A VI Feira do Livro do Colégio Catarinense reuniu a comunidade educativa nos dias 29 e 30 de setembro, para um mergulho na arte da literatura e da cultura em geral. Além das editoras e livrarias presentes na Feira, dos estandes com a apresentação de trabalhos e projetos, a exposição contou com a participação de palestrantes, grupos circenses e teatrais. Também houve workshops, aulões com autores sobre os livros selecionados para o vestibular e oficinas diversas.
“O hábito da leitura é um dos mais importantes para o desenvolvimento do intelecto e também o caminho mais curto para adquirir conhecimento. Em meio ao ‘boom’ tecnológico das últimas décadas, esse hábito acabou ficando de lado, sendo substituído primeiro pela televisão, depois pelos computadores, pelos videogames, e agora pelos smartphones ou outras tecnologias digitais, que evidentemente têm seu valor, mas não dispensam o prazer de manusear um bom livro”, disse o diretor-geral do Colégio Catarinense, Afonso Luiz Silva, em seu discurso de abertura da Feira.
Segundo ele, a leitura melhora o aprendizado dos estudantes, pois estimula o bom funcionamento da memória, aprimora a capacidade interpretativa, já que mantém o raciocínio ativo, e proporciona ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos. “Quem lê muito conversa sobre qualquer coisa, expressa-se com vocabulário amplo e consegue formar opiniões bem fundamentadas. Ademais, os livros são importantes veículos de transformação das pessoas e do mundo, pois quem lê compreende melhor e sente com mais intensidade o que acontece à sua volta”, ressaltou.
O Diretor do Colégio ainda reforçou três ideias fundamenteis que um bom livro proporciona ao indivúduo: ser um grande amigo e companheiro de jornada, pois boas leituras são excelentes companhias; ser um excelente professor, porque instiga a aprendizagem, a imaginação; e um excelente conselheiro, já que, com o livro, aprendemos lições de vida, valores e virtudes para toda a vida.
Ao tornar realidade um evento como a Feira do Livro, o Colégio Catarinense expressa o compromisso de proporcionar aos alunos maior aproximação com um rico espaço de aprendizagem, que é a leitura, com a consciência de que formar bons leitores é formar bons escritores, por meio de um processo contínuo de aprimoramento educacional e formativo. O Colégio Catarinense traz as marcas da educação da Companhia de Jesus, cujo objetivo é educar integralmente, visando a preparar os alunos para que sejam “homens e mulheres para e com os demais”.
O Sacramento da Crisma marca a maturidade da fé e a acolhida do Espírito Santo, que com seus dons impulsiona a vida da Igreja, tornando-nos missionários dos valores do Evangelho.
O Rio de Janeiro sedia, entre os dias 16 e 20 de outubro, o 
O Instituto Egon Schaden conferiu ao Colégio Catarinense o título de Associado Benemérito por relevantes serviços prestados à preservação da memória do professor Egon Francisco Willibald Schaden. O professor Egon estudou no Colégio Catarinense na década de 1920 e foi um dos pioneiros da Antropologia no Brasil. Nascido em São Bonifácio, foi o único antropólogo brasileiro de origem rural que alcançou projeção e reconhecimento mundial. Sua dedicação deixou uma rica e original obra de pesquisa antropológica, tendo sido criador da Cadeira de Antropologia na Universidade de São Paulo. Além de centenas de artigos em revistas, jornais nacionais e estrangeiros, o professor Egon publicou sete livros sobre Gramática e Antropologia.
O Instituto Egon Schaden – IES tem por finalidade principal abrigar o Arquivo Egon Schaden, preservar e ampliar o seu legado e articular atividades com o propósito de incorporar a memória e trajetória de Egon ao patrimônio cultural de São Bonifácio, de modo que esse arquivo se torne um depositário de relíquias familiares que, assim, poderão ser disponibilizadas para a pesquisa científica. O Instituto busca, também, a promoção do intercâmbio entre entidades congêneres nacionais e internacionais, o resgate da memória da colonização alemã na região de sua abrangência, o desenvolvimento da pesquisa científica relacionada à colonização alemã e à obra do professor Egon Schaden, a edição e publicação de literatura relacionada à consecução dos seus objetivos e a realização de eventos científicos que desenvolvam a temática de seu interesse.
O poeta, escritor e compositor Alberto Jacques de Souza Trindade, o “Beto Trindade”, foi convidado para escrever a orelha do livro, devido ao trabalho que realiza em defesa do meio ambiente, em especial na utilização de energia solar. Para o diretor acadêmico, professor Elton Frias Zanoni, “independentemente dos temas geradores dos textos, o trabalho volta-se sempre à reflexão por uma sociedade mais justa, que possibilite o exercício da liberdade e dignidade para todos. Nosso desejo, como educadores, é efetivamente despertar em cada jovem escritor o compromisso ativo de luta por um mundo mais humano”.
