Um “Dia dos Pais” que é um show

      

   A sala do 2º ano A e C aguardava ansiosa a chegada do pai da Maria Antônia e do Luiz Felipe. Salomão Gomez, designer, usava a moto para chegar mais rápido no Colégio Catarinense. Ele não queria perder a homenagem do “Dia dos Pais”.

“Só tem uma palavra para descrever o que é esse momento para mim: insubstituível. Eu fiz de tudo para estar aqui. Parei uma reunião pela metade e só volto depois. Não tinha como faltar”, revelou o pai da Maria Antônia e do Luiz Felipe.

O “Dia dos Pais” no Colégio Catarinense foi assim, emocionante!

As crianças do Infantil e Fundamental I estavam ansiosas para mostrar aos seus pais tudo o que ensaiaram e prepararam como presente. Foram homenagens que vieram como poesia, música, danças, bênção, cartões, lembranças feitas pelos alunos, fotografias, vídeos, abraços e muitos beijos.

A semana do “Dias dos Pais” foi agitada e o auditório do Infantil ficou recheado com apresentações e demonstrações de carinho.

Para quem quer ter uma pequena ideia do que aconteceu hoje, fica a pergunta mais trabalhada pelas professoras do Infantil: “O que você mais gosta de fazer com o seu pai?”

A grande maioria das crianças respondeu: brincar, amar e passear.

E você? O que mais gosta de fazer com o seu pai?

2018-02-23T22:35:10-03:00agosto 10th, 2012|

Terceirão caminha para um vestibular de sucesso

O auditório João Paulo II foi palco de mais um Aulão de Matemática com o professor Rodrigo Macedo de Campos. A proposta pedagógica é revisar os conteúdos trabalhados nas 1ªs e 2ªs séries.

Rodrigão, como é carinhosamente chamado pela turma, além de falar sobre “f(g(x))” (Efe de Gê de Xis), aproveitou alguns momentos da aula para descontrair os alunos do terceirão.

O Serviço de Orientação Pedagógica do Colégio Catarinense busca, com os Aulões da Quinta-feira, revisar e tirar dúvidas para que os alunos façam um excelente terceirão.  “O CC também complementa esses estudos com os Aulões de Sábado, que são justamente para trabalhar os exercícios para o vestibular”, revela o orientador pedagógico Rodrigo Passos.

No próximo sábado (11), os alunos do Ensino Médio terão o aulão “De olho na UFSC” e as disciplinas a serem trabalhadas são Química e Português. O local será no auditório João Paulo II, às 8 horas.

2018-02-23T22:35:11-03:00agosto 9th, 2012|

Solidariedade para aquecer os corações

      O Grupo de Trabalho do Colégio Catarinense “Inacianos pelo Haiti” está organizando a Sopa da Solidariedade. O objetivo do evento é aquecer o inverno e os corações daqueles que irão contribuir com o povo haitiano que, devido ao terremoto de 2010, teve 70% das construções da capital, Porto Príncipe, devastadas.

A coordenadora do GT “Inacianos pelo Haiti”, Valentina de Oliveira Miles acredita que  educação, amor, fé e esperança são ingredientes essenciais para preparar um futuro melhor e um mundo mais justo.

A renda do evento será integralmente revertida para o Haiti e, para a receita ficar completa, o Colégio Catarinense conta com a sua presença.

Sopa da Solidariedade

Data: 24 de agosto

Horário: 20 horas

Local: Casa de Eventos do Colégio Catarinense

Valor: R$ 25,00 por pessoa(bebidas e sobremesas inclusas)]

Vendas: Setor de Comunicação  

Horário das 08h30min às 12h e das 13h às 19h30min.

Contato 3251-1593 

2018-02-23T22:35:11-03:00agosto 8th, 2012|

Comunidade Educativa celebrou Santo Inácio de Loyola

 

A semana foi festiva. Além da novena em honra ao fundador da Companhia de Jesus, a Comunidade Educativa comemorou a festa de Santo Inácio de Loyola na celebração eucarística e almoço de confraternização.

No dia 31 de julho, alunos e educadores foram presenteados com a medalhinha de Santo Inácio e sua oração. No sábado, a movimentação começou cedo, e a oração foi conduzida com música. O diretor-geral, que participava do encontro dos diretores de colégios jesuítas nos Estados Unidos, deixou sua mensagem em vídeo para os participantes. “Santo Inácio nos convida a aderir a um projeto de amor e comprometimento para transformar o mundo. Agradeço a todos pelo primeiro semestre de muito trabalho e convido para que estejam empenhados na caminhada de planejamento estratégico do CC. Cada um, doando um pouco de si aos projetos comuns do colégio, engrandecerá a missão dessa obra”, motivou Padre Mário Sündermann, SJ, diretor-geral.

No primeiro encontro da manhã, foram apresentados a logomarca oficial da Companhia de Jesus no Brasil e o portal na internet. “Depois de termos ouvido as solicitações das casas e obras apostólicas, nós, como Provinciais do Brasil, promulgamos a logomarca oficial da Companhia de Jesus no Brasil. A partir desta data, a Companhia de Jesus no Brasil poderá contar com uma logomarca unificada, de modo a visibilizar sua identidade jesuítica em âmbito nacional e expressar a unidade na missão apostólica”, explicou Pe. Carlos Palácio, SJ – provincial do Brasil, na carta de promulgação lida pelos padres Luiz Chang, SJ, e Clóvis Cavalheiro, SJ.

Encerramento do Projeto Sistêmico

O encontro marcou o encerramento do Projeto Sistêmico promovido desde 2004. O objetivo era promover a caminhada em unidade como obra apostólica da Companhia de Jesus. “Hoje, percebemos que ultrapassamos fronteiras, estamos conectados em rede com outros colégios e obras jesuítas. Encerramos esta etapa de Projeto Sistêmico para caminhar no planejamento estratégico que irá nos apontar as metas de futuro. Uniremos forças em projetos institucionais como o Lixo Zero. Celebramos, hoje, a certeza de que vivemos juntos momentos edificantes e gratificantes”, partilhou Cléia Bernardete Fritzke Abdalla, diretora acadêmica.

Após acompanhar a trajetória dos oito anos de Projeto Sistêmico, relembrando temas, atividades e imagens dos encontros, alguns educadores partilharam a experiência vivida. “Foi um tempo bonito que nos trouxe sonhos para um colégio em seu centenário. De lá, refletindo como corpo unido na pedagogia e espiritualidade inaciana, vimos que um colégio sem pessoas e sem relações humanas não existe”, destacou Sinésio Fernandes, membro da Pastoral e do Serviço de Orientação.

“O projeto nasceu para qualificar as relações de todos os que aqui trabalham. Vivificamos a identidade de nossas relações, resgatando histórias, encontrando amigos e compreendendo sua identidade no colégio”, ressaltou Louisa Carla Schröter, assessora acadêmica.

Confraternização celebrou Santo Inácio

Após o encontro, os educadores participaram da celebração eucarística na Igreja Santa Catarina de Alexandria. Padre Clóvis Cavalheiro, SJ, reitor da igreja e coordenador de pastoral, destacou a experiência dos exercícios espirituais como uma das entregas de Santo Inácio à Igreja. Alguns educadores partilharam suas experiências no projeto Pegadas Inacianas, que aproxima colaboradores da espiritualidade inaciana. Após a celebração, a confraternização aconteceu no pátio interno do Colégio Catarinense.

2018-02-23T22:35:11-03:00agosto 7th, 2012|

Aluno do CC chega da Suécia e ganha bolsa da Unisul

     

    Aluno do CC chega da Suécia e ganha bolsa da Unisul Márcio Manoel Oliveira da Silva Filho, aluno do 2º E, mais conhecido como Marcinho, disputou o Gothia Cup, na Suécia, e recebeu no dia 02 de agosto, material para estudar na UnisulVirtual. O Gothia Cup é o maior campeonato mundial de base, e, nesse ano, participaram 188 times representantes de 34 países. O Futebol do Futuro reuniu 1 mil garotos, selecionando 16 dentre eles, para viajar à Europa e disputar o Gothia Cup. O Marcinho fazia parte desse time de selecionados. As bolsas que asseguram estudos para a obtenção de um diploma universitário fazem parte de um projeto que tem como parceiros a Unisul e a empresa Play.

 

 

O curso será virtual, pois, mesmo jogando em outros estados ou no exterior, os alunos e jogadores poderão desenvolver seus estudos a distância. Para a diretora acadêmica do CC, Cléia Bernadete Fritzke Abdalla, o aluno Márcio Manoel demonstrou grande dedicação e espírito de iniciativa em correr atrás do sonho. “No Colégio Catarinense, buscamos proporcionar um ambiente para que o aluno descubra suas potencialidades e isso significa desenvolvê-las não apenas academicamente e intelectualmente, mas também espiritualmente, e assim formar um jovem independente com conhecimento realista do mundo em que vivemos, afirma a Diretora Acadêmica do CC. Segundo a Unisul, a orientação de professores e a realização de provas podem ser feitas em cidades mais próximas. Na Europa, por exemplo, as provas podem ser prestadas pessoalmente em Frankfurt, na Alemanha; Barcelona, na Espanha; e Roma, na Itália. No Brasil, a Unisul possui 92 polos espalhados em todos os estados, além de parcerias com organizações militares das três forças armadas. No próximo ano, será constituída mais uma seleção de garotos para disputar a mesma copa.

2018-02-23T22:35:12-03:00agosto 6th, 2012|

Mímicos, música e confraternização: alunos voltam às aulas no CC

 

A segunda-feira (30) foi de muita alegria e boas recordações no Colégio Catarinense. Os alunos retomaram as atividades escolares, iniciando o segundo semestre letivo. Para festejar o reencontro, a Comunidade Educativa foi presenteada com um recreio festivo.

O ex-aluno e DJ, Lucas Lebarbenchon Riggenbach Moraes, soltou o som para os alunos enquanto os mímicos da Companhia de Teatro Vanguarda brincavam com os estudantes. Os atores visitaram salas de aula para dar as boas-vindas com bom humor e criatividade.

Além das atividades curriculares, o segundo semestre é marcado por alguns eventos especiais, como o aniversário do Colégio Catarinense, a Feira Científico-Cultural e a Olimpíada do Infantil.

2018-02-23T22:35:13-03:00julho 31st, 2012|

Acesso livre à internet na escola: educar para o bom uso da rede

Colégio Catarinense disponibiliza sinal Wi-Fi para alunos e visitantes

Nesta segunda-feira (30), os alunos do Colégio Catarinense serão acolhidos para o 2º semestre com uma novidade: a nova rede wireless, de 35 MG, está disponível a todos, sem restrições a redes sociais, abrangendo toda a área interna, de uso comum, do colégio. Atento às necessidades do mundo atual, o Catarinense considera que um dos seus maiores desafios é formar verdadeiros líderes, de alto desempenho acadêmico, espiritual e ético, em uma sociedade cada vez mais exigente em conhecimento e tecnologias. “Nesse contexto, o uso da web permite que o processo de aprendizagem se torne mais rico e próximo das novas gerações. É preciso perceber, no entanto, que surge, com isso, a necessidade de se ter uma nova postura em relação aos recursos de informática, mediante o seu uso consciente e responsável, especialmente no ambiente educacional, já que a educação se faz no ato cotidiano de educar e autoeducar-se”, explica Cléia B. Fritzke Abdalla, Diretora Acadêmica.

A internet nos traz muitas saídas, mas, também, novos desafios e novos problemas. Ao praticar a pedagogia inaciana, o Colégio Catarinense deseja que haja uma verdadeira parceria no dever moral, entre família e escola, de nos colocarmos próximos aos jovens, demonstrando e apontando as razões de nossas preocupações em relação ao uso intenso da internet, a fim de estabelecer, por meio de um diálogo franco, a disciplina e os limites tão necessários na vida. Trata-se de um tema que nossos educadores já vêm trabalhando com os alunos há certo tempo, mas o trabalho formativo requer parceria e constância, sendo necessário insistir sempre, para que os jovens tenham, de fato, uma formação para a vida.

Para que o aluno possa acessar a rede, os pais deverão assinar o termo de autorização e responsabilidade. Nesse termo, consta a adesão à política de uso e a disponibilidade dos recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação. Os pais e/ou responsáveis são convidados a dialogarem com seus filhos sobre a responsabilidade de cada um diante desse novo recurso. Cada jovem deverá perceber claramente quais são seus direitos, seus deveres e responsabilidades, e que o uso da web nas dependências do Colégio está sujeito à adesão às regras.

Devido à importância e à responsabilidade do serviço disponibilizado, o colégio irá monitorar os acessos e agirá com rigor em caso de atitudes impróprias na rede.

2018-02-23T22:35:13-03:00julho 30th, 2012|

Alunos do Catarinense participam de curso de lideranças

 

 

Entre os dias 13 e 30 de junho, João Pedro Flor Fernandes, Helena Carvalho Schmidt e André Augusto Manoel alunos da 2ª série do Colégio Catarinense, participaram do Curso de Formação de Liderança Inaciana em Bogotá, na Colômbia. O evento foi organizado pela Federação Latino-Americana dos Colégios Jesuítas (FLACSI), e foi a primeira participação do Colégio no evento. João Pedro, Helena e André, foram acompanhados pelo professor de Formação Humana, Anésio Schlickmann Kuelkamp.

Aos 16 anos, a experiência internacional marcou a vida dos jovens que se sentem preparados para disseminar o ideal inaciano de tornar o mundo mais humano, justo e fraterno. João e André já participam da Pastoral da Juventude nas suas paróquias, mas Helena nunca havia participado de encontro de jovens fora do Colégio. Para os três, os dias vividos ao lado dos novos amigos latino-americanos transformaram seu olhar social.

Expectativa do Convite

O Colégio Catarinense precisou escolher os jovens que seriam enviados ao encontro internacional, seguindo as orientações da FLACSI. Para os jovens, a surpresa foi imensa. “Já tinha ouvido falar do curso, mas não esperava ser convidado, pela bagagem necessária para um curso deste tipo. Quando chegou o convite fiquei muito surpreso, eufórico. Foi a minha primeira viagem para fora do estado”, partilha André.

Ao saber do curso, João identificou-se com a proposta. “Quando o professor Afonso explicou do curso, eu me senti identificado com as características. Fiquei muito feliz, mas estava preocupado com o andamento das aulas, do conteúdo de estudo. Mas lá, vi que valeu a pena”.

A dimensão espiritual da formação de lideranças deixou Helena preocupada. “Demorei para cair na real. Na verdade, não me sentia preparada e achava até que era a pessoa errada para ir ao curso. Não participava ativamente da vida religiosa. Foi na hora da missão nas periferias da Colômbia que me senti no caminho certo e o verdadeiro sentido de ter sido chamada”.

 

Mesmo continente, realidades diferentes

O curso reuniu jovens latino-americanos, alunos de colégios jesuítas. Mesmo fazendo parte de uma mesma rede de educação e morarem em um mesmo continente, os jovens tiveram boas surpresas ao conhecer uma realidade tão diferente das suas vidas. Lá, o idioma não afastou, mas provocou a criatividade para a comunicação. “Surpreendeu-me ter sido fácil falar com o pessoal. Quando não era o inglês, demos um jeito em espanhol ou na mistura do português”, partilha João.

Como os alunos do Catarinense chegaram uns dias antes do início do curso, eles ficaram hospedados na casa de famílias de outros jovens. João e André ficaram juntos; Helena, em uma residência próxima. “Surpreendeu-me a acolhida de família, e o que nos ajudou foi que o estudante da família falava um pouco de português”, partilha André. Semelhança na família que acolheu Helena. “A família foi super acolhedora, e um dos meninos falava o português com sotaque carioca”, brinca.

“Antes de partir, imaginava que estava indo para um país em que se fala muito do tráfico de drogas, mas lá, vimos que é muito mais. Visitamos diferentes cidades com beleza natural. Em Bogotá, a gente se deparou com um ótimo sistema de transporte coletivo. É uma cidade surpreendente, com imagem muito diferente do que passa na imprensa”, destacou João Pedro. André aproveitou a explicação e destacou a organização da cidade. “O trânsito é estressante, mas o transporte público realmente se destaca, ao lado de um certo planejamento urbano”.

A alimentação, uma das principais características culturais de um povo, foi destacada por Helena. “A comida é muito boa. Eles tem várias refeições no dia e muito bem servidas. Destaco a ‘arepa’, um alimento diário, que é uma espécie de batata. Na Colômbia, comer com eles é sinal de respeito!”.

A organização dos espaços públicos para prática de esporte e lazer também chamou a atenção. “E também me marcou muito a acolhida. O sorriso na rua é troca constante. Na cidade de missão, todos foram muito próximos e acolhedores. O povo colombiano é muito aberto. Pena que, ao chegarmos no Brasil, o sorriso no aeroporto não foi a mesma realidade”.

Mas nem tudo é belo. João Pedro partilhou sobre a pobreza com que se deparou nas cidades de missão. Ele esteve em São Paoblo, e lá a carne era vendida nas esquinas, a céu aberto. “Muita moto e pessoal pilotando sem capacete Na periferia, você se depara com abandono, esgoto a céu aberto. Nas cidades mais afastadas, o que me impactou foi a falta de água potável e a presença dos paramilitares”. “Lá nos deparamos com a realidade de pessoas que foram sequestrados pelas guerrilhas”, completou André.

 

A identidade inaciana na formação dos jovens

O grande diferencial dos alunos da rede jesuíta é participarem de comunidades educativas que partem da mesma raiz: a espiritualidade e a pedagogia inaciana. O modo de proceder, o jeito de ser o ideal a ser alcançado é universal, vivido em todo o mundo nos colégios jesuítas. Os jovens compreenderam esta vivência. “Percebemos a convergência no jeito de ser de cada participante, e isto se deve por estarmos em colégios jesuítas”, destacou Helena. Para João, foi o momento de perceber a unidade. “Vimos que temos a mesma raiz da pedagogia e espiritualidade inaciana”.

“O intercâmbio entre os colégios, de uma maneira informal, foi uma grande experiência para os jovens, indo muito além do programa do curso. Esta experiência deveria ser constante com os países mais próximos.”, destacou o professor Anésio ao refletir sobre o encontro de jovens com a mesma identidade, o jeito inaciano.

O curso trabalhou o autoconhecimento, a liderança juvenil, o conhecimento da realidade latino-americana e o compromisso social. Todas as características inspiradas na espiritualidade inaciana, que promove o encontro pessoal com Deus e a opção pelo Reino no seguimento de Jesus Cristo.

“O curso foi realmente prático. Tudo muito bem pensado, e cada momento nos proporcionava a experiência de refletir o que foi vivido. Tivemos oportunidade de manifestar o que vivemos de diferentes formas na dança, teatro, texto”, destacou João. Helena lembra que tudo tinha um sentido, fundamento: “As atividades nos faziam pensar”. O registro dos sentimentos, orientado por Santo Inácio, nos exercícios espirituais, foi ressaltado por André. “Percebi que sempre escrevíamos, registrávamos nossas experiências”.

 

Experiência do encontro com Deus

Durante o encontro, os jovens viveram experiências de oração inaciana, exame diário de consciência e acompanhamento pessoal. Este foi o passo para ações concretas na formação de lideranças.

Helena encontrou, nos pequenos acontecimentos, a presença de Deus. “Todos os dias, participávamos da oração pela manhã, e esta experiência era partilhada durante o dia. Senti Deus o dia inteiro: quando percebiam minha ausência, nas refeições, quando conseguíamos nos comunicar tão bem, mesmo sendo de diferentes línguas”.

A oração não precisa ser verbalizada ou seguindo fórmulas tradicionais. Esta foi a experiência de João Pedro. “As orações eram reflexivas e dinâmicas, nada era maçante. Era como rezar com um jeito diferente. Na verdade, percebi um outro modo de ser igreja e que a relação com Deus é mais intensa. A fé é mais que o rito e é vivência comunitária. Uma vivência prática da fé, não ficando apenas na teoria”.

Para o jovem André, que participa de grupo de jovens e da liturgia na sua comunidade, foi um revigorar da chama. “Passei a compreender a missa como algo diferente. Na missão, vi o povo esperando ansioso pela Celebração da Eucaristia. Vi que a oração não é algo complicado; é conversar com Deus de forma simples”.

“Eu consegui perceber que Deus é diferente, é próximo. Renovei minha confiança na Igreja. A religião é um apoio, e Deus está cuidando de mim”, partilha Helena.

 

Exame diário de consciência

Para Helena, o exame de consciência é um grande combustível para cultivar o encontro pessoal com Deus. “O conselho é fazer o exame de consciência. A pausa inaciana nos ajuda a avaliar o que fizemos, a viver o encontro de Deus em todas as coisas que realizamos durante o dia”. João complementa: “se fazer a parada do dia, iremos mudar para melhor. A mudança é que nos diferencia para sair da mesmice”.

Pedagogia e Espiritualidade encarnadas na vida

Além das conferências sobre vida comunitária, realidade latino-americana, alternativas de transformação, ecologia e meio ambiente, os participantes foram enviados em missão para comunidades de contexto social humilde, proporcionando o conhecimento da realidade da Colômbia.

“Marcou-me muito o sentimento de ser latino-americano. Somos uma única nação de povos que precisam estar unidos pelo bem comum. Precisamos parar com a idolatria de países considerados potências e perceber que nosso continente precisa de nós; somos uma cultura que precisa ser valorizada”, destacou André. João, por sua vez, fez uma análise da realidade econômica, deixando de lado o sentimento. “Lá foi possível ver como os outros percebem e olham para o Brasil. Ora, na área econômica, somos potência e podemos ser fortes, protagonistas. Faltam-nos apenas lideranças sérias e comprometidas”.

E a mudança começa com estes jovens. Helena aponta o primeiro passo. “Refletimos a história pessoal e que o início da mudança está em nós, para, depois, atingirmos os outros e o mundo. Hoje me sinto aberta para novas relações, quebrei minhas bolhas de contato com o outro e aprendi a socializar com as pessoas para viver a mudança”.

A experiência de missão em comunidades carentes foi um marco para os participantes. “Olhar o mundo com olhar de diferentes realidades para compreender o olhar do pobre. Viver a realidade de quem passa necessidades supera discursos e teorias”, destacou Anésio.

 

A missão começou

Com o retorno para casa, a missão dos jovens começou. Viveram experiências que começam a mudar suas vidas. A proposta é iniciar por pequenos atos e com o engajamento em projetos em andamento na Comunidade Educativa.

“Acendemos a chama de ajudar o próximo e quero me integrar no projeto “Anjo Gabriel”, de apoio às crianças no Educandário. Irei me crismar neste ano e me comprometo a vivenciar a prática de espalhar o bem”, destaca Helena.

Retomar a vida pastoral com afinco é o compromisso de André. “Reacendeu a chama da ‘missionariedade’ e da pastoral. Agora vou desligar o automático e refletir a prática. Quero descobrir mais sobre a espiritualidade inaciana”.

João relembrou que a mudança pessoal é o início da caminhada. “É preciso continuar acreditando que, ao mudar a si mesmo, vamos mudar o meio em que vivemos, exercendo as técnicas de liderança que aprendemos”.

A continuidade do trabalho e da experiência será o combustível para os jovens. “A impressão do retorno dos jovens foi perceber que a vida é melhor do que imaginam e que podem estar engajados nas campanhas vividas pelo Colégio para ajudarem a mudar a sociedade”, aconselhou Anésio.

A receita

Os jovens partilham as características de um líder inaciano que passam a viver: pensar no bem das pessoas antes do bem pessoal; saber falar, entusiasmando as pessoas por uma causa; perceber o ambiente e as necessidades dos que ali estão; o autoconhecimento e estar aberto para outras experiências; deixar-se surpreender com coração aberto, em constante mudança; aprender com as diferenças.

A partilha final

“Acredite em si mesmo e nos seus sonhos. Enquanto tivermos fé, podemos mudar o mundo”, compartilha Helena.

“Não precisa ser o melhor do mundo, mas fazer o melhor para o mundo. Viver e buscar o magis inaciano. O sucesso pelo sucesso não faz sentido, é preciso ter propósito, ter ideal em tudo que fazemos”, aponta André.

“Quando nós mudamos, mudamos as pessoas à nossa volta”, destaca João.

2018-02-23T22:35:13-03:00julho 23rd, 2012|

Comunidade celebra Santo Inácio de Loyola

Neste domingo (22), a Comunidade Educativa do Colégio Catarinense inicia a celebração da novena a Santo Inácio de Loyola. No dia 31 de julho, a Igreja celebra o dia do santo fundador da Companhia de Jesus. A cada dia, serão conduzidas reflexões sobre a vida de Inácio: conversão; devoção a Nossa Senhora; construindo o Reino; a maior Glória de Deus; o que farei por Cristo?; um novo Pentecostes; o evangelho do amor; opção pelos pobres; e a vontade do Pai.

A novena é momento especial para celebrar o seguimento de Jesus Cristo, a exemplo de Santo Inácio que foi um homem determinado, arrojado e livre para amar e servir. Os encontros acontecem na Igreja Santa Catarina de Alexandria, de 22 a 31/7, às 18h30min, no sábado (28), às 14h e 18h30min e no domingo (29), às 08h e 18h30min.

 Vida de Santo Inácio de Loyola

 Infância e Adolescência: Inácio teve dez irmãos, e seus pais eram Beltrão Ibáñes e Maria Sánchez de Licona. Pertencente à nobreza, em seus primeiros anos de vida não demonstrava bem o que deveria ser futuramente. Pouco sabemos de sua vida durante sua infância ou adolescência. Mas, com certeza, teve sua vida de trabalho como qualquer outro jovem. Em Arévalo aprendeu a escrever, recebeu instrução militar e, sobretudo, captou o espírito de luta, de lealdade de cortesia que os “grandes” da Espanha então viviam.

Vida Adulta: Homem teimoso, com desejos fortes e persistentes, sempre lutava e buscava realizar sua vontade, seus sonhos. Buscava e sonhava com mulheres ricas. Almejava sempre o difícil. Quando ele se converteu, continuou a buscar coisas grandes, ou seja, ele colocou o seu desejo à vontade do Reino de Deus. Ele não mudou a sua personalidade, apenas inverteu o objeto de desejo, que agora era o Reino, entregar a vida a Jesus e transformar o mundo com seu testemunho.

Conversão: Inácio teve o seu momento de queda, mas aquela batalha em Pamplona não foi por acaso: Deus usou daquele acontecimento para mostrar a Inácio que a vida não se resumia a batalhas externas, também há batalhas internas, espirituais, e assim ele percebeu o que havia de mais importante.

Homem Santo – Místico: Depois de tudo que passou, enfrentou, experimentou, Inácio tornou-se um místico, um santo, não por mágica, mas sim por mérito de Deus e graça, por dom puramente. Tudo isso ele foi construindo através de muito discernimento, ou seja, escutou a voz de Deus, percebeu as moções de Deus para si, não teve medo de estar predisposto e disposto a receber e acolher a vontade de Deus. Em tudo que ele fazia colocava um esforço especial, pois sabia que era para a maior glória de Deus.

Fonte: http://jesuitasbrasil.blogspot.com.br/

ORAÇÃO DE SANTO INÁCIO

Tomai, Senhor, e recebei
Toda a minha liberdade
E a minha memória também;
O meu entendimento
E toda a minha vontade,
Tudo o que tenho e possuo,
Vós me destes com amor.

Todos os dons que me destes,
Com gratidão vos devolvo,
Disponde deles, Senhor,
Segundo a vossa vontade.
Dai-me somente o vosso amor,
Vossa graça. Isto me basta,
Nada mais quero pedir.

2018-02-23T22:35:14-03:00julho 20th, 2012|

Alunos do CC curtiram mostra de cinema infantil

 

Na última semana de aula no CC, os alunos do Infantil III participaram da 11ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis na Sessão Escola. As crianças assistiram a algumas produções com temas variados. Entre os curtas-metragens preferidos, ganharam destaque os seguintes títulos: “O macaco e o rabo”, “A mula teimosa e o controle remoto”, “Vovó tá na cozinha”, “Caranga – do outro lado do manguezal”, “Batuta, o ratinho aventureiro”.

Além de escolherem o filme preferido, as crianças já opinam sobre a presença no festival. “O ratinho Batuta era muito engraçado, porque ele andou de moto e de carro. Eu acho que é importante ir à Mostra de Cinema quando as professoras e as mães convidam, porque é bem legal”, comentou a aluna Letícia Lacotis Lehmkuhl.

O Colégio Catarinense incentiva a participação dos alunos nos eventos culturais como parte da formação integral, agregando valor à formação curricular. Para as professoras, participar desse evento foi uma oportunidade de apresentar aos alunos a produção nacional. “As crianças curtiram bastante assistir aos curtas apresentados, prestigiando e valorizando a cultura nacional”, afirmaram as professoras Danusa Bittencourt e Michela Helou.

A ida à “Mostra de Cinema” foi uma verdadeira aventura para as crianças. A experiência transcendeu o evento, pois até mesmo a viagem de ônibus foi interessante para os alunos. “Eu acho importante ter assistido à ‘Mostra de Cinema’. Sabe que eu já tinha ido com a minha mãe no sábado e assisti a um filme de uma hora, mas ir de ônibus à mostra com a turma foi mais legal”, comentou a aluna Aymê Giusti Dadam. “Tudo é muito legal, foi a primeira vez que eu fui à mostra de cinema com a turma e fiquei bem feliz”, disse Mateus Michelucci Gomes.

“A Mostra de Cinema Infantil abre portas para uma nova experiência estética para nossas crianças, tão acostumadas aos filmes da Disney e seus desdobramentos. O objetivo de, a cada ano, ampliar o público para as produções nacionais e/ou alternativas vem sendo atendido, e, nessa participação na Mostra, isso se tornou perceptível através dos olhares curiosos e risadas das crianças durante a exibição e de seus comentários entusiasmados na volta para a escola. Esperamos que, no ano que vem, possamos estar presentes novamente”, comentou a Professora Sara Duarte Souto-Maior.

A Professora de Artes Visuais, Tânia Regina Coelho, destacou a importância de se ampliar o conhecimento de mundo e experimentar as diferentes formas de linguagem. “Experiências assim nos fazem sair do lugar comum, sair do ambiente escolar, sentar em uma sala escurinha, ver, ouvir e se permitir sentir emoções diferentes. Dá medo, ansiedade, alegria. Tudo isso nos possibilita uma abertura de olhar, ver a vida por outros olhares, estreitar laços de relacionamento com colegas e alunos. É lugar onde todos se abrem para o novo. Lugar de aprender com prazer”, explicou a Professora de Musicalização, Claudia Hollebem.

2018-02-23T22:35:14-03:00julho 18th, 2012|
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