Alunos do Catarinense participam de curso de lideranças

 

 

Entre os dias 13 e 30 de junho, João Pedro Flor Fernandes, Helena Carvalho Schmidt e André Augusto Manoel alunos da 2ª série do Colégio Catarinense, participaram do Curso de Formação de Liderança Inaciana em Bogotá, na Colômbia. O evento foi organizado pela Federação Latino-Americana dos Colégios Jesuítas (FLACSI), e foi a primeira participação do Colégio no evento. João Pedro, Helena e André, foram acompanhados pelo professor de Formação Humana, Anésio Schlickmann Kuelkamp.

Aos 16 anos, a experiência internacional marcou a vida dos jovens que se sentem preparados para disseminar o ideal inaciano de tornar o mundo mais humano, justo e fraterno. João e André já participam da Pastoral da Juventude nas suas paróquias, mas Helena nunca havia participado de encontro de jovens fora do Colégio. Para os três, os dias vividos ao lado dos novos amigos latino-americanos transformaram seu olhar social.

Expectativa do Convite

O Colégio Catarinense precisou escolher os jovens que seriam enviados ao encontro internacional, seguindo as orientações da FLACSI. Para os jovens, a surpresa foi imensa. “Já tinha ouvido falar do curso, mas não esperava ser convidado, pela bagagem necessária para um curso deste tipo. Quando chegou o convite fiquei muito surpreso, eufórico. Foi a minha primeira viagem para fora do estado”, partilha André.

Ao saber do curso, João identificou-se com a proposta. “Quando o professor Afonso explicou do curso, eu me senti identificado com as características. Fiquei muito feliz, mas estava preocupado com o andamento das aulas, do conteúdo de estudo. Mas lá, vi que valeu a pena”.

A dimensão espiritual da formação de lideranças deixou Helena preocupada. “Demorei para cair na real. Na verdade, não me sentia preparada e achava até que era a pessoa errada para ir ao curso. Não participava ativamente da vida religiosa. Foi na hora da missão nas periferias da Colômbia que me senti no caminho certo e o verdadeiro sentido de ter sido chamada”.

 

Mesmo continente, realidades diferentes

O curso reuniu jovens latino-americanos, alunos de colégios jesuítas. Mesmo fazendo parte de uma mesma rede de educação e morarem em um mesmo continente, os jovens tiveram boas surpresas ao conhecer uma realidade tão diferente das suas vidas. Lá, o idioma não afastou, mas provocou a criatividade para a comunicação. “Surpreendeu-me ter sido fácil falar com o pessoal. Quando não era o inglês, demos um jeito em espanhol ou na mistura do português”, partilha João.

Como os alunos do Catarinense chegaram uns dias antes do início do curso, eles ficaram hospedados na casa de famílias de outros jovens. João e André ficaram juntos; Helena, em uma residência próxima. “Surpreendeu-me a acolhida de família, e o que nos ajudou foi que o estudante da família falava um pouco de português”, partilha André. Semelhança na família que acolheu Helena. “A família foi super acolhedora, e um dos meninos falava o português com sotaque carioca”, brinca.

“Antes de partir, imaginava que estava indo para um país em que se fala muito do tráfico de drogas, mas lá, vimos que é muito mais. Visitamos diferentes cidades com beleza natural. Em Bogotá, a gente se deparou com um ótimo sistema de transporte coletivo. É uma cidade surpreendente, com imagem muito diferente do que passa na imprensa”, destacou João Pedro. André aproveitou a explicação e destacou a organização da cidade. “O trânsito é estressante, mas o transporte público realmente se destaca, ao lado de um certo planejamento urbano”.

A alimentação, uma das principais características culturais de um povo, foi destacada por Helena. “A comida é muito boa. Eles tem várias refeições no dia e muito bem servidas. Destaco a ‘arepa’, um alimento diário, que é uma espécie de batata. Na Colômbia, comer com eles é sinal de respeito!”.

A organização dos espaços públicos para prática de esporte e lazer também chamou a atenção. “E também me marcou muito a acolhida. O sorriso na rua é troca constante. Na cidade de missão, todos foram muito próximos e acolhedores. O povo colombiano é muito aberto. Pena que, ao chegarmos no Brasil, o sorriso no aeroporto não foi a mesma realidade”.

Mas nem tudo é belo. João Pedro partilhou sobre a pobreza com que se deparou nas cidades de missão. Ele esteve em São Paoblo, e lá a carne era vendida nas esquinas, a céu aberto. “Muita moto e pessoal pilotando sem capacete Na periferia, você se depara com abandono, esgoto a céu aberto. Nas cidades mais afastadas, o que me impactou foi a falta de água potável e a presença dos paramilitares”. “Lá nos deparamos com a realidade de pessoas que foram sequestrados pelas guerrilhas”, completou André.

 

A identidade inaciana na formação dos jovens

O grande diferencial dos alunos da rede jesuíta é participarem de comunidades educativas que partem da mesma raiz: a espiritualidade e a pedagogia inaciana. O modo de proceder, o jeito de ser o ideal a ser alcançado é universal, vivido em todo o mundo nos colégios jesuítas. Os jovens compreenderam esta vivência. “Percebemos a convergência no jeito de ser de cada participante, e isto se deve por estarmos em colégios jesuítas”, destacou Helena. Para João, foi o momento de perceber a unidade. “Vimos que temos a mesma raiz da pedagogia e espiritualidade inaciana”.

“O intercâmbio entre os colégios, de uma maneira informal, foi uma grande experiência para os jovens, indo muito além do programa do curso. Esta experiência deveria ser constante com os países mais próximos.”, destacou o professor Anésio ao refletir sobre o encontro de jovens com a mesma identidade, o jeito inaciano.

O curso trabalhou o autoconhecimento, a liderança juvenil, o conhecimento da realidade latino-americana e o compromisso social. Todas as características inspiradas na espiritualidade inaciana, que promove o encontro pessoal com Deus e a opção pelo Reino no seguimento de Jesus Cristo.

“O curso foi realmente prático. Tudo muito bem pensado, e cada momento nos proporcionava a experiência de refletir o que foi vivido. Tivemos oportunidade de manifestar o que vivemos de diferentes formas na dança, teatro, texto”, destacou João. Helena lembra que tudo tinha um sentido, fundamento: “As atividades nos faziam pensar”. O registro dos sentimentos, orientado por Santo Inácio, nos exercícios espirituais, foi ressaltado por André. “Percebi que sempre escrevíamos, registrávamos nossas experiências”.

 

Experiência do encontro com Deus

Durante o encontro, os jovens viveram experiências de oração inaciana, exame diário de consciência e acompanhamento pessoal. Este foi o passo para ações concretas na formação de lideranças.

Helena encontrou, nos pequenos acontecimentos, a presença de Deus. “Todos os dias, participávamos da oração pela manhã, e esta experiência era partilhada durante o dia. Senti Deus o dia inteiro: quando percebiam minha ausência, nas refeições, quando conseguíamos nos comunicar tão bem, mesmo sendo de diferentes línguas”.

A oração não precisa ser verbalizada ou seguindo fórmulas tradicionais. Esta foi a experiência de João Pedro. “As orações eram reflexivas e dinâmicas, nada era maçante. Era como rezar com um jeito diferente. Na verdade, percebi um outro modo de ser igreja e que a relação com Deus é mais intensa. A fé é mais que o rito e é vivência comunitária. Uma vivência prática da fé, não ficando apenas na teoria”.

Para o jovem André, que participa de grupo de jovens e da liturgia na sua comunidade, foi um revigorar da chama. “Passei a compreender a missa como algo diferente. Na missão, vi o povo esperando ansioso pela Celebração da Eucaristia. Vi que a oração não é algo complicado; é conversar com Deus de forma simples”.

“Eu consegui perceber que Deus é diferente, é próximo. Renovei minha confiança na Igreja. A religião é um apoio, e Deus está cuidando de mim”, partilha Helena.

 

Exame diário de consciência

Para Helena, o exame de consciência é um grande combustível para cultivar o encontro pessoal com Deus. “O conselho é fazer o exame de consciência. A pausa inaciana nos ajuda a avaliar o que fizemos, a viver o encontro de Deus em todas as coisas que realizamos durante o dia”. João complementa: “se fazer a parada do dia, iremos mudar para melhor. A mudança é que nos diferencia para sair da mesmice”.

Pedagogia e Espiritualidade encarnadas na vida

Além das conferências sobre vida comunitária, realidade latino-americana, alternativas de transformação, ecologia e meio ambiente, os participantes foram enviados em missão para comunidades de contexto social humilde, proporcionando o conhecimento da realidade da Colômbia.

“Marcou-me muito o sentimento de ser latino-americano. Somos uma única nação de povos que precisam estar unidos pelo bem comum. Precisamos parar com a idolatria de países considerados potências e perceber que nosso continente precisa de nós; somos uma cultura que precisa ser valorizada”, destacou André. João, por sua vez, fez uma análise da realidade econômica, deixando de lado o sentimento. “Lá foi possível ver como os outros percebem e olham para o Brasil. Ora, na área econômica, somos potência e podemos ser fortes, protagonistas. Faltam-nos apenas lideranças sérias e comprometidas”.

E a mudança começa com estes jovens. Helena aponta o primeiro passo. “Refletimos a história pessoal e que o início da mudança está em nós, para, depois, atingirmos os outros e o mundo. Hoje me sinto aberta para novas relações, quebrei minhas bolhas de contato com o outro e aprendi a socializar com as pessoas para viver a mudança”.

A experiência de missão em comunidades carentes foi um marco para os participantes. “Olhar o mundo com olhar de diferentes realidades para compreender o olhar do pobre. Viver a realidade de quem passa necessidades supera discursos e teorias”, destacou Anésio.

 

A missão começou

Com o retorno para casa, a missão dos jovens começou. Viveram experiências que começam a mudar suas vidas. A proposta é iniciar por pequenos atos e com o engajamento em projetos em andamento na Comunidade Educativa.

“Acendemos a chama de ajudar o próximo e quero me integrar no projeto “Anjo Gabriel”, de apoio às crianças no Educandário. Irei me crismar neste ano e me comprometo a vivenciar a prática de espalhar o bem”, destaca Helena.

Retomar a vida pastoral com afinco é o compromisso de André. “Reacendeu a chama da ‘missionariedade’ e da pastoral. Agora vou desligar o automático e refletir a prática. Quero descobrir mais sobre a espiritualidade inaciana”.

João relembrou que a mudança pessoal é o início da caminhada. “É preciso continuar acreditando que, ao mudar a si mesmo, vamos mudar o meio em que vivemos, exercendo as técnicas de liderança que aprendemos”.

A continuidade do trabalho e da experiência será o combustível para os jovens. “A impressão do retorno dos jovens foi perceber que a vida é melhor do que imaginam e que podem estar engajados nas campanhas vividas pelo Colégio para ajudarem a mudar a sociedade”, aconselhou Anésio.

A receita

Os jovens partilham as características de um líder inaciano que passam a viver: pensar no bem das pessoas antes do bem pessoal; saber falar, entusiasmando as pessoas por uma causa; perceber o ambiente e as necessidades dos que ali estão; o autoconhecimento e estar aberto para outras experiências; deixar-se surpreender com coração aberto, em constante mudança; aprender com as diferenças.

A partilha final

“Acredite em si mesmo e nos seus sonhos. Enquanto tivermos fé, podemos mudar o mundo”, compartilha Helena.

“Não precisa ser o melhor do mundo, mas fazer o melhor para o mundo. Viver e buscar o magis inaciano. O sucesso pelo sucesso não faz sentido, é preciso ter propósito, ter ideal em tudo que fazemos”, aponta André.

“Quando nós mudamos, mudamos as pessoas à nossa volta”, destaca João.

2018-02-23T22:35:13-03:00julho 23rd, 2012|

Alunos do CC curtiram mostra de cinema infantil

 

Na última semana de aula no CC, os alunos do Infantil III participaram da 11ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis na Sessão Escola. As crianças assistiram a algumas produções com temas variados. Entre os curtas-metragens preferidos, ganharam destaque os seguintes títulos: “O macaco e o rabo”, “A mula teimosa e o controle remoto”, “Vovó tá na cozinha”, “Caranga – do outro lado do manguezal”, “Batuta, o ratinho aventureiro”.

Além de escolherem o filme preferido, as crianças já opinam sobre a presença no festival. “O ratinho Batuta era muito engraçado, porque ele andou de moto e de carro. Eu acho que é importante ir à Mostra de Cinema quando as professoras e as mães convidam, porque é bem legal”, comentou a aluna Letícia Lacotis Lehmkuhl.

O Colégio Catarinense incentiva a participação dos alunos nos eventos culturais como parte da formação integral, agregando valor à formação curricular. Para as professoras, participar desse evento foi uma oportunidade de apresentar aos alunos a produção nacional. “As crianças curtiram bastante assistir aos curtas apresentados, prestigiando e valorizando a cultura nacional”, afirmaram as professoras Danusa Bittencourt e Michela Helou.

A ida à “Mostra de Cinema” foi uma verdadeira aventura para as crianças. A experiência transcendeu o evento, pois até mesmo a viagem de ônibus foi interessante para os alunos. “Eu acho importante ter assistido à ‘Mostra de Cinema’. Sabe que eu já tinha ido com a minha mãe no sábado e assisti a um filme de uma hora, mas ir de ônibus à mostra com a turma foi mais legal”, comentou a aluna Aymê Giusti Dadam. “Tudo é muito legal, foi a primeira vez que eu fui à mostra de cinema com a turma e fiquei bem feliz”, disse Mateus Michelucci Gomes.

“A Mostra de Cinema Infantil abre portas para uma nova experiência estética para nossas crianças, tão acostumadas aos filmes da Disney e seus desdobramentos. O objetivo de, a cada ano, ampliar o público para as produções nacionais e/ou alternativas vem sendo atendido, e, nessa participação na Mostra, isso se tornou perceptível através dos olhares curiosos e risadas das crianças durante a exibição e de seus comentários entusiasmados na volta para a escola. Esperamos que, no ano que vem, possamos estar presentes novamente”, comentou a Professora Sara Duarte Souto-Maior.

A Professora de Artes Visuais, Tânia Regina Coelho, destacou a importância de se ampliar o conhecimento de mundo e experimentar as diferentes formas de linguagem. “Experiências assim nos fazem sair do lugar comum, sair do ambiente escolar, sentar em uma sala escurinha, ver, ouvir e se permitir sentir emoções diferentes. Dá medo, ansiedade, alegria. Tudo isso nos possibilita uma abertura de olhar, ver a vida por outros olhares, estreitar laços de relacionamento com colegas e alunos. É lugar onde todos se abrem para o novo. Lugar de aprender com prazer”, explicou a Professora de Musicalização, Claudia Hollebem.

2018-02-23T22:35:14-03:00julho 18th, 2012|

Formação Humana: um grupo chamado Anjo Gabriel

A Pastoral do Colégio Catarinense e a Igreja Santa Catarina de Alexandria, em parceria com a Coordenação do Ensino Médio Diurno, vêm assumindo o compromisso de “Educar pra toda a Vida!”.

Muitas são as iniciativas desenvolvidas que visam à formação de alunos mais conscientes, sensíveis e fraternos para o engajamento em projetos formativos, dentro e fora do Colégio Catarinense. A intenção é buscar, por meio das vivências, uma educação integral e o exercício consciente do voluntariado e do amor ao próximo. 

Durante os Encontros de Formação neste início de 2012, professores e alunos foram sensibilizados com a luta pela vida, vontade e determinação do aluno Gabriel contra o câncer.

Muitos gestos bonitos de solidariedade foram realizados por parte dos alunos, em favor do referido aluno e de sua família e, com o seu falecimento, muitos jovens que acompanharam seu movimento em favor da vida e do amor aos que mais precisam tiveram a ideia de formar um grupo de pessoas voluntárias, que, a cada quinze dias, sempre na sexta-feira à tarde, desenvolveriam uma ação solidária em instituições filantrópicas da Grande Florianópolis.

A partir de uma sugestão da mãe de Gabriel, a senhora Eliodete Costa, o grupo passou a se chamar “Grupo Solidário Anjo Gabriel”. “O melhor jeito de encontrar a paz interior é fazer o bem. O Grupo Anjo Gabriel me proporciona doar um pouco de todas as coisas maravilhosas que eu recebo para as pessoas que mais precisam. Isso faz de mim uma pessoa completa e melhor. Sou muito grata por esta oportunidade que nasceu do desejo de fazer o bem!”, compartilha a aluna da 1ª Série A, Betina Zunkowski.

Além da participação da Dete, mãe do Gabriel e de outras pessoas da comunidade, o grupo tem a coordenação do professor Sinésio e o engajamento de 35 alunos do Ensino Médio Diurno (1ª e 2ª Série).

A primeira tarde solidária foi realizada no dia 15/06, na Casa das Irmãs Idosas da Divina Providência, no Bairro Trindade. Foram momentos marcantes na convivência com aquelas senhoras que dedicaram suas vidas a cuidar dos outros, seja na educação (em escolas) ou na saúde (em hospitais), bem como em comunidades carentes e paróquias.

“Através da música, tentamos levar um pouco de alegria e conforto e escutar as belas histórias de vida daquelas mulheres foi um aprendizado para todo o grupo”, revelou o professor Sinésio.

 No encontro seguinte, o Grupo Anjo Gabriel realizou a sua segunda tarde solidária na Orionópolis Catarinense, que fica em São José.  A Orionópolis acolhe pessoas que a sociedade abandonou e excluiu: pobres, deficientes, idosos, moradores de rua. Os voluntários foram recebidos com uma acolhida do Pe. Maneca e dos funcionários da casa. Em seguida, passearam pelos lares e perceberam nos rostos a alegria e a esperança de quem encontrou uma família.

O grupo passou por momentos divertidos ao lado de Dona Graça, Sônia, Sheila, Juca e de todas aquelas pessoas carinhosas e especiais.

“Ao nos depararmos com a linda história de vida de nosso amigo Gabriel, nós nos inspiramos a seguir ajudando pessoas ao redor da cidade a encher seus corações de amor e esperança. O Colégio Catarinense nos deu todo apoio para seguir nessa caminhada, que não forma só ótimos alunos, mas também ótimas pessoas!”, revelou Felipe Faria, aluno da 1ª Série A.

Em agosto, o Grupo Anjo Gabriel continua sua missão e deixa para todos uma frase dita pelo fundador da Congregação dos Padres Orionitas, que cuida da Orionópolis, Santo Luís Orione: “Nada é pequeno quando o coração de quem partilha é amor!”

2018-02-23T22:35:14-03:00julho 17th, 2012|

O dia das finais: a olimpíada vai chegando ao fim

A sexta-feira é celebrada como o grande dia. Hoje acontecem as finais das modalidades coletivas. As competições acontecem nos ginásios Ivo Silveira e Padre Nunes. As turmas classificadas irão buscar os últimos pontos para garantir  as primeiras colocações na tabela final. Mas, a verdadeira vitória está em cada momento vivido pelos alunos na semana olímpica.

 

Os dias foram intensos. A preparação era movimentada. Turmas se espalhavam pelos recantos do Colégio Catarinense. Em cada um desses espaços, as músicas inspiravam coreografias e tecidos ganhavam formas de bandeiras. O tradicional uniforme abriu espaço e o azul e o branco transformaram- se em vermelho, amarelo, marinho, verde e muito mais. A maior olimpíada escolar começou e transbordou força, garra e superação nos jovens atletas.

Do desfile de abertura aos jogos finais no Ginásio Ivo Silveira: atletismo, corrida rústica, xadrez, ciclismo, futebol, voleibol, handebol, basquetebol e até show de bandas. Equipes correndo, atletas comemorando e outros aprendendo a lidar com o desgosto da derrota. Famílias, torcidas e amigos envolvidos com a alegria da medalha e o ponto na tabela.

Os pequenos lidando com a novidade de liderar e representar uma equipe e competir num ritmo sem igual. Os maiores já sentiam o aperto no peito de estarem vivendo a última olimpíada: é a dor da saudade e a alegria de ter vivido momentos que são “pra toda a vida”.

E nesta sexta-feira um belo filme será reprisado na vida de alunos e professores. A Olimpíada é união de diferentes talentos para revelar outros tantos. “É um espírito de fraternidade que acredita no esporte como componente na formação integral do ser humano. O Colégio Catarinense aposta e vive intensamente esta proposta e a olimpíada é um dos cumes desta jornada”, partilha Marcos Andrade, coordenador geral do evento.

A solenidade de encerramento e premiações da edição 2012 da Olimpíadas CC acontece no Ginásio Ivo Silveira, às 19h30min.

Confira:
08h30min – 18h30min: Jogos Coletivos – finais
19h30min – Encerramento da Olimpíada: premiação das turmas campeãs
– Apresentações artísticas e culturais

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2018-02-23T22:35:16-03:00julho 13th, 2012|

Ganhar e Perder são circunstâncias da vida

As Olimpíadas do Colégio Catarinense possibilitam de forma plena a coletividade, o pensar enquanto grupo, enquanto equipe e que cada um tem a possibilidade de colocar seus dons, seus talentos à serviço dos demais.

“É um momento de extrema importância para enfatizar e ajudar a criança a lidar com as possíveis derrotas. Estas orientações são de extrema importância para a sua maturidade psicológica”, explica Valmir Luiz Delfes, psicólogo e orientador educacional do Colégio Catarinense.

Os sentimentos de perda e derrota são emoções das mais primitivas do ser humano, assim como a raiva e a alegria.  E a criança/adolescente tem menos defesa, age mais por instinto, pelo emotivo e dessa forma, como está menos preparada para enfrentar o mundo, acaba tendo um sofrimento maior.

No entanto, é preciso encarar a perda como uma possibilidade de superação e motivação para seguir em frente. Querer vencer é algo positivo, incentiva e funciona como um desafio para sempre melhorar o desempenho. Contudo, o adolescente precisa aprender a gostar de competir. É imprescindível incentivar e valorizar a competição e não somente o resultado e que a perda, em algumas situações, é inevitável.

“Eu arriscaria dizer que as Olimpíadas do CC se configuram como um grande SETTING TERAPÊUTICO, um espaço onde ocorre integração e interação de vários elementos. Espaço onde os sentimentos se manifestam, as alegrias, as tristezas, a ansiedade, a euforia , o choro, enfim uma catarse de sentimentos. E o que se percebe diante de tudo isso e que, é extremamente significativo, a presença dos educadores (direção, professores, orientadores, etc) circulando entre esses adolescentes e ouvindo falas, participando desse processo formativo de forma intensa e eficaz”, reforça o orientador educacional do CC.

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2018-02-23T22:35:16-03:00julho 12th, 2012|

Parcial do Quadro de Medalhas da “Olimpíadas CC”

 


A olimpíada está na reta final. Hoje acontecem as semifinais e amanhã acontecem as finais da maior olimpíada escolar de Santa Catarina. Abaixo o quadro geral de medalhas por série.

6º Ano
6ºB: 8 medalhas de ouro, 8 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze
6ºA: 8 medalhas de ouro, 5 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze
6ºD: 6 medalhas de ouro,  4 medalhas de prata e 7 medalhas de bronze
6ºC: 1 medalha de ouro, 7 medalhas de prata e 8 medalhas de bronze

7º Ano
7ºB: 6 medalhas de ouro, 6 medalhas de prata e 3 medalhas de bronze
7ºD: 5 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 5 medalhas de bronze
7ºE: 2 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze
7ºF: 1 medalha de ouro, 4 medalhas de prata e 7 medalhas de bronze
7ºC: 4 medalhas de ouro,5 medalhas de prata e 0 medalhas de bronze
7ºA: 3 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 2 medalhas de bronze

 

 

8º Ano
8ºC: 6 medalhas de ouro, 7 medalhas de prata e 9 medalhas de bronze
8ºA: 7 medalhas de ouro, 1 medalha de prata e 2 medalhas de bronze
8ºD: 3 medalhas de ouro, 4 medalhas de prata e 3 medalhas de bronze
8ºG: 2 medalhas de ouro, 5 medalhas de prata e 2 medalhas de bronze
8ºE: 3 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 1 medalha de bronze
8ºB: 3 medalhas de ouro, 1 medalha de prata e 4 medalhas de bronze
8ºF: 0 medalha de ouro, 3 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze

9º Ano
9ºD: 9 medalhas de ouro, 4 medalhas de prata e 7 medalhas de bronze
9ºA: 3 medalhas de ouro, 8 medalhas de prata e 5 medalhas de bronze
9ºF: 6 medalhas de ouro,  2 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze
9ºC: 3 medalhas de ouro,  3 medalhas de prata e 2 medalhas de bronze
9ºE: 1 medalha de ouro, 5 medalhas de prata e 5 medalhas de bronze
9ºB: 1 medalha de ouro, 1 medalhas de prata e 0 medalhas de bronze

Parcial de Medalhas do Ensino Médio

1ª Série
1ªC: 6 medalhas de ouro, 5 medalhas de prata e 3 medalhas de bronze
1ªB: 4 medalhas de ouro, 5 medalhas de prata e 2 medalhas de bronze
1ªE: 5 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 7 medalhas de bronze
1ªD: 3 medalhas de ouro, 1 medalha de prata e 3 medalhas de bronze
1ªK: 4 medalhas de ouro, 1 medalhas de prata e 0 medalhas de bronze
1ªI: 1 medalha de ouro, 4 medalhas de prata e 2 medalhas de bronze
1ªF: 0 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze
1ªJ: 0 medalhas de ouro, 1 medalha de prata e 2 medalhas de bronze
1ªA: 1 medalha de ouro, 2 medalhas de prata e 1 medalha de bronze

2ª Série
2ªA: 6 medalhas de ouro, 7 medalhas de prata e 5 medalhas de bronze
2ªJ: 6 medalhas de ouro, 5 medalhas de prata e 2 medalhas de bronze
2ªD: 2 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 5 medalhas de bronze
2ªB: 3 medalhas de ouro, 4 medalhas de prata e 3 medalhas de bronze
2ªE: 3 medalhas de ouro, 1 medalha de prata e 4 medalhas de bronze
2ªC: 2 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 1 medalha de bronze
2ªF: 1 medalha de ouro, 1 medalha de prata e 3 medalhas de bronze
2ªI: 0 medalhas de ouro, 1 medalha de prata e 0 medalhas de bronze

3ª Série
3ªD: 7 medalhas de ouro, 9 medalhas de prata e 7 medalhas de bronze
3ªA: 3 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze
3ªB: 3 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 1 medalha de bronze
3ªJ: 3 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze
3ªC: 2 medalhas de ouro, 4 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze
3ªI: 3 medalhas de ouro, 1 medalha de prata e 2 medalhas de bronze
3ªK: 3 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 2 medalhas de bronze

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2018-02-23T22:35:16-03:00julho 12th, 2012|

O silêncio do xadrez movimentou as equipes


De segunda a quinta-feira, o torneio de xadrez tem horário na tabela olímpica. Cada turma disputa com uma dupla masculina e feminina. O local da prova é santuário de silêncio em meio a agitação dos outros espaços. Na sala do xadrez, entre o show de bandas e a quadra do Ginásio Ivo Silveira, o clima é de concentração.
O xadrez desenvolve diferentes habilidades nos jogadores: o raciocínio lógico é necessário para a decisão de diferentes lances e a memória deve estar aguçada para buscar a experiência adquirida noutras partidas. A pressão do relógio e o cara-a-cara com o adversário potencializam o autoconhecimento que será a ferramenta do jogador para conter suas emoções e limites no jogo. É dele também que virá a capacidade do olhar estratégico para antecipar a jogada do oponente.


“A presença do xadrez na olimpíada agrega valor no propósito da formação integral dos alunos. É uma modalidade que integra os adversários pelo modo que acontece a competição. Mesmo no silêncio da concentração, eles dialogam. E vale lembrar também que é um jogo que não altera os ânimos de forma tão calorosa.”, explica Ivan Carlos da Silva, professor de xadrez no Colégio Catarinense.

Na quinta-feira (12) terminam as disputas da modalidade.

 

 

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2018-02-23T22:35:16-03:00julho 11th, 2012|

Olimpíada Sustentável: alunos participam do “Desafio Lixo Zero”


A semana olímpica é um momento especial e de grande participação de alunos, pais e comunidade como um todo. É geradora de muita alegria, diversão, competição, emoção, amizades, enfim, momentos inesquecíveis.  Mas ela também gera um pequeno inconveniente que chamamos de resíduos. Por isso, durante as “Olimpíadas CC”, as equipes foram convocadas para um desafio diferente: dar o destino correto aos resíduos.

A proposta é fazer, do dia 9 ao dia 12, uma grande manifestação, paralela aos jogos e sem interferência na programação, na qual será parabenizada a turma que mais colaborar com a coleta desses resíduos. Serão focados 3 itens que são acumulados nos ambientes do colégio:

• Latas de alumínio;
• Recipientes plásticos;
• Embalagens multicamadas: pacotes de salgadinhos, tetra pak, embalagens de biscoito, etc.

O Desafio: A turma que mais coletar esses 3 materiais, do dia 9 ao dia 12 das olimpíadas, e entregar no posto de coleta, localizado no Residuário Central, ao lado do Laboratório de Biologia, das 16h às 17h30min, receberá, por ocasião do encerramento das olimpíadas, no Ginásio Ivo Silveira, o Troféu Consciência Lixo Zero. Terá também, na entrada de sua sala, afixada uma placa-destaque ”Consciência Lixo Zero”.

“Esse desafio tem por princípios motivar os alunos a respeito da importância de usar corretamente os residuários, distribuídos por todo o espaço escolar, e aplicar as orientações que estimulam a sustentabilidade de um mundo que corre riscos. Acreditamos cada vez mais que educação e consciência são as molas propulsoras para curar esse mundo ferido”, incentiva a diretora acadêmica,Cléia B. Fritzke Abdalla.

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2018-02-23T22:35:18-03:00julho 9th, 2012|

Jogos Coletivos movimentam a segunda-feira olímpica


O movimento começou cedo no  Colégio Catarinense, os uniformes foram trocados pelas cores das camisas das equipes.Os tênis e chinelos agora são chuteiras e calçados que possibilitam melhor desempenho para as provas esportivas.
Os ginásios, quadras externas,campo de futebol e quadra de areia recebem as equipes para os jogos coletivos. As turmas de sexto ano buscam pontos no basquetebol masculino e os sétimos no voleibol feminino. Os oitavos concentram esforços no futsal masculino e no voleibol feminino. Nono ano disputa futebol de salão feminino e o handebol masculino.


As primeiras séries concentram forças para o voleibol feminino, basquetebol masculino e futebol de campo. As turmas de segunda série estão no handebol feminino, futebol de campo e volei de duplas feminno.  No terceirão a emoção tomou conta no volei de dupal feminino, no período da tarde buscam vencer no basquetebol masculino, futsal masculino, handebol feminino. Até sexta-feira muito suor vai rolar em busca da vitória.


A olimpíada também tem prova de tênis de mesa.  Pela manhã, A disputa do masculino foi com as turmas de terceira e segunda séries aconteceram no pátio interno do colégio.  No período da tarde, provas de terceirão com feminino e os sextos anos disputam nos dois naipes.

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2018-02-23T22:35:19-03:00julho 9th, 2012|
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