Uma campanha muito mais que fraterna em 2013

A Campanha da Fraternidade 2013 já começou no Colégio Catarinense. Ela tem como tema Fraternidade e Juventude. A convite do reitor da Igreja Santa Catarina de Alexandria, Padre Clóvis Melo Cavalheiro, SJ, o Padre João Batista, SJ, atualmente vinculado à Unisinos, São Leopoldo, participou de um encontro com a comunidade educativa do CC.

O evento abordou várias temáticas relacionadas à juventude, como, por exemplo, relações midiáticas, cidadania, o papel do educador, trabalho voluntário e Jornada Mundial da Juventude, a se realizar em julho de 2013, no Rio de Janeiro, com o objetivo de congregar jovens do mundo todo em torno da mensagem de Cristo. É, também, através dos jovens, que o rosto jovem de Cristo se mostra ao mundo.

Segundo o palestrante, Padre João Batista, SJ, a proposta da Campanha da Fraternidade 2013 é olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propostas e potencialidades. “É preciso entender o jovem e auxiliá-lo neste contexto de profundo impacto cultural e de relações midiáticas. As tradicionais maneiras de compreender o mundo já não são aceitas pelas novas gerações. Há uma diversidade de novas visões do mundo e da vida”.

Um dos pontos de reflexão do encontro foi “O que temos oferecido aos nossos jovens?”. Durante a manhã, professores e funcionários do CC ouviram atentamente os objetivos da campanha, e, no encerramento, compartilharam vivências e expectativas em relação ao ano letivo.

Abaixo, trechos da palestra do Padre João Batista, SJ, sobre a Campanha da Fraternidade 2013.

 Saber dar um “Oi”

Hoje, vivemos numa Aldeia Global. Acolher e respeitar as diferentes manifestações da juventude consiste na chave principal para poder dialogar com ela. É preciso respeitar o seu jeito de ser da juventude. Isso quer dizer também os seus consumismos, as angústias, esperanças, limites, hedonismo, dúvidas, questões em toda a sua amplitude, para então trabalhar junto a ela. Cativar a meninada sem moralismos, entrando em seu coração. Os jovens são bons em sua natureza, mas, infelizmente a mídia, muitas vezes, se aproveita da inocência da juventude, deturpando sua boa formação. É necessário educar nosso jovem a discernir sobre a que assistir, ver, ouvir, ler e pensar, pois os valores são construídos ao longo do tempo.

 Mídia Virtual

Os jovens não vivem mais sem os instrumentos tecnológicos próprios de seu mundo de comunicação. Eles respiram e vivem na chamada ambiência midiática, uma teia de novas tecnologias em que podem ser rapidamente ouvidos, vistos, considerados. O protagonismo deles se realiza por meio da conexão com outros jovens. Conhecem e dominam as linguagens das novas mídias mais que os pais e educadores, e isso os torna socialmente fortes e valorizados. Acontece aqui uma aceleração contínua de novos comportamentos, tendências, estilos de vida e expressões de subjetividade. Hoje, os jovens querem ser autores e participantes dos processos de relacionamento. O saber, para eles, é construído de maneira colaborativa, interativa e prática. O jovem deixou de ser mero espectador, ao passo que, também os professores reassumem novas funções nessa relação de ensinar e aprender.

 Papel do educador inaciano como catequista, professor e funcionário

O educador é aquele que inspira a pessoa humana. Ele respeita, desperta a curiosidade, instiga, abre possibilidades. Ele tem bagagem de informação e formação, não vem com tudo pronto e nem se posiciona como “sabe-tudo”. O verdadeiro educador valoriza o outro na sua realidade, potencialidade e experiência de vida. A relação de aprendizado não é um monólogo, é um diálogo.

  

Responsabilidade de educar

Os pais são os primeiros educadores dos filhos. A transmissão da responsabilidade social, dos valores éticos e morais é dever insubstituível dos pais. Porém, nesse momento da história, é preciso considerar a educação sob o prisma ético e não somente técnico. A escola e a universidade não podem se privar de sua missão de formar as pessoas de modo integral, e, por isso, devem oferecer uma formação humanística, visando a criar modelos satisfatórios e equilibrados de economia, de sociedade e de convivência.

Cidadania

Há a necessidade de formar o jovem para o exercício da cidadania. A crise das autoridades e das fontes de poder geram inúmeras questões na formação da dimensão política natural dos jovens, podendo afastá-los ou torná-los apáticos em relação aos problemas sociais. É preciso apoiá-los, por exemplo, na organização de oficinas sobre temas ligados à promoção da vida, espiritualidade, ao compromisso político e ambiental. Uma ação interessante é dar condições para que os jovens desenvolvam temas ligados às novas tecnologias na sala de aula, o uso correto e seguro das ferramentas virtuais, questões éticas referentes à internet, inclusão digital, questões políticas, sociais e ambientais. Vale também instigar a participação dos jovens nos Conselhos de direitos e outros espaços de controle de políticas públicas de juventude, para justamente provocar o debate e a consolidação dos direitos dos jovens.

Trabalho voluntário

Embora no Brasil não tenha se desenvolvido muito o trabalho voluntário, nos colégios jesuítas o jovem adolescente tem a possibilidade de alargar sua sensibilidade para as questões sociais do outro. Não se trata, com isso, de tirar a responsabilidade do Estado, mas, pelo contrário, desenvolver o sentimento da solidariedade, justiça social e o contato com os menos favorecidos, pois somente assim o educando pode questionar o porquê dessa situação.

Jornada Mundial da Juventude

É um evento internacional da Igreja Católica, que acontece a cada dois anos, com o objetivo de fortalecer a mais diversa das dimensões de Fé da juventude. Durante a jornada, busca-se refletir sobre os caminhos que existem para melhorar o relacionamento humano, o respeito ao próximo, a vivência cristã e os valores evangélicos. O encontro ainda proporciona ao jovem o contato com jovens de outras culturas que também seguem Jesus. Espera-se que aproximadamente dois milhões de jovens, vindos de países do mundo inteiro, participem da Jornada, que acontecerá no Rio de Janeiro, entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.

Para maiores informações, acesse o site www.rio2013.com

2018-02-23T22:34:30-03:00fevereiro 18th, 2013|

Uma semana de acolhida aos professores do CC

A semana foi intensa no Colégio Catarinense. Na terça-feira (04), todos os professores se dirigiram à ACM – Associação Catarinense de Médicos – para participarem da “Jornada Pedagógica 2013”, organizada pelo SINEPE/SC, através do Programa de Formação Continuada – PFC, em parceria com a Associação Nacional das Escolas Católicas – ANEC.
O evento reuniu Gestores, Especialistas, Coordenadores e Professores com o objetivo de possibilitar reflexões sobre os novos paradigmas que permeiam as práticas educativas no processo de ensino-aprendizagem.
Aproximadamente 1.800 participantes compareceram ao evento que teve como temas “Na prática, como educar no século XXI?”, “Sala de aula, uma conexão com futuro” e “Ensinar Aprendendo: Novos paradigmas da educação”.
O professor de filosofia do CC, Pedro Baesso, afirma que as palestras foram instigadoras e enriquecedoras no que diz respeito ao fazer pedagógico: “Não precisamos e nem devemos temer o novo, pois ele nos desafia e nos desinstala da mesmice, tudo é aprendizagem, tudo é possibilidade”. De acordo com o filósofo, não cabe ao professor apenas reproduzir conhecimento, repassar conteúdos e informações, mas abrir também seus ouvidos e coração para, juntamente com pais, escola e alunos, serem protagonistas da construção de cidadãos autênticos, comprometidos com a justiça, a solidariedade e o amor. “Tudo isso passa pela sala de aula, espaço de acolhida, confiança, ousadia, criatividade, coletividade e arte, basta querermos”, complementa.
O palestrante mais esperado foi o psiquiatra Dr. Içami Tiba. Ele já concluiu mais de 78.000 atendimentos a adolescentes e suas famílias, proferiu mais de 3.500 palestras e tem quatro milhões de livros vendidos. Para ele, os educadores têm muito trabalho pela frente, pois o ato de ensinar, atualmente, precisa de um olhar que englobe novos paradigmas da Educação. “O professor precisa ter a consciência de que está ajudando a construir um país quando capacita o aluno a ser um profissional competente e um cidadão consciente da sua importância na composição da sociedade. Cada aula é um ‘tijolinho’ a ser integrado na constituição da sociedade. A educação é o sangue que leva o conhecimento para alimentar, formar e organizar a cidadania progressiva e ética existente em cada aluno – tão importante e necessária para a civilização”, diz.
A professora de espanhol do CC, Stèphanie Kreibich Pinheiro, citou a palestra do educador Valther Maestro: “Ele entrou na hora certa. A proposta não foi simplista. Começar o ano letivo discutindo a prática pedagógica numa perspectiva de educação do século XXI nos desafia a desconstruir pensamentos e atos muitas vezes petrificados. Para mim, um dos assuntos mais enriquecedores foi o uso da avaliação. É necessário, constantemente, lembrar que a avaliação é um instrumento poderoso, que dá ao professor a possibilidade de rever processos e redimensionar suas práticas à luz da Pedagogia Inaciana.”
A professora de Artes, Leuzi Soares, complementou enfatizando que a postura do educador deve deixar claro seu lugar e papel de adulto. “No auge da emoção, há quem acabe vibrando na mesma frequência do aluno, principalmente com adolescentes. Acho que para um professor ser um educador com todas as qualidades, usando todas as suas competências e habilidades, ele deveria ser uma pessoa que cria, que transforma. Ao se transformar ele educa. É como um processo de se autoeducar para educar o outro”, revelou Leuzi Soares, professora de Artes do CC.
No dia seguinte (05), o Diretor-Geral do CC, Padre Mário Sündermann,
recepcionou os professores no auditório João Paulo II. Na acolhida, o diretor fez uma retrospectiva dos momentos que marcaram o ano de 2012, comentou o processo de avaliação dos professores e ainda discorreu sobre o tema da campanha de 2013 do Colégio, o Projeto Magis. Após a exposição, todos se dirigiram ao pátio externo do Infantil para um lanche de confraternização.
O professor de história, Thiago Sobreira, afirma já estar preparado para o início das aulas. Há menos de dois anos no CC, ele se adaptou rapidamente à dinâmica da Comunidade Educativa.  Ao seu lado estava o professor de inglês, Renato Luiz dos Santos, novato na família CC: “Confesso que agora me sinto mais à vontade, pois fui criado em um lar cristão atuante. É bom fazer parte de uma comunidade onde posso me expressar espiritualmente”. Outra qualidade do novo professor é o voluntariado: “Fazer trabalho voluntário sempre foi uma prática. Fui instrutor num acampamento cristão em São Paulo por 11 anos e só parei porque mudei de cidade”.
Alegrias, amizade, amor, autenticidade, companheirismo, conhecimento, disponibilidade, fé, criatividade, humanidade, justiça, entrega, excelência e muita vida. Esse é o ano Magis no Colégio Catarinense. A Comunidade Educativa do CC deseja a todos uma ótima e abençoada volta às aulas.

2018-02-23T22:34:31-03:00fevereiro 14th, 2013|

O início de um novo ano no CC

Fundado em 30 de agosto de 1905, o Colégio Catarinense já passou por inúmeras transformações e reformas. Tudo para garantir às crianças e adolescentes um ambiente saudável e propício para a sua formação acadêmica e humana.
Para o ano de 2013, o CC traz boas notícias quanto às reformas. Elas atingirão toda a comunidade educativa, que em números formam uma grande família de aproximadamente 5000 pessoas.
São mudanças que visam a oferecer condições estruturais para o estudo e conforto dos alunos e professores, fatores que refletem no aprendizado e no seu desempenho.

A primeira delas foi para a Unidade Infantil e Fundamental I, que no início do 2º semestre terá outro endereço dentro do CC. A antiga residência dos jesuítas será o novo espaço do mundo dos pequenos. Segundo José Ilto Bittencourt, supervisor de serviços gerais, o objetivo dessa mudança é otimizar o aproveitamento do espaço e a necessidade de se criar um ambiente mais atraente e adequado ao aprendizado dos alunos”. Ele complementou que entre as novidades para essa unidade estão, entre outros, os projetos da horta, da composteira e a captação de águas das chuvas.
Segundo o diretor administrativo, Fábio Luiz Marian Pedro, o Colégio Catarinense procura utilizar materiais provenientes de empresas comprometidas com uma ética ambiental. O intuito é usar os conceitos de sustentabilidade para ensinar às novas gerações sobre a importância do equilíbrio da humanidade com o meio ambiente, desenvolvendo currículos escolares que difundam o compromisso inaciano com a preservação da Criação.

Outro espaço que ganhou amplitude e conforto foi a sala dos professores. Para a diretora acadêmica Cléia Fritzke Abdalla, o espaço dos professores precisava de um olhar especial. Agora, a nova sala conta com três ambientes: área de descanso, área de estudo e planejamento e área de convivência. A sala dispõe de equipamentos que permitem o uso de louça e material permanente, em detrimento do uso de descartáveis, objetivo perseguido pela equipe do projeto Lixo Zero.

Na reforma estão inclusas também: a instalação e funcionamento de mais seis salas de aula, a aquisição de novos computadores e lousas digitais, a troca do transformador de subestação de energia de 500 para 750 kw, a substituição da grama sintética da Unidade Infantil e Fundamental I por piso emborrachado, a pintura geral e manutenção do colégio, o tratamento do piso de madeira da escadaria e direção, a climatização das salas do 6º, 7º e 8º ano e a criação do Centro de Serviços da Unidade II, que abriga seus coordenadores, assistentes e todos os Serviços de apoio ao ensino do Fundamental II e Ensino Médio.
O Diretor-Geral, Padre Mário Sündermann, declarou que “todos os membros da Comunidade Educativa do CC deveriam sentir prazer de estar no Colégio e desfrutar de um espaço agradável e apropriado para a construção do conhecimento. Penso que o lugar mais confortável para as pessoas deve ser o próprio Lar. No caso dos nossos alunos, professores e funcionários, que passam boa parte de seu tempo e de suas vidas no Catarinense, o Colégio acaba sendo como a segunda casa. Por isso, queremos proporcionar um ambiente agradável, acolhedor, confortável e motivador a todos. A excelência acadêmica e humana passa por espaços internos e externos apropriados para o ensino e a aprendizagem, para o encontro e a partilha. Enfim, queremos o melhor para aqueles que dão o seu melhor e buscam o melhor para si e para os seus. Desejo um ano abençoado a todos.”

2018-02-23T22:34:31-03:00fevereiro 4th, 2013|

Uma jornalista, um engenheiro, um administrador e uma professora

O sucesso no vestibular é um momento ímpar para os estudantes. Todos lidam com o frio na barriga, a ansiedade, dilemas, trabalho árduo nos estudos e muita expectativa.
O Colégio Catarinense parabeniza a todos que atingiram suas metas e conquistaram seu espaço na graduação. Para nós, a pedagogia é o caminho pelo qual os professores acompanham o crescimento e desenvolvimento dos seus alunos. Os Jesuítas acreditam que a base da educação deve incluir também uma perspectiva do mundo e a promoção do desenvolvimento intelectual de cada aluno, para que seus talentos floresçam.
Nos jardins do Colégio Catarinense há uma infinita variedade de talentos e nuances, alunos que recheiam uma rica construção de conhecimento ao lado de professores e orientadores.
Para matar a saudade daqueles que já se despediram do colégio e ainda homenagear os que já conquistaram seu lugar nas universidades, fizemos uma entrevista exclusiva e especial com quatro alunos que compõem esse abençoado jardim.

Vestibular
(Mariana) “Ele” não é só aquela prova grande e assustadora, é todo o preparo, às vezes não só do terceirão, mas desde a primeira continha matemática que aprendemos a fazer lá na primeira série do Ensino Fundamental.
(Jonatan) Sonho com uma universidade para todos, sem vestibular. Todos deveriam ter acesso e não acho o vestibular a melhor forma de seleção. Esse concurso vive na cabeça das pessoas porque elas acreditam que o vestibular é uma oportunidade de mudar de vida, mas a mudança vai muito mais além.
(Gustavo) O vestibular é uma comprovação dos conhecimentos adquiridos durante uma vida de estudos.
(Camila) É um exame que testa todos os conhecimentos que adquirimos. No meu caso, eu não tinha cursado o terceiro ano do ensino médio, fiz a prova por experiência, por isso acho que eu estava muito mais calma do que vou estar quando fizer pra valer.

A escolha do curso
(Mariana) No começo foi bem difícil escolher dentre tantas opções. O tempo foi passando, fui pesquisando mais sobre cada curso e finalmente cheguei aos meus dois eleitos: teatro na UDESC e jornalismo na UFSC.
(Jonatan) A decisão foi difícil. As minhas atividades esportivas, que me renderam várias medalhas em competições, me empurravam para o curso de Educação Física, mas resolvi pesquisar. Acabei me interessando pelo curso de Engenharia Ambiental”
(Gustavo) Para tomar a decisão, conversei bastante com o pessoal mais velho e no colégio observei as coisas que mais me interessavam.
(Camila) Como foi por experiência, e eu ainda não tenho certeza do que cursar, mas fiz a inscrição para um curso que faria, Pedagogia.

Família
(Mariana) Não só meus pais, como tios, avós e demais parentes, foram de fundamental importância nessa escolha tão difícil e esperada. Todos me apoiaram, mesmo com o sentimento do “queria que você fizesse Direito” da minha mãe ou da resistência quanto a teatro do meu pai.
(Jonatan) Família é muito importante nesse período. Muitas coisas passaram pela minha cabeça. O apoio da família me acalmou e me deixou mais tranquilo.
(Gustavo) Meus pais me ajudaram conversando sobre os cursos e incentivando: “Vai estudar Gustavo! (risos)
(Camila) É de total apoio, independente do curso escolhido. Sinto que minha família está sempre ao meu lado para me dar força.

A Sociedade
(Mariana) Existem duas pressões claras para o vestibulando: “Você tem que passar numa federal pra ter uma formação de qualidade” e “tem que ser logo que terminar o ensino médio”. No início isso me deixou meio desesperada, mas conforme o tempo foi passando percebi que uma faculdade particular forma profissionais tão capazes quanto as federais, já que a formação de cada um depende do próprio interesse e de como você lida com as dificuldades; e com com 18 anos minha vida está apenas começando, não tem porque me desesperar agora.
(Jonatan) A sociedade influencia bastante na hora da escolha. Ela nos faz pensar duas vezes antes de decidirmos o que fazer e tudo por causa da desvalorização de alguns cursos e da dificuldade em encontrar emprego em algumas áreas.
(Gustavo) A sociedade pesa muito na hora da escolha do curso. Tenho quase certeza que teria feito outro curso que gostasse mais, talvez até um curso técnico para trabalhar numa profissão que me interessasse mais.
(Camila) Somos criados para pensar em um curso que nos dê futuro. Isso inclui o dinheiro que iremos ganhar como profissionais também. Acho que se a sociedade não interferisse, muitos decidiriam pela carreira artística.

Futuro
(Mariana) Tenho minha vaga no curso de Teatro da UDESC, mas estou pendendo bastante pro jornalismo. O que importa para mim é ser feliz e gostar do que irei desempenhar. No final, se amar o que faço e me esforçar, a realização profissional virá com certeza.
(Jonatan) Com o curso que escolhi, pretendo exercer a profissão de forma digna, e assim como todas as pessoas, conquistar um estado de satisfação com o meu trabalho.

(Gustavo) Quero estudar bastante, fazer minha faculdade, sair com pessoal da minha idade, participar dos jogos da faculdade…
(Camila) Ainda não decidi. Tenho algumas opções, mas ainda estou na dúvida. De qualquer forma, espero ter certeza do que eu quero porque, como todo mundo, quero fazer o que realmente gosto. Dessa forma fica mais fácil ser um bom profissional.

Palavra ou frase
(Mariana) Amadurecimento
(Jonatan) Dedicação
(Gustavo) Cansaço
(Camila) “Não permita que o medo de errar impeça você de aprender”

Experiência
(Mariana) Foi um grande aprendizado. Foi um ano estressante, mas ao mesmo tempo me mostrou como eu devo organizar meus estudos e até mesmo meu psicológico.
(Jonatan) Para fazer o vestibular tem que pesquisar bem os cursos, até encontrar o seu. Depois, é se dedicar aos estudos para ter sucesso no exame.
(Gustavo) A dica que dou para quem ainda vai fazer o vestibular pela primeira vez é ficar calmo, aproveitar os amigos e professores, curtir a tenda do colégio e relaxar. Se ficar nervoso, toda a base de estudo fica comprometida.
(Camila) Motivação. Fiz o vestibular por experiência, pra me sentir mais segura. Agora sei que tipo de prova é cobrada no exame.

2018-02-23T22:34:32-03:00janeiro 14th, 2013|

A arte de se doar ao outro

Há quem doe alimentos, roupas ou brinquedos. Existem ainda os que oferecem apenas uma palavra, a companhia ou o fruto do próprio trabalho: há, por exemplo, quem corte os cabelos de velhinhos em um asilo ou de crianças em uma creche.
O “Cantando o Natal” faz diferente, ele leva a alegria do Natal a hospitais, asilos e casas de saúde com uma cantoria recheada de emoção. São alunos, professores, funcionários, ex-alunos e diversos amigos do Colégio Catarinense que se juntam, há 17 anos, para montar um coral. Não são cantores profissionais, mas treinam a letra da música, aquecem a voz antes de partir para a serenata voluntária.
Na véspera do Natal de 2012, 16 instituições foram visitadas, três mil cartões foram distribuídos e 180 pessoas foram envolvidas no “Cantando o Natal”. “Milhares de sorrisos e abraços e uma infinidade de momentos ficarão para sempre em nossa memória e em nossos corações”, compartilhou Sinésio Fernandes, um dos responsáveis pelo projeto.
Foi a primeira vez da Rosângela Martendal, que já confirmou sua participação para os anos seguintes. “Escolhi um dos dias em que o “Cantando o Natal” estivesse visitando instituições no centro, próximo ao meu trabalho. Pedi dispensa por algumas horas, e, juntamente com outros 30 voluntários, visitamos a Maternidade Carmela Dutra. Foi uma experiência tão gratificante que vou repetir no ano que vem”, revela.
O projeto “Cantando o Natal 2011”, organizado pelo Centro de Pastoral do Colégio Catarinense, busca compartilhar o espírito do Natal, com músicas natalinas e um pequeno cartão com mensagens cristãs. Quem quiser participar, é só entrar em contato com a pastoral da Igreja.

2018-02-23T22:34:32-03:00dezembro 21st, 2012|

Alunos do 9º ano se preparam para formatura

Os alunos do 9º ano do Colégio Catarinense se preparam para a Cerimônia de Conclusão do Ensino Fundamental. São dois dias, 19 e 20 de dezembro, em que as seis turmas comemoram o encerramento de uma etapa. O local será a Igreja Santa Catarina de Alexandria, às 20 horas. A comunidade educativa do CC parabeniza os alunos e toda a equipe do Fundamental II.

2018-02-23T22:34:33-03:00dezembro 18th, 2012|

Aprendendo e se divertindo: lembranças que ficarão para sempre

A turma do 5º ano do Ensino Fundamental I da Unidade Infantil está em festa.

A experiência do Sítio do Carroção vai marcar para sempre a história dessas crianças.

Trata-se de um lugar que reúne atividades pedagógicas com aventuras e muitos desafios. Já na saída, no aeroporto de Florianópolis, as crianças estavam ansiosas para embarcar no voo que as levaria para um mundo cheio de novas experiências.


Tudo foi combinado para que o passeio desse certo, e as crianças contribuíram para que o resultado fosse só alegria.
As aventuras do Elo Perdido, por exemplo, começaram com a travessia da ponte, seguindo um caminho, ao norte, até encontrar um avião perdido dos paleontólogos.
As crianças tiveram de entrar e, pelo ronco dos motores, muitas chegaram a achar que o avião pudesse decolar, mas não decolou.
Em seguida, encontraram a grande ossada de dinossauro. Ele estava ao lado de uma lagoa, que começou a borbulhar e, com um rugido alto que ecoou da mata, acabou deixando todos espantados.
Passado o susto, toda a turma foi em busca do rio que havia sumido. Entraram em uma gruta atrás da fonte do rio, mas acabaram todos molhados, levando um banho do próprio rio. Houve muitas brincadeiras, cavernas, trilhas, tobogã d’água, labirinto do Minotauro, ovo de avestruz, inscrições rupestres, tirolesa e muita diversão no Sítio do Carroção. Segundo a equipe da Unidade Infantil, a sensação é a de um belo trabalho realizado, pois, além de uma revisão gigante de geografia, história, biologia, entre outras disciplinas, toda e vivência foi bem aproveitada, cuidada e organizada.    A Comunidade Educativa do CC parabeniza toda a equipe da Unidade Infantil.

2018-02-23T22:34:34-03:00dezembro 13th, 2012|

“Peregrinos com Santo Inácio” visitam santuário mariano

O movimento começou cedo no portão principal do Colégio Catarinense. Os peregrinos chegavam animados e preparados para um dia especial. Foram quase 30 km de caminhada, unindo espiritualidade e fraternidade.  No último sábado, 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, aconteceu a 3ª edição dos “Peregrinos com Santo Inácio”. A saída, às 5h30min, foi da igreja matriz de São Pedro de Alcântara, primeira colônia alemã em Santa Catarina, até o Santuário da Imaculada Conceição, em Angelina.

O canto dos pássaros, na gruta de Nossa Senhora, acolheu os peregrinos. Valmir Delfes, coordenador do projeto Pegadas Inacianas, motivou a caminhada. Os peregrinos foram convidados a contemplar o amor de Deus em meio à criação estampada no verde dos vales. Após 12 km, aconteceu a primeira parada para celebrar a misericórdia e sonhar o futuro, preparando os caminhos para o Natal. “Trilhamos juntos muito mais que um desafio, mas uma experiência pessoal de fé, de encontro com Deus, presente no outro que nos consola, incentiva e nos faz contemplar, na boa gargalhada, que somos frágeis, porém fortes. Vivemos uma jornada de renovação e uma vivência em que a dor física demonstra que nossas limitações pessoais também podem ser compreendidas, aceitas e transformadas.”, partilhou Caê Martins. “O quanto foi consolador poder partilhar a vida, as experiências, aproximar-se do outro, rezar com o outro. Momento de experienciar e contemplar a criação e sentir o quanto Deus nos ama, o quanto somos fortes e perseverantes quando nos colocamos a caminho, quando somos desafiados…”, partilha da conversa de Valmir Delfes e Pedro Lucindo.

Ao final do trajeto, os peregrinos visitaram o Santuário da Imaculada Conceição e celebraram a eucaristia. “Foi um sábado maravilhoso. Descobri que é importante estabelecer metas para si e buscar atingi-las com serenidade e alegria.  No entanto, para isso acontecer, é preciso perseverança, disposição para o sacrifício e, principalmente, discernimento para saber de fato até aonde é possível ir. Tão importante quanto chegar, é chegar com a sensação de missão cumprida. Conseguimos partilhar a vida, os sonhos, os desafios.”, partilhou Padre Mário Sündermann.

2018-02-23T22:34:35-03:00dezembro 12th, 2012|

Alunos do curso de Alemão participam da Cerimônia de Entrega dos Certificados

No dia 29 de novembro de 2012, foi realizada a cerimônia de Entrega do Certificado aos alunos aprovados nas provas Fit in Deutsch A1, A2 e B1. Os alunos que participaram das Oficinas de Alemão, oferecidas pelo Colégio Catarinense, também receberam certificados.
O evento contou com a presença da Direção, da Coordenação do Ensino Fundamental e Médio,  do Serviço de Orientação Pedagógica, professores e pais dos alunos.
Durante a cerimônia, foi apresentado um clipe com as atividades de Alemão durante o ano de 2012. Também foi exibido parte de um vídeo enviado, diretamente da Alemanha,  pelo aluno Arthur Thives Mello, que está usufruindo do Intercâmbio de um ano conquistado com o 1º lugar no concurso “Blickwechsel”, de 2011.
Os pais  Liliane e Fernando Thives Mello estavam agradecidos e ainda aproveitaram a ocasião para ratificar que a parceria do PASCH com o Colégio Catarinense é um sucesso.
As alunas Ana Paula Roldão e Bruna Kopik, contempladas com uma bolsa do PASCH em 2012, relataram sua experiência através de fotos e vídeos.
Os alunos André Gustavo Lucas e João Pedro Fernandes, que estão arrumando as malas para janeiro próximo, falaram da emoção de serem selecionados e ainda das expectativas em relação à viagem.
Após a entrega dos certificados, o evento foi encerrado pelas alunas Ingrid Vieira e Betina Vizenzi tocando Stille Nacht e O Tannenbaum.
Todos os presentes seguiram para um coquetel oferecido pelo Colégio para os homenageados e familiares.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2018-02-23T22:34:35-03:00dezembro 6th, 2012|

ESTOU SENTINDO CHEIRO DE PIRATAS…

Essa era a frase que mais se escutava nos últimos três meses na sala do Infantil I A, e, hoje, chegou o grande dia. Uma manhã para lá de alegre e divertida aconteceu com a visita do Capitão Jack. Para encerrar o trimestre, o projeto “Viajando e Descobrindo as Aventuras dos Piratas” envolveu e criou expectativa nas crianças do Infantil I A. As salas foram especialmente preparadas e, de vez em quando, havia uma novidade ou surpresa que motivavam as crianças a ir em busca de mais pistas para encontrar o pirata. “Esse projeto mobilizou bastante as crianças porque, além de trabalhar a questão da fantasia, mexeu com a curiosidade para saber quando o pirata iria chegar, o que iria acontecer, onde ele poderia estar naquele momento e o que estava fazendo”, disse a orientadora pedagógica Jeanice Schmidt Bulik.

Vamos mostrar o colégio porque ele vive num barco e não sabe como é

Segundo a professora Elizandra Demétrio Coelho, as crianças conseguiram conhecer o modo de vida dos piratas, tomando consciência de que existem culturas diferentes: “alguns já sabiam bastante sobre a vida dos piratas, mas pela televisão ou livros. Com o projeto, puderam vivenciar uma troca maior de informações com os coleguinhas e ainda interagir com um pirata”.
Na chegada do Jack Spera, as crianças tomaram a frente e começaram a apresentar tudo o que fizeram: a montagem da ilha, o tesouro feito com pedras trazidas de casa, e ainda apontaram  o ginásio para mostrar o local onde praticavam esportes”.

Os Piratas
Há seis anos, Wesley de Souza é marinheiro e atua como Jack Spera em uma embarcação temática chamada Pérola Negra.  Professor de Educação Infantil em Capoeira, Derek Almeida, o Bucanero, é parceiro de Jack nas apresentações há dois anos.
Os dois, além de estarem no barco em um trapiche, na praia de Canasvieiras, também fazem participações em aniversários, casamentos e eventos em geral. “A gente viaja o Brasil todo e trabalha com diferentes públicos, mas se apresentar para crianças é sempre melhor e mais fácil porque é tudo mais mágico, além de que elas são muito honestas. Se elas gostam, gostam; se não gostam, elas não gostam”, revela o Pirata do Caribe, que está no ramo de entretenimento há mais de 15 anos.
Contato com o Capitão Jack: (48) 9622-4982 ou capitaojackspera@gmail.com

2018-02-23T22:34:36-03:00novembro 30th, 2012|
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