papel do estudante na construção de um mundo novo, resgatando a capacidade de pensar globalmente e agir localmente, interferindo positivamente na realidade em que vive.

Partindo desses pressupostos, os estudantes da 3ª Série do Ensino Médio assumiram um compromisso concreto com os mais necessitados de nossa sociedade. Para a inscrição do simulado do ENEM, cada aluno contribuiu com a doação de dois litros de leite, e para a inscrição do simulado da UFSC (que ainda não encerrou) estão doando cinco quilos de arroz.

             

Na tarde do dia 29/05, os professores Anésio e Sinésio levaram para o Educandário Santa Catarina parte do que foi arrecadado pelos alunos. A instituição visitada atende em torno de 500 crianças por dia, muitas em regime integral.

A Coordenação da Unidade II agradece o empenho e a solidariedade de todos! E conta com a participação e o coração aberto para novas campanhas.

 “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”

Madre Teresa de Calcutá

2018-02-23T22:33:46-03:00junho 13th, 2013|

Papa Francisco fala para alunos e ex-alunos das escolas jesuítas da Itália e da Albânia

             

O Papa Francisco recebeu, no último dia 7 de junho, mais de 9 mil pessoas no Vaticano. Entre os fiéis, estavam alunos e ex-alunos de escolas jesuítas, suas respectivas famílias e diversos professores da Itália e da Albânia.

Nesse encontro, inúmeras perguntas foram feitas ao novo Papa, até o momento em que uma menina, no meio da multidão, perguntou ao ex-arcebispo de Buenos Aires se ele desejara ser Pontífice. A resposta do Papa à pergunta da menina foi categórica: “não”. Nas palavras de Sua Santidade, “Deus não teria abençoado alguém que tivesse vontade de ser papa. Eu não queria ser papa.”

Durante o encontro, Francisco pediu aos jovens para serem “pessoas livres”, que não tivessem medo de ir “contra a corrente”. Nesse sentido, de acordo com o Papa, a liberdade significa saber “refletir aquilo que fazemos, saber distinguir o que é bem daquilo que é mal, reconhecer os comportamentos que fazem crescer, enfim: sempre escolher o bem, pois nós somos livres para o bem”.

Em um momento muito oportuno, o Sumo Pontífice aproveitou para dizer aos alunos das escolas jesuítas que eles são preparados no colégio para que se abram para o mundo à sua volta, especialmente para os mais pobres e necessitados, justamente para melhorar o mundo em que vivem. “Sejamos magnânimos! E essa virtude significa ter um coração grande, ter grandeza de espírito, isto é, ter grandes ideais, ter vontade de realizar grandes coisas para responder àquilo que Deus nos demanda”, discursou o Papa, que declarou, ainda, que a escola não amplia somente a dimensão intelectual das pessoas, mas, também, os aspectos concernentes à condição humana.

Quando questionado sobre a dificuldade em aceitar residir no apartamento pontifical, o Papa Francisco respondeu sorrindo: “Para mim, é um problema de personalidade, preciso viver rodeado de pessoas, não posso viver sozinho”.

Finalmente, em relação ao difícil momento pelo qual passa a Itália, Sua Santidade afirmou que o mundo todo está em crise, e que a crise é de valor: do valor dos seres humanos. Nas palavras dele, “A crise atual é a crise da pessoa, que já não conta. Só o dinheiro conta.”

 

Confira, abaixo, o discurso na íntegra do pontífice:

“Queridos jovens!

Estou contente de recebê-los com as suas famílias, os educadores e os amigos da grande família das Escolas dos Jesuítas italianos e da Albânia. A todos vocês dou a minha afetuosa saudação: bem-vindos! Com todos vocês, sinto-me verdadeiramente “em família”, e é motivo de particular alegria a coincidência deste nosso encontro com a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Gostaria de dizer-lhes, antes de tudo, uma coisa que se refere a Santo Inácio de Loyola, o nosso fundador: No outono de 1537, Santo Inácio foi a Roma com o grupo de seus primeiros companheiros e se perguntou: se nos perguntarem quem somos, o que responderemos? Naquele momento, de forma espontânea, veio a resposta: “Diremos que somos a Companhia de Jesus!” (Fonte: Narrativi Societatis Iesu, vol. 1, pp. 320-322).

Assim, surgiu um nome de desafio, que queria indicar um relacionamento de estreitíssima amizade, de afeto total por Jesus, cujos passos o então grupo de companheiros queria seguir.

Por que contei esse fato para vocês? Porque Santo Inácio e os seus companheiros entenderam que Jesus ensinava a eles como viver bem, como realizar uma existência que tenha um sentido profundo, que dê entusiasmo, alegria e esperança; entenderam que Jesus é um grande mestre de vida e um modelo de vida, e que não somente os ensinava, mas os convidava também a segui-Lo nesse caminho.

Queridos rapazes, se agora eu perguntasse a vocês: “Por que vão à escola?”, o que me responderiam? Provavelmente, haveria muitas respostas, segundo a sensibilidade de cada um. No entanto, penso que se poderia resumir tudo dizendo que a escola é um dos ambientes educativos onde se cresce para aprender a viver, para formarem-se homens e mulheres adultos e maduros, capazes de caminhar, de percorrer o caminho da vida. Como a escola ajuda vocês a crescerem? Ela ajuda vocês não somente para que desenvolvam a inteligência, mas para uma formação integral de todos os componentes da personalidade.

Seguindo isso que nos ensina Santo Inácio, na escola, o elemento principal é aprender a ser magnânimo. A magnanimidade, essa virtude do grande e do pequeno, é o que nos faz olhar sempre o horizonte. O que quer dizer ser magnânimo? Quer dizer ter o coração grande, ter grandeza de alma, quer dizer ter grandes ideais, o desejo de realizar grandes coisas para responder àquilo que Deus nos pede, e propriamente para realizar bem as coisas de cada dia, todas as ações cotidianas, os compromissos, os encontros com as pessoas; alguém magnânimo deve fazer as coisas pequenas de cada dia com um coração grande e aberto a Deus e aos outros.

É importante, então, tratar a formação humana destinada à magnanimidade. A escola não amplia somente a dimensão intelectual de vocês, mas também a humana. Dessa forma, penso que, de modo particular, as escolas dos Jesuítas são atentas a desenvolver as virtudes humanas: a lealdade, o respeito, a fidelidade, o compromisso. Gostaria de me debruçar sobre dois valores fundamentais: a liberdade e o serviço.

Assim sendo, antes de tudo, sejam pessoas livres! O que quero dizer? Talvez se pense que liberdade seja fazer aquilo que se quer; ou aventurar-se em experiências-limite para experimentar a emoção e vencer o tédio, mas isso não é liberdade. Liberdade quer dizer saber refletir sobre aquilo que fazemos, saber distinguir aquilo que é bem daquilo que é mal, perceber aqueles que são os comportamentos que fazem crescer, isto é: escolher sempre o bem. Somos livres para o bem, e por isso não deve haver medo de andar contra a corrente, mesmo que não seja fácil! Ser livre para escolher sempre o bem é desafiador, mas os tornará pessoas que têm a coluna dorsal forte, que sabem enfrentar a vida, pessoas com coragem e paciência.

A segunda palavra é serviço. Nas suas escolas, vocês participam de várias atividades que acostumam vocês a não se fecharem em vocês mesmos ou no pequeno mundo individual, mas a abrirem-se aos outros, especialmente aos mais pobres e necessitados, a trabalharem para melhorar o mundo onde vivemos. Sejam homens e mulheres com os outros e para os outros, aqueles verdadeiros campeões no serviço aos outros.

Dessa forma, para serem magnânimos com liberdade interior e espírito de serviço, é necessária a formação espiritual. Queridos rapazes, queridos jovens, amem sempre mais Jesus Cristo! A vida de vocês é uma resposta ao Seu chamado e vocês serão felizes e construirão bem sua vida, se souberem responder a esse chamado. Sintam a presença do Senhor na vida de vocês. Ele é próximo a todos como companheiro, como amigo, que sabe ajudá-los e compreendê-los, encoraja vocês nos momentos difíceis e nunca os abandona. Na oração, no diálogo com Ele, na leitura da Bíblia, descubram que Ele está realmente perto de vocês e aprendam, também, a ler os sinais de Deus na vida de vocês. Ele nos fala, também, através dos fatos do nosso tempo e da nossa existência de cada dia; resta, a nós, escutá-Lo.

Não quero ser muito longo, mas uma palavra específica gostaria de dirigir também aos educadores: aos Jesuítas, aos professores, aos trabalhadores das escolas e aos pais: Não percam a coragem diante das dificuldades que o desafio educacional apresenta! Educar não é uma profissão, mas uma atitude, um modo de ser; para educar, é necessário sair de si mesmo e estar em meio aos jovens, acompanhá-los nas etapas de seu crescimento e estar ao seu lado. É preciso dar a eles esperança e otimismo para o seu caminho no mundo. Deve-se ensiná-los a ver a beleza e a bondade da criação e do homem, que conserva sempre a marca do Criador, mas, sobretudo, educadores, testemunhem com o próprio modo de viver aquilo que comunicam.

Um educador — Jesuíta, professor, trabalhador, pais — transmite conhecimento, valores com as suas palavras, mas será incisivo sobre os rapazes, se isso for acompanhado pelo seu testemunho, pela sua coerência de vida. Sem coerência, não é possível educar! Todos vocês são educadores, não há como delegar nesse campo. Então, a colaboração em espírito de unidade e de comunidade entre os diversos componentes educativos é essencial e deve ser favorecida e alimentada. O colégio pode e deve ser um catalisador, ser lugar de encontro e de convergência de toda a comunidade educativa com o único objetivo de formar, ajudar as pessoas a crescerem de forma madura e simples, com competência e honestidade, para que saibam amar com fidelidade, viver a vida como resposta à vocação de Deus e, futuramente, para que escolham a profissão como serviço à sociedade.

Aos Jesuítas, então, gostaria de dizer que é importante alimentar o seu compromisso no campo educativo. As escolas são um instrumento precioso para dar suporte ao caminho da Igreja e de toda a sociedade. O campo educativo, então, não se limita à escola convencional. Encorajem-se a procurar novas formas de educação não convencionais, segundo “as necessidades dos lugares, dos tempos e das pessoas”.

Finalmente, saúdo a todos os ex-alunos presentes, aos representantes das escolas italianas da Rede Fé e Alegria, que conheço bem pelo grande trabalho que realiza na América do Sul, especialmente entre as classes mais pobres. Envio, também, uma saudação particular à delegação do Colégio albanês de Scutari, que, depois dos longos anos de repressão, em 1994 retomou a sua atividade, acolhendo e educando rapazes católicos, ortodoxos, muçulmanos e, também, alguns alunos nascidos em contextos familiares agnósticos. Assim, a escola se transforma em um lugar de diálogo e de sereno confronto, para promover atitudes de respeito, escuta, amizade e espírito de colaboração.

Queridos amigos, agradeço a todos por este encontro. Confio vocês à materna intercessão de Maria e os acompanho com a minha bênção: o Senhor está sempre próximo de vocês, levanta-os das quedas e os empurra para que cresçam e façam escolhas sempre mais altas “com grande alma e liberdade”, com magnanimidade. Ad Maiorem Dei Gloriam.”

2018-02-23T22:33:47-03:00junho 12th, 2013|

MISSÕES JESUÍTICAS: Uma contribuição histórica para a prática inaciana

             

Nos dias 30 e 31 de maio, os educadores do Colégio Catarinense conheceram as Missões Jesuíticas de São Miguel no Brasil e de San Ignacio Miní na Argentina.

             

Essas missões jesuíticas são antigos aldeamentos indígenas, organizados por jesuítas, com o objetivo de civilizar e evangelizar os nativos.

As vivências proporcionaram “momentos de contemplação e conhecimento histórico sobre os aldeamentos onde Jesuítas e índios guaranis realizaram os ideais do Cristianismo e deixaram uma importante herança arqueológica desse momento da história da América do Sul. A experiência também fortaleceu o vínculo institucional e possibilitou a compreensão dos aspectos da organização e do cotidiano dos habitantes da missão jesuítica”, compartilhou o professor de História, José Francisco Albino.

Em um primeiro momento, em São Miguel, a visitação levou os educadores a contemplarem o único patrimônio histórico da humanidade na região Sul do Brasil: a Catedral Angelopolitana. Imponente e belo, nas cores da terra, o monumento mostra exuberância na sua terceira construção em estilo neoclássico.

Segundo Clarissa Bianca Sbruzzi, do Departamento Financeiro do CC, dois momentos emocionaram o grupo: a missa celebrada pelo Diretor-geral do Colégio Catarinense, Pe. Mario Sündermann, realizada no mesmo altar da antiga igreja em ruínas, e o maravilhoso show de sons e luzes, que conta toda a história do lugar, levando os educadores do CC por caminhos imaginários. Naquele momento, vozes, sons e luzes os transportaram através do tempo, fazendo-os admirar ainda mais o que, até então, era desconhecido: a Guerra Guaranítica.

                             

No outro dia, sexta-feira, o grupo partiu em direção às Ruínas de San Ignacio Miní e atravessou o Rio Uruguai. Em seguida, os colaboradores do CC aportaram em território argentino e continuaram a missão histórica e espiritual, apreciando o que foi a união das culturas guarani e hispânica.

                          

Desse modo, a Redução de San Ignacio proporciona uma melhor visão estrutural, por seu melhor estado de conservação, dando, assim, uma real dimensão de uma redução jesuítica ao grupo inaciano de Florianópolis.

Ao fim da tarde, Pe. Mário Sündermann realizou a segunda missa da viagem, celebrada também em meio às ruínas centenárias, que serviram de inspiração e de contemplação.

                            

                            

A viagem, pois, focou em uma temática, comum a todos: a obra educadora e missionária da Companhia de Jesus, e a sensação que ficou entre os participantes dessa marcante jornada foi o estreitamento dos laços de amizade e companheirismo, com a identidade e a espiritualidade inaciana, fonte da pedagogia do Colégio.

2018-02-23T22:33:47-03:00junho 11th, 2013|
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