A Comunidade Educativa do Colégio Catarinense comemorou, nesta manhã, com bastante alegria e gratidão, a inauguração das novas instalações da Unidade I.
A partir do 2º semestre do ano letivo de 2013, as crianças do Infantil e dos 1os e 2os anos do Ensino Fundamental I poderão dispor do novo espaço físico.
No ato de inauguração, o Diretor-geral, Padre Mário Sündermann, SJ, iniciou sua fala agradecendo à equipe de educadores, aos engenheiros, pedreiros, funcionários e aos alunos, que possibilitaram a realização do projeto e darão sentido ao novo espaço, que antes era apenas um sonho.
Durante o discurso, o Diretor-geral do CC lembrou que o novo prédio está construído onde já foi a residência dos jesuítas. “Eu estou muito feliz. Este foi um lugar onde passei momentos felizes da minha vida. Estudei, descansei, pensei e planejei. Agora, esse espaço maravilhoso será destinado aos alunos. Isso é uma das características fundamentais da Companhia de Jesus – deixamos algo bom, em busca de algo melhor. Ou seja, aquilo que era muito bom para nós, ficou ainda melhor para os nossos alunos e proporcionará alegria em dobro para os alunos deste ano e para os que virão nos próximos. Essa é uma forma de deixarmos a marca de nossa passagem por aqui e, ao mesmo tempo, enfatizar que a Missão ocupa o primeiro lugar em nossas vidas.”, compartilhou, emocionado, Pe. Mário.
O novo espaço dispõe de 18 salas de aula, 2 salas multiuso, cozinha pedagógica, horta, sistema de captação de chuvas, produção de energia fotovoltaica, área verde privilegiada, parque, entre outros aspecto possibilitadores de integração e convivência da criança com a natureza.
As salas de aula foram planejadas para proporcionar uma melhor aprendizagem. Desde o mobiliário, que foi ergonomicamente dimensionado, até as lousas interativas. “Vejo com muita expectativa esse novo ambiente. Sinto-me como uma mãe que arruma a casa e o quarto para o filho. Para que ele se sinta bem, constitua-se, consiga fazer suas tarefas e possa brincar”, revelou a Orientadora de Convivência, Berenice de Lurdes Dimon.
A solenidade de inauguração contou com a presença do padre João Geraldo Kölling, SJ, Diretor-presidente da ASAV, que aproveitou a ocasião para louvar e reconhecer, primeiramente, a atitude dos jesuítas, que souberam compreender e discernir sobre o momento da mudança de residência em nome da Missão. Ele também parabenizou pela audácia temperada pela sabedoria: “A experiência de participar da inauguração deste espaço é muito bonita, carinhosa, e produz, em mim, de um lado a gratidão a Deus, aos jesuítas que aqui vivem; de outro, a gratidão a toda a Comunidade Educativa. Tenho esperança e certeza de que um espaço tão harmonizado em cores, distâncias, dimensões, luzes, há de favorecer a capacidade de professores, formadores e alunos, crescerem na constituição de conceitos e conhecimentos, e na abertura para a vida, para as pessoas e para a colaboração. Desejo que os espaços das famílias e da sociedade sejam espaços mais fraternos, mais justos e mais solidários. Tenho a certeza de que, aqui, Deus, nosso Senhor, poderá ser reconhecido, amado e servido”, disse Pe. Geraldo.
A arquiteta, Luciana Decker, responsável pela construção, parabenizou toda a equipe do CC, a Direção e os professores, pela implementação do projeto, mostrando-se satisfeita em participar da etapa de projeção e execução da obra. “Aprendemos muito e nos sentimos muito felizes com o resultado. A todos, dou os meus parabéns e desejo boa sorte”.
A metodologia de trabalho está fundamentada na Pedagogia Inaciana, que considera a criança como um ser integral. Jeanice Schmidt Bulik, responsável pelo Serviço de Orientação Pedagógica da Unidade I, testemunhou o depoimento de uma das crianças que participou da inauguração. A aluna do 2º ano, ao ser convidada para retornar ao outro ambiente, imediatamente falou: “Eu não quero ir, este é o espaço dos meus sonhos”. Para Jeanice, isso deixa a sensação de trabalho bem feito, pois os espaços foram bem pensados, desde a mobília, até a questão da tecnologia, para, justamente, acompanhar a nova criança.
O Coordenador da Unidade I, Valmir Luiz Delfes, além da gratidão visível aos olhos, estava se sentindo em casa, “como diria um poeta, sinto-me um pouco em casa lá, onde alguém me sorri. Sinto-se em casa, acolhido, neste espaço que nos possibilita tantos sonhos e tantas descobertas. Meu sentimento é de gratidão a cada um que se empenhou neste projeto, que envolve sonhos, vidas e experiências.”
Magali Schmitz Knoll, Coodenadora-adjunta da Unidade I, disse: “Fica a sensação do privilégio de ter uma estrutura para trabalhar, com toda a beleza e praticidade. Todos os espaços estão perfeitos: a horta, o parque, o Centro de Serviços, as salas, o mobiliário, as cores e os espaços”.
Além da estrutura física, Padre Chang, orientador religioso da Unidade I, lembrou o grande desafio para continuar a Missão, mesmo em um novo espaço. Tanto a Formação Humana e Cristã, como todo o contexto geral da Unidade I, deverá enfatizar a construção da essência, que é feita pela equipe e pelos alunos.
Finalmente, o sentimento geral dos presentes foi sintetizado pelas palavras do Diretor-geral: “temos a perspectiva de educar nossos alunos para que, quando forem investir em suas vidas, em suas famílias, nos seus espaços, considerem a responsabilidade com a comunidade e com o meio ambiente”.
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A manhã chuvosa de terça-feira(17) não desanimou os alunos das turmas do 4º ano a conhecer o poeta Alcides Buss. Empolgados com a palestra, os alunos mal chegaram ao auditório e já estavam com as mãos levantadas para fazer perguntas ao poeta.
As crianças descobriram que os cães surgiram da domesticação dos lobos cinzentos. Com o passar do tempo, os filhotes de lobo foram se aproximando dos homens e tornaram-se animais dóceis.
Sabrina Akemi Kanashiro, de treze anos, é uma das alunas de Sensei e estuda, há seis anos, a técnica Shuzan, que utiliza a calculadora Soroban. Sabrina conta que prefere usar o Soroban à calculadora. Segundo ela, é mais fácil fazer os cálculos mentalmente do que na matemática convencional, e a prática é o segredo do instrumento, o que evita problemas com a matéria de Matemática. “Eu consigo chegar aos resultados das minhas provas mentalmente. Se não fosse obrigatório o cálculo escrito, colocaria apenas o resultado”, afirma ela, que já inspirou amigos a fazerem a aula para aprender a técnica, que além de ajudar com cálculos, exercita a lógica e concentração.
