APPCC promove encontro entre os colégios jesuítas do Sul do Brasil

 

No início do mês de setembro, pais e professores dos colégios Catarinense de Florianópolis, Anchieta de Porto Alegre e Medianeira de Curitiba, se encontraram para desfrutar um dia de atividades esportivas. O objetivo era promover a integração e a confraternização entre os colégios jesuítas da região Sul.

Foram 17 jogos, disputados nos Ginásios Ivo Silveira, Padre Nunes, nas quadras externas e no Campo de Futebol do CC. O início da confraternização se deu às 8h30 e terminou com uma jantar comemorativo.

A iniciativa partiu da direção da APPCC – Associação de Pais e professores do Colégio Catarinense. “Esses jogos já aconteceram há alguns anos. A ideia do encontro era pra ser anual, mas, por motivos alheios a nossa vontade, ficamos um bom tempo sem nos encontrarmos”, compartilhou a presidente Micheline M. Fabrin.

Segundo a presidente, a motivação para resgatar o encontro veio em 2012, durante os jogos jesuítas sub-15 no Colégio Medianeira e Anchieta. “Durante aquele evento, entramos em contato com a APP dos dois colégios. Queríamos voltar a integrar pais, alunos e professores das três instituições, que consideramos uma grande família, a Companhia de Jesus”, disse.

Durante o encontro, houve a apresentação de Boi de Mamão, show com música ao vivo, premiação das delegações e também a troca de lembranças entre as Associações.

Participaram do evento, 209 adultos e 30 crianças. Os padres, Mário Sündermann do Colégio Catarinense e João Cláudio do Colégio Anchieta também compareceram ao encontro.

No fim dos jogos, os presidentes, vice-presidentes e diretores de esporte, das três associações, se reuniram para avaliar o evento, como também trocar experiências sobre o trabalho realizado nas APP’s.

O mês de setembro ficou estabelecido como o mês da confraternização dos três colégios, e o próximo será em Curitiba.

2018-02-23T22:32:59-03:00setembro 24th, 2013|

Papa Francisco convida a todos para um dia de oração e jejum pela paz no mundo

Caros irmãos e irmãs da comunidade educativa do Colégio Catarinense,

O Papa Francisco, ao convidar todas as pessoas para um dia de oração e jejum pela paz no mundo, quer, evidentemente, fazer ecoar, em nossas sociedades, o apelo da paz, que é o fruto da justiça e do amor, do encontro e do diálogo. Como ele enfatiza em sua carta, “é necessário cultivarmos a cultura do encontro e do diálogo”.

De fato, precisamos desarmar nossos corações petrificados pelo egoísmo, pelo individualismo, pelo medo, pela ganância, pela violência e pela falta de sentido, ao viver em uma sociedade de consumo, onde tudo e todos se tornam apenas produtos consumíveis e descartáveis. É necessário que construamos, juntos, uma sociedade alicerçada na cultura do encontro, na qual o outro se faz um irmão.

Desse modo, seremos construtores da paz e defensores da vida. Precisamos fazer isso em todos os níveis relacionais de nossas sociedades: a começar em nossos lares, como família; em nosso colégio, como amigos na missão; em nossa cidade, como cidadãos; em nosso país, como povo que defende a paz e a vida no mundo.

Nesse sentido, oração e jejum parecem ineficazes no meio de tanta indiferença; tornam-se, porém, meios importantíssimos para fazer presente, em nossa carne e em nosso espírito, a importância do papel que cada pessoa tem nessa missão de paz, de justiça e de amor. É importante ter em mente que fazemos regimes e nos abstemos de muitos hábitos e alimentos por vários motivos, muitos deles movidos pela vaidade e pela busca de reconhecimento. Contudo, toda a tradição espiritual cristã confirma que motivos como esses não podem dar sentido a uma vida.

Finalmente, o Papa Francisco, ao propor um dia de oração e jejum, resgata simbolicamente o nosso comprometimento pela paz entre nós; oferece-nos um sentido muito maior para nossos atos, nossos regimes e nossas práticas religiosas, através dos quais cada um pode oferecer um pouco de si, do seu amor, de seus atos pela concórdia entre os povos, pela paz entre todos nós.

Oremus pro invicem et pacem!

Pe. Luiz Harding Chang, SJ

 

 

Pax Christi!

Hoje, queridos irmãos e irmãs, queria fazer-me intérprete do grito que se eleva, com crescente angústia, em todos os cantos da terra, em todos os povos, em cada coração, na única grande família que é a humanidade: o grito da paz! É um grito que diz com força: queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz! Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra! A paz é um dom demasiado precioso, que deve ser promovido e tutelado.

Vivo com particular sofrimento e com preocupação as várias situações de conflito que existem na nossa terra; mas, nestes dias, o meu coração ficou profundamente ferido por aquilo que está acontecendo na Síria, e fica angustiado pelos desenvolvimentos dramáticos que se preanunciam.

Dirijo um forte Apelo pela paz, um Apelo que nasce do íntimo de mim mesmo! Quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor causou e está causando o uso das armas naquele país atormentado, especialmente entre a população civil e indefesa! Pensemos em quantas crianças não poderão ver a luz do futuro! Condeno com uma firmeza particular o uso das armas químicas! Ainda tenho gravadas na mente e no coração as imagens terríveis dos dias passados! Existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre as nossas ações aos quais não se pode escapar! O uso da violência nunca conduz à paz. Guerra chama mais guerra, violência chama mais violência.

Com todas as minhas forças, peço às partes envolvidas no conflito que escutem a voz da sua consciência, que não se fechem nos próprios interesses, mas que olhem para o outro como um irmão e que assumam com coragem e decisão o caminho do encontro e da negociação, superando o confronto cego. Com a mesma força, exorto também a Comunidade Internacional a fazer todo o esforço para promover, sem mais demora, iniciativas claras a favor da paz naquela nação, baseadas no diálogo e na negociação, para o bem de toda a população síria.

Que não se poupe nenhum esforço para garantir a ajuda humanitária às vítimas deste terrível conflito, particularmente os deslocados no país e os numerosos refugiados nos países vizinhos. Que os agentes humanitários, dedicados a aliviar os sofrimentos da população, tenham garantida a possibilidade de prestar a ajuda necessária.

O que podemos fazer pela paz no mundo? Como dizia o Papa João XXIII, a todos corresponde a tarefa de estabelecer um novo sistema de relações de convivência baseados na justiça e no amor (cf. Pacem in terris,

[11 de abril de 1963]: AAS 55 [1963], 301-302).

Possa uma corrente de compromisso pela paz unir todos os homens e mulheres de boa vontade! Trata-se de um forte e premente convite que dirijo a toda a Igreja Católica, mas que estendo a todos os cristãos de outras confissões, aos homens e mulheres de todas as religiões e também àqueles irmãos e irmãs que não creem: a paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.

Repito em alta voz: não é a cultura do confronto, a cultura do conflito, aquela que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas sim esta: a cultura do encontro, a cultura do diálogo: este é o único caminho para a paz. Que o grito da paz se erga alto para que chegue até o coração de cada um, e que todos abandonem as armas e se deixem guiar pelo desejo de paz.

Por isso, irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.

No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz! Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção.

Peçamos a Maria que nos ajude a responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da reconciliação e do amor. Ela é mãe: que Ela nos ajude a encontrar a paz; todos nós somos seus filhos! Ajudai-nos, Maria, a superar este momento difícil e a nos comprometer a construir, todos os dias e em todo lugar, uma autêntica cultura do encontro e da paz. Maria, Rainha da paz, rogai por nós!

Franciscus

 

 

2018-02-23T22:33:06-03:00setembro 6th, 2013|

4ª Peregrinação Inaciana

No último dia do mês de agosto, um grupo de aproximadamente cinquenta colaboradores do Colégio Catarinense realizou uma caminhada de peregrinação ao município de Angelina. A caminhada deste ano teve representação de colaboradores de praticamente todos os setores do Colégio.

         

De acordo com o Diretor-geral do Colégio Catarinense, Padre Mário Sündermann, SJ, a 4ª Peregrinação Inaciana já é um marco em nosso calendário de eventos, representando um momento de espiritualidade, reflexão e integração entre todos os colaboradores do CC.

Para os colaboradores dos jesuítas na Missão do CC, a Caminhada Inaciana é sempre um momento ímpar de reflexão, oração, encontro e fortalecimento na fé, e possibilita a realização de uma atividade saudável de cuidado com o corpo e o espírito.

            

            

A atividade proporciona uma experiência de peregrinação à luz da tradição e dos valores cristãos e, principalmente, alude à experiência de conversão de Santo Inácio, “o peregrino”, que ansiou por seguir e imitar Jesus e fez da sua vida uma jornada, uma caminhada de esperança de quem busca ser sempre mais e melhor, com o objetivo de colocar a própria vida, seus dons e talentos a serviço do próximo. (MAGIS)

Todos os participantes foram trajados com uma camiseta especialmente confeccionada para o evento, e a Direção do Colégio disponibilizou água, frutas, lanche e suco aos peregrinos. O almoço de confraternização foi realizado na Casa de Encontros das Irmãs Franciscanas, em Angelina.

           

O evento foi um sucesso, principalmente devido à grande adesão e às promessas de fortalecimento pessoal e comunitário entre os participantes.

       

2018-02-23T22:33:07-03:00setembro 4th, 2013|

Colégio Catarinense e Colégio Santo Inácio de Fortaleza fazem Intercâmbio Esportivo e Cultural

O Colégio Catarinense recebeu, entre os dias 14 a 18 de agosto, um grupo de educadores e alunos do Colégio Jesuíta Santo Inácio, de Fortaleza, para um intercâmbio esportivo. Nesse tipo de evento, as vivências e o intercâmbio cultural e esportivo contribuem para o fortalecimento e a integração dos Colégios que compõem a rede Jesuíta de Educação. A delegação do Colégio Santo Inácio foi composta por quarenta alunos e seis professores, além do Vice-diretor, Pe. Dorli.

O objetivo do encontro, que deverá ter continuidade nos próximos anos, é o de promover a integração entre os Colégios da Companhia de Jesus através de atividades esportivas, culturais e sociais que promovam o respeito, a alteridade, a amizade e, acima de tudo, a parceria entre os Colégios. Os intercâmbios fortalecem a missão apostólica da rede jesuíta em prol de uma educação que vise à formação integral e cidadã dos nossos alunos – “Homens e mulheres para e com os demais” (Pe. Arrupe).

A vivência e a integração de todos os alunos, professores e funcionários foi um dos pontos marcantes nesses dias de competições, celebrações, troca de experiências e surgimento de novas amizades.

            

Depoimentos de alunos e professores do Colégio Santo Inácio

“Eu já estou no Colégio Santo Inácio há mais de dez anos, e já partilhamos vários Intercâmbios: duas vezes em Salvador – BA, duas vezes em Teresina – PI e uma vez em Parnaíba – PI. Aqui, nós tivemos momentos inesquecíveis de acolhimento, de apoio e de assistência. Descobrimos como a cidade é linda, tem vários encantos… Ficamos impressionados com a grandiosidade do Colégio Catarinense e com a maneira como a educação é desenvolvida nessa instituição. Nós, que fazemos o Colégio Santo Inácio, só podemos agradecer a todos os que fazem o Colégio Catarinense, e esperamos retribuir a acolhida em sua visita a Fortaleza – CE, pois ficaremos muito felizes em recebê-los em nossa casa. Um abraço especial ao Sílvio e ao Afonso, que tiveram uma dedicação muito grande para que tudo desse certo.” – Álvaro Peixoto Torres – professor e técnico de vôlei feminino.

            

“Este Intercâmbio, com certeza, marcou muito a vida de nossos alunos, e possibilitou a troca de experiências vivenciadas por nós, professores. Todos estão muito felizes com tudo o que vivenciaram, desde a acolhida, o citytour, os momentos no refeitório e nos jogos, a hospitalidade das pessoas que aqui nos acolheram tão bem. Esperamos poder retribuir todo o carinho e a atenção que aqui nos foram dados, em especial aos professores Sílvio e Afonso, que tiveram total disponibilidade em nos acolher”. – Professor Carlos Alexandre.

“Com a finalidade de proporcionar uma integração entre os Colégios Jesuítas, realizamos, anualmente, um Intercâmbio Esportivo. Este ano, com a iminência de unificação das províncias, realizamos em Florianópolis. Após esses dias de convivência, gostaria de agradecer a toda equipe do Colégio Catarinense por essa acolhida com amor e dedicação e pela troca de experiências. Em especial, gostaria de agradecer, também, ao Sílvio e ao Afonso, que nos acompanharam mais de perto, ao Padre Mário, que proporcionou a realização do Intercâmbio. Esperamos, no próximo ano, no período de 21 a 24 de agosto, podermos retribuir com todo o carinho e a dedicação, o que é característico da Companhia de Jesus. Muito Obrigado e até 2014!” – José Lorenzo de Araújo Corrêa Filho.

“Foi uma grande alegria participar deste momento de integração e de saberes. A comunidade nos acolheu com muito carinho, de fato nos sentimos em casa. Sentimo-nos parte dessa grande família, que é a Companhia de Jesus”. – Professora Nayara Carvalho – Orientadora Educacional do Ensino Médio.

“Foi uma experiência ímpar, para nossos alunos, atravessar o país, de dimensões continentais, e vivenciar uma nova cultura, ainda que com a mesma língua. O modo de falar, de tratar as pessoas, de se relacionar, enfim, o jogo é o mesmo, mas as aprendizagens no entorno deste são imensamente importantes na formação dos nossos alunos. Torcemos para que a Congregação Jesuíta, que tanto prima pelas vivências e experiências de seus alunos e funcionários, possa organizar e, paulatinamente, aumentar a participação de nossas escolas visando a um torneio de amplitude nacional. As expectativas com respeito aos nossos alunos foram amplamente superadas, e nos sentimos felizes de ver nossos trabalhos se materializando na dimensão do “saber ser”, o que nos deixa imensamente felizes”. – Luiz César Lima Martins.

“O intercâmbio foi um rico momento de conhecimento e de trabalho em equipe. Pudemos conviver com funcionários, alunos, professores e padres do Colégio Catarinense, e compreendermos melhor que ser inaciano é viver o “em tudo amar e servir”. Agradeço a oportunidade e a acolhida de todos”. – Depoimento da Aluna Lara Araújo Veloso (16 anos), estudante do 2º Ano do Ensino Médio – participante da Equipe de Voleibol – Categoria Sub-17.

              

2018-02-23T22:33:09-03:00setembro 3rd, 2013|

Parabéns, Santo Inácio de Loyola!

No aniversário de Santo Inácio, Marco, Cleia, Fábio, Valmira, Tiago, Jane, Rodrigo e Lauro foram alguns dos colaboradores do Colégio Catarinense que comemoraram o dia em estado de gratidão. Confira, abaixo, o depoimento deles sobre a participação e a contribuição do fundador da Companhia de Jesus em suas vidas.

Jane sempre pautou sua vida na fé, mas revelou que algo mudou depois que conheceu as“Pegadas Inacianas”. Segundo ela, os exercícios espirituais foram muito importantes, juntamente com o silêncio interno e o encontro consigo. “No dia a dia, é muito difícil se concentrar e conversar com a própria alma. Foi em silêncio que fiz uma reflexão da minha fé e de sua dimensão em minha vida. Penso que todo ser humano está sempre se construindo, mas, se não para e reflete a respeito, perde um momento de inteireza, de abastecimento. É somente com essa parada que a gente reflete sobre o que realmente falta para caminhar com mais equilíbrio”.

Lauro busca a disciplina na “Oração”. “Nossa rotina é feita de corre-corre e, muitas vezes, não paramos para orar, para refletir. Depois que tive a experiência da meditação, procuro fazer isso sempre, pois acontece um turbilhão de coisas e só quando paramos é que nos damos conta dos lapsos e das faltas que ocorreram por falta de concentração. É preciso um olhar atencioso com tudo o que acontece ao nosso redor, principalmente quando estamos estressados”.

Quando Rodrigo começou a trabalhar no Colégio, só conhecia Santo Inácio pelo nome, mas assim que se entregou às Pegadas Inacianas 1 e 2, vivenciou um conceito que julga ser o mais marcante em sua trajetória de vida: a transformação. “Santo Inácio vinha de família rica e investia em questões não ligadas à espiritualidade. Conhecer a transformação que ocorreu em sua vida e as mudanças que ele causou na vida de outras pessoas foi revelador para mim. Acredito que o começo da história ninguém muda, mas, do dia de hoje pra frente, todo mundo tem a liberdade para construir e modificar a própria vida. É o que chamamos de Missão Transformadora”.

Tiago reflete que Santo Inácio é, em si, um exemplo. “Se tem uma palavra que enxergo em Santo Inácio é Doação. Abrir mão de uma alta patente no exército para se dedicar aos outros, deixar o conforto, após sofrer um ferimento grande na perna por causa da uma bala de canhão, e ainda se dedicar aos Exercícios Espirituais, faz dele uma inspiração para muitas pessoas, inclusive para mim. Dentro da sua dor, ele enxergou algo que não só o ajudou, mas que também ajudou os outros”.

Valmira fez os cinco tempos das Pegadas Inacianas e mais dois encontros com padres jesuítas, chamados Ondas. “Às vezes, falamos coisas e nem sentimos o que estamos dizendo. Depois que fiz os exercícios espirituais, aprendi a ficar comigo e a me escutar, a prestar atenção no que estou fazendo; isso é Meditação. Na cabeceira da minha cama, hoje, tenho um marcador de páginas que ganhei em uma das Pegadas a que fui. Lá, escrevi as coisas que desejava. Toda vez que leio, relembro e renovo a minha caminhada”.

Fábio entrou no Colégio como auxiliar administrativo, aos 16 anos de idade. Segundo ele, os ensinamentos de Santo Inácio foram um aprendizado ao longo de toda a sua vida pessoal e profissional. “A frase que mais reforço é Em tudo amar e servir. Busco vivê-la no meu dia a dia, com as pessoas com quem convivo e com a minha família”. Outro conceito presente na vida de Fábio é o Magis. “Sempre investi em uma boa formação, dedicando-me e dando o melhor de mim. Magis é a busca para ser o melhor, dar o melhor de si, para si e para os demais”.

Para Marco Tadeu, quando acontece algo que não é bom, ele usa o Discernimento. “Busco enxergar com sinceridade qual foi a minha participação naquele evento. Não culpo o outro pelo que acontece comigo, e isso mudou meu jeito de olhar o que acontece à minha volta. Eu sou o tipo de pessoa que dificilmente fica chateada ou brava. Procuro ter uma atitude positiva diante da vida, e Santo Inácio foi uma experiência muito enriquecedora pra mim”.

Cléia leva consigo, há um bom tempo, a frase “O ser para os demais”. Segundo ela, isso significa ajudar, estar à disposição, fazer pelo próximo, com gratuidade e doação. “Esse pensamento só é possível se nos tornarmos responsáveis pelo que acontece à nossa volta. A pedagogia que Santo Inácio desenvolveu nunca esteve tão atual e jamais foi tão necessária para a formação do futuro cidadão. A maioria das pessoas, quando tem um problema, procura os culpados. Aqui no Colégio, buscamos chamar o aluno para a responsabilidade, para que ele se coloque na situação e tenha uma visão exata e honesta sobre si mesmo”. Há 41 anos dedicando sua vida à educação, ela afirma que esse pensar foi o que a levou a escrever o projeto Municípios. “Eu pensava em como poderia trabalhar a formação da cidadania no aluno, porque ser cidadão é buscar o bem coletivo, e isso é essencialmente inaciano. Esse projeto leva o aluno a um município, para que desenvolva o sentimento de coletividade, enfatizando a importância da sua contribuição para o convívio com os demais. Quando uma família busca a educação em um Colégio, ela quer o melhor aprendizado para o seu filho, visando aos melhores resultados, vestibular, faculdade. Esse olhar responsável é que queremos para os nossos alunos, que olhem à sua volta, de modo que não fiquem centrados em si mesmos.”

Essas oito pessoas fazem parte do corpo administrativo e docente do Colégio Catarinense. Algumas você pode encontrar nos corredores do Colégio, na sala da Direção, na Coordenação, ou mesmo no ginásio. Todas têm em comum a vontade e o desejo real por um mundo melhor e mais justo, e cada uma delas trabalha para que isso aconteça.

Feliz Dia de Santo Inácio!

2018-02-23T22:33:23-03:00julho 31st, 2013|

Irmãos Jubilares

No dia de hoje (31), o Colégio Catarinense parabeniza os Irmãos Ivaldo e Jorge pelos seus cinquenta anos de Vida Religiosa, amigos desde o início de suas vidas na Companhia de Jesus.

O Irmão Ivaldo trabalhou, durante treze anos, no Colégio, como colaborador nas Atividades Complementares e mais dez como presidente da Associação Desportiva Colegial. Nos tempos de Pe. Montenegro e Pe. Guido Stahl, acompanhava grupos de alunos para as experiências na Casa de Férias do Pinheiral e, nos últimos dez anos, vem sendo o responsável pela manutenção da mesma.

Da mesma forma, o Irmão Jorge Knorst completa, no dia de hoje, cinquenta anos de Vida Religiosa na Companhia de Jesus. Ele chegou ao Colégio Catarinense em 1964 para trabalhar no então Seminário menor, anexo ao Colégio; fez a faculdade de Educação Física (1975-1978), foi presidente da Associação Desportiva Colegial durante dez anos (1976-1986) e, no decorrer de quinze anos, foi professor de Educação Física e de Religião (1978-1993). Ele fez um curso de Pastoral da Juventude em São Paulo e, posteriormente, formou-se em Parapsicologia (1996-2000) e fez o curso de Reiki. Atualmente, continua ativo como parapsicólogo e acompanhante do Grupo Anchieta de Escoteiros.

O Colégio Catarinense parabeniza os dois e aproveita a oportunidade para expressar a gratidão da Comunidade Educativa e da Companhia de Jesus!

Bênçãos de Deus!

2018-02-23T22:33:23-03:00julho 31st, 2013|

Papa Francisco celebra missa em Aparecida

Pontífice fala para os fiéis na Basílica de Aparecida

O Papa Francisco realizou nesta quarta-feira (24) sua primeira missa pública no Brasil, no Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo. O pontífice pediu que os pastores do povo de Deus, pais e educadores sejam responsáveis por transmitir aos jovens valores para construir “um país e um mundo mais justo, solidário e fraterno” a partir de posturas “simples”.

O Papa fica no país até domingo (28), onde participa dos atos principais da Jornada Mundial da Juventude.

Leia a íntegra a homilia do Papa em Aparecida:

“Venerados irmãos no episcopado e sacerdócio, queridos irmãos e irmãs!

Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério.

Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano.

Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja.

E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.

Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um país e de um mundo mais justo, solidário e fraterno.

Para tal, gostaria de chamar atenção para três simples posturas: conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.

Conservar a esperança: A segunda leitura da missa apresenta uma cena dramática: uma mulher, figura de Maria e da Igreja, sendo perseguida por um dragão – o diabo – que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo.

Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados!

Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar a esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer.

Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade.

Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo.

Neste santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã.

A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Paraíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus!

Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.

A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria.

O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura. Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados.

O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI, aqui, neste santuário: “o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro”.

Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ele nos pede: “Fazei o que Ele vos disser”. Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.”

2018-02-23T22:33:26-03:00julho 25th, 2013|

Superior Geral visita região Sul do Brasil

O Pe. Adolfo Nicolás conheceu o trabalho realizado na região

O Superior Geral da Companhia de Jesus, Pe. Adolfo Nicolás, chegou em Porto Alegre na terça-feira (16). O jesuíta visitou a Casa de Saúde São José, em São Leopoldo (RS), onde celebrou uma missa e se encontrou com os jesuítas da Província BRM.

 

  

O Superior Geral ainda visitou a comunidade acadêmica e o campus da Unisinos e concedeu uma entrevista a TV da instituição, depois realizou uma palestra com o tema “Diálogo entre o humanismo evangélico e o humanismo tecnocientífico”.

            

Na quinta-feira (18), Pe. Adolfo Nicolás teve um encontro com os jesuítas da BRM no CECREI (Centro de Espiritualidade Cristo Rei). Sexta-feira (19), ele visitou o Fé e Alegria de Vila Farrapos e depois embarcou para Lisboa, Portugal.

2018-02-23T22:33:27-03:00julho 25th, 2013|
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