O poeta Alcides Buss

A manhã chuvosa de terça-feira(17) não desanimou os alunos das turmas do 4º ano a conhecer o poeta Alcides Buss. Empolgados com a palestra, os alunos mal chegaram ao auditório e já estavam com as mãos levantadas para fazer perguntas ao poeta.

Além de escritor de diversas obras (algumas delas direcionadas ao público infantil), Alcides Buss é Professor do curso de Letras/Português da Universidade Federal de Santa Catarina, onde lecionou para a atual docente de Língua Portuguesa do 4º ano (matutino) do Colégio Catarinense, Ivelã Pereira.

Buss publicou seu primeiro livro com 20 anos de idade e, até hoje, já escreveu mais de 20 livros, muitos traduzidos para o alemão, espanhol e inglês. O poeta, que se dedicou também a gêneros narrativos, diz que sempre se sentiu atraído pela poesia e, por isso, abraçou essa vertente das letras com muito amor.

           

O convite feito pela professora Ivelã se deu para que os alunos – que estão trabalhando com poesia no projeto do 4º ano “Poesia fora da estante” (idealizado também pela Profª Gabrielle Borba) – conhecessem e fizessem perguntas a um consagrado poeta catarinense. Trabalhando, em sala de aula, com o gênero “poema”, os alunos puderam criar suas próprias obras, utilizando o modelo do “pão-por-Deus” (poema açoriano) e ainda presentear o poeta, como forma de agradecimento, pelos conhecimentos trocados e curiosidades sanadas.

2018-02-23T22:33:00-03:00setembro 23rd, 2013|

1º Ano “C” e o universo dos cães

           

Os alunos do 1º ano C escolheram, através de votação, o tema do projeto de estudos do trimestre e manifestaram desejo de conhecer mais a fundo o universo dos cães.

As crianças descobriram que os cães surgiram da domesticação dos lobos cinzentos. Com o passar do tempo, os filhotes de lobo foram se aproximando dos homens e tornaram-se animais dóceis.

A amizade entre o cão e o homem é muito antiga. Não é à toa que a frase dita popularmente “o cão é o melhor amigo do homem” seja uma verdade. O cão está sempre disposto, feliz, esperando o dono para um passeio. Ele não se preocupa com as condições em que seu dono está, não julga, não cobra, não se vinga; é realmente fiel. Talvez, baseados nessas características e em todas as curiosidades que envolvem o assunto, o grupo do 1º ano C tenha feito sua escolha.

Depois de estudarem sobre várias raças, as crianças escolheram uma específica e confeccionaram um portfólio da turma com informações sobre a raça escolhida. Conheceram um pouco mais sobre cães coterapeutas, que são aqueles que auxiliam na recuperação de doentes, cães de caça, cães policiais, cães bombeiros, cães-guia, cães domésticos e cães de pastoreio.

O grupo fez uma visita de estudos ao pet shop Bouticão, localizado na rua Arno Hoeschel e entrevistaram a veterinária Renata, aproveitando para tirar dúvidas e conhecer mais a fundo nossos amigos caninos. As crianças adoraram conhecer o setor de banho e tosa de animais.

           

O projeto será finalizado, em conjunto com as demais turmas do 1º ano, na apresentação de um grande musical. Seu objetivo será socializar com todos os presentes a riqueza de experiências, informações e aprendizagens obtidas nesse processo.

Acreditamos, assim, que o desenvolvimento de projetos torna mais lúdicas e instigantes as aprendizagens infantis.

Professora Cíntia Welp de Albuquerque (regente do 1º ano C)

2018-02-23T22:33:03-03:00setembro 17th, 2013|

Colégio Catarinense inaugura seu “Residuário Central”

O Colégio Catarinense inaugurou, no último dia 11 de setembro, o seu residuário central. Esse espaço faz parte das proposições do projeto Lixo Zero e tem por objetivo, além de realizar a triagem de resíduos provenientes da coleta na escola, promover atividades práticas de educação ambiental junto aos alunos e colaboradores.

             

Nesse sentido, o espaço foi projetado para atender às demandas específicas do descarte nas diversas áreas que compõem a estrutura física do Colégio, oferecendo segurança a quem lá trabalha e possibilidade de desenvolvimento de projetos de cunho pedagógico, o que contribuirá para a ampliação da consciência ambiental dos integrantes da Comunidade Educativa do CC.

A área ocupa, aproximadamente, 50 metros quadrados e está equipada com residuários construídos especialmente para atender às necessidades do manejo de resíduos. Dessa forma, a maneira como o residuário central foi projetado proporciona facilidades nos processos de triagem e encaminhamentos de resíduos à COMCAP.

Na cerimônia de inauguração, estiveram presentes os integrantes da Direção-geral da escola, autoridades religiosas, convidados da Comunidade Educativa e membros da comunidade. Na abertura, a coordenadora do Projeto Lixo Zero, professora Louisa Schröter, elogiou a Direção-geral pelo apoio incondicional ao projeto. Aos integrantes do Comitê/Comissão do projeto Lixo Zero, a professora Louisa parabenizou pelo trabalho incessante. Finalmente, os servidores da equipe de limpeza foram saudados pela parceria.

Nesse dia, os Líderes de Setores (colaboradores e parceiros terceirizados) e Líderes Lixo Zero de sala participaram de oficinas e vivências de triagem de resíduos no espaço do residuário central. Segundo a professora Selenita Neis Rabello, coordenadora do Comitê Lixo Zero e defensora da ideia desde o início, práticas como essa fazem com que o Colégio Catarinense se distinga entre as demais escolas.

Através de oportunidades como essa, colaboradores e jesuítas, integrantes de uma mesma Comunidade Educativa, aprofundam o tema da sustentabilidade e pensam em novas práticas de gestão imbuídas de motivações espirituais e de preocupação ambiental. Com isso, promovem-se a informação e a responsabilidade, conjugando a crise ecológica e a justiça, de modo a considerar as problemáticas ambientais e a promoção da ética ambiental, o que reflete a responsabilidade sobre a plenitude da vida.

Por fim, vale lembrar que o Colégio Catarinense, através do projeto Lixo Zero, objetiva mostrar, à Comunidade Educativa, que uma relação de equilíbrio com o meio ambiente começa pelo respeito aos seus processos e pela consciência de que todos constituem parte integrante de uma realidade maior. Assim, a preocupação com a sustentabilidade constitui-se como a tônica central de todas as suas proposições, e o projeto Lixo Zero dialoga com esse contexto, pois estimula a redução significativa da quantidade de dejetos conduzidos a aterros sanitários e prioriza os processos de reciclagem, reaproveitamento e reutilização de resíduos, o que evita o uso indiscriminado dos recursos naturais e a degradação ambiental.

2018-02-23T22:33:03-03:00setembro 16th, 2013|

Durante a Feira do Livro, alunos conhecem a calculadora japonesa Soroban

           

Uma das grandes atrações da Feira do Livro de 2013 foi a presença do grupo Super Cérebro, que trabalha um método de desenvolvimento cognitivo combinado com a tradição milenar japonesa: o Soroban. A técnica foi apresentada para os alunos do Colégio Catarinense durante a Feira e deixou todos curiosos com a maneira de realizar os cálculos.

           

Inventado na China há 2500 anos e levado ao Japão em 1600, o Soroban é um ábaco japonês, diferente do utilizado no Brasil. O modelo japonês é um instrumento para cálculo, através do qual é possível realizar operações de adição, subtração, multiplicação, divisão, raiz quadrada, raiz cúbica e outros cálculos.

Ricardo Lamas, diretor do Super Cérebro, criou o método e, juntamente a Sensei Yoneko Mizuma, que já formou vinte e três dos últimos vinte e sete campeões brasileiros de Soroban, visitou escolas japonesas que utilizam essa calculadora e confirmou que, além de ser um instrumento milenar e cultural, os japoneses acreditam se tratar de uma maneira mais fácil de chegar a resultados matemáticos.

Sabrina Akemi Kanashiro, de treze anos, é uma das alunas de Sensei e estuda, há seis anos, a técnica Shuzan, que utiliza a calculadora Soroban. Sabrina conta que prefere usar o Soroban à calculadora. Segundo ela, é mais fácil fazer os cálculos mentalmente do que na matemática convencional, e a prática é o segredo do instrumento, o que evita problemas com a matéria de Matemática. “Eu consigo chegar aos resultados das minhas provas mentalmente. Se não fosse obrigatório o cálculo escrito, colocaria apenas o resultado”, afirma ela, que já inspirou amigos a fazerem a aula para aprender a técnica, que além de ajudar com cálculos, exercita a lógica e concentração.

A apresentação sobre o Soroban deixou os alunos animados e surpreendidos com a habilidade da menina. Com o auditório cheio, todos queriam participar e indicar números e cálculos que testassem Sabrina. As crianças do Infantil II, do 1º ano ao 5º ano, presentes na palestra, não acreditavam nos cálculos feitos por ela, que consegue resolver facilmente contas com unidades de milhões e até mesmo bilhões.

2018-02-23T22:33:04-03:00setembro 13th, 2013|

Colégio Catarinense promove sua 4ª Edição da Feira do Livro

                 

De quarta a sexta-feira (11 a 13 de setembro de 2013), o Colégio Catarinense promove a 4ª edição da Feira do Livro. O local do evento é o Ginásio Padre Nunes e, neste ano, a Feira reunirá alguns representantes de diferentes editoras do país. A proposta é expor títulos e novidades do mercado literário. “A feira começou a ser pensada e planejada no mês de março deste ano, e aproximadamente cinquenta pessoas trabalharam na sua realização. As novidades foram as oficinas que buscavam uma maior interação com os alunos; um exemplo disso é a Oficina de Olaria.”, afirmou Hivellyse Rodrigues Quint, bibliotecária do Colégio Catarinense.

Na abertura do evento, que aconteceu na manhã desta quarta-feira, o Diretor-geral do Colégio Catarinense, Padre Mário Sündermann, SJ, saudou a todos os presentes na cerimônia de abertura da Feira do Livro e a todos os envolvidos na organização do evento. “A feira é uma forma de mergulhar no universo da literatura e, através disso, descobrir novas formas de ler, compreender e viver a realidade. A literatura nos faz compreender a nossa realidade, pois fazemos parte de uma tradição, bebemos de uma cultura, somos um pouco dos nossos pais e dos nossos antepassados. Assim, à medida que entendermos isso, será mais fácil entender a nós mesmos”.

  

    

Nessa oportunidade, foi feita uma homenagem ao ex-aluno, o artista plástico, poeta e escritor C. Ronald, que visivelmente se mostrou emocionado. “Eu não imaginava isso (pausa). Fui convidado apenas para comparecer ao evento. Foi uma surpresa. Estou realmente sem palavras. Entrei no Colégio Catarinense muito novo e, sempre que era convidado, ajudava os padres em muitas atividades do Colégio e da igreja”.

                      

O ambiente da exposição foi decorado com uma cortina colorida composta por mais de 500 tsurus, os pássaros de papel que representam boa sorte, felicidade e saúde. Ao atravessarem essas centenas de origamis, os visitantes da 4ª edição da Feira do Livro do Colégio Catarinense entram em um corredor chamado “Varal Literário” e, então, mergulham em uma viagem cheia de emoção, criatividade, arte e alegria.

             

Além da exposição dos livreiros, a Feira oferece diferentes propostas de interação com o universo da leitura, tais como momentos de contação de histórias, oficinas diversificadas e encontro com escritores. Um dos destaques é a exposição de quadros do artista plástico catarinense Hassis sobre personagens de histórias em quadrinhos que são verdadeiros heróis. Denilson Antonio é arte-educador da fundação Hassis e, durante a feira, oferecerá oficinas aos alunos.

Nesse clima de interação, diversas são as oportunidades de aprender algo novo. Assim, no estande do Museu do Homem do Sambaqui, por exemplo, além de os visitantes poderem conferir diversas inscrições rupestres, também poderão conhecer os tipos de pedras usadas como ferramenta de trabalho pelos índios.

Além disso, na Oficina de Olaria, uma das mais disputadas pelas crianças, é possível manusear a argila. Através de uma experiência bastante rica, os visitantes da Feira têm a oportunidade de conhecer o processo de produção da louça artesanal, o que, de acordo com o senhor Pedro, oleiro convidado a participar do evento, constitui uma rica maneira de explorar a criatividade e entrar em contato com o trabalho do artesão.

Outra novidade na Feira deste ano foi o Museu do Lixo. Conhecido como “Neiciclagem”, Valdinei Marques é arte-educador, criador e coordenador do Museu do Lixo da Comcap, e também é um dos convidados a participar da Feira do Livro. O museu fará dez anos no próximo dia 25 e foi criado para mostrar o que é encontrado no lixo. Muitas peças de suas peças são emprestadas para filmes de longa-metragem, curta-metragem, festas temáticas e seminários. “Por semana, cerca de quinhentas pessoas visitam o museu para trabalhar a educação ambiental, no intuito de despertar a sensibilidade. Eu penso que aquele que não consegue ser sensibilizado não consegue ser educado. Um bom começo é cada um cuidar bem de si, depois da família, da casa, do bairro, da cidade e por aí vai. Sem perceber, esse ser humano cuidará, também, do meio ambiente.”, compartilhou Nei.

Vale lembrar que, mesmo com uma programação tão diversificada, os livros continuam sendo a atração principal da Feira. Há quatro anos, Geyson Serafim, da Livraria Zen, participa da feira e diz que o momento mais gratificante é o contato direto com os alunos: “Observando as crianças, percebemos do que elas gostam e pelo quê se interessam. Mesmo algumas idades sendo próximas, as escolhas pelos livros são bem diferentes”.

2018-02-23T22:33:04-03:00setembro 11th, 2013|

O Mundo de Contos de Fadas dos Irmãos Grimm no Colégio Catarinense

Entre magia, feitiçaria, animais e heróis, a exposição O Mundo de Contos de Fadas dos Irmãos Grimm acontece até o dia 13 de setembro, no espaço Soteia, na Unidade de Ensino I do Colégio Catarinense. Essa exposição retoma os contos mais famosos dos Irmãos Grimm de forma lúdica, e as crianças e os adolescentes, assim, têm a possibilidade de interagir com os inúmeros elementos dessas histórias.

           

O livro dos Irmãos Grimm é o mais conhecido da história cultural alemã no mundo. Ele já foi traduzido para cento e sessenta idiomas e foi considerado Patrimônio Documental Mundial da UNESCO. A coletânea de contos históricos é composta por histórias como Cinderela, O Rei e o Sapo, Branca de Neve e Bela Adormecida e outros.

           

Disponibilizada pelo Instituto Goethe à Comunidade Educativa do CC, a exposição questiona, de forma interativa, a atualidade dos contos de fada. Para compor o projeto, foram desenvolvidas sete estações de árvores com citações de contos e sete arcas do tesouro; criaram-se aparelhos de mídia, jogos e uma clareira com a biografia dos irmãos Grimm. Além disso, há biblioteca, palco de contos e cesto coletor de contos de fadas escritos pelos visitantes.

                             

Para quem não pôde conferir a exposição no espaço Soteia, ainda há tempo. A exposição será uma das atrações da Feira do Livro, que acontecerá dos dias 11 a 13 de setembro, no Ginásio Padre Nunes do Colégio Catarinense, das 8 horas às 19 horas.

         

2018-02-23T22:33:05-03:00setembro 10th, 2013|

Papa Francisco convida a todos para um dia de oração e jejum pela paz no mundo

Caros irmãos e irmãs da comunidade educativa do Colégio Catarinense,

O Papa Francisco, ao convidar todas as pessoas para um dia de oração e jejum pela paz no mundo, quer, evidentemente, fazer ecoar, em nossas sociedades, o apelo da paz, que é o fruto da justiça e do amor, do encontro e do diálogo. Como ele enfatiza em sua carta, “é necessário cultivarmos a cultura do encontro e do diálogo”.

De fato, precisamos desarmar nossos corações petrificados pelo egoísmo, pelo individualismo, pelo medo, pela ganância, pela violência e pela falta de sentido, ao viver em uma sociedade de consumo, onde tudo e todos se tornam apenas produtos consumíveis e descartáveis. É necessário que construamos, juntos, uma sociedade alicerçada na cultura do encontro, na qual o outro se faz um irmão.

Desse modo, seremos construtores da paz e defensores da vida. Precisamos fazer isso em todos os níveis relacionais de nossas sociedades: a começar em nossos lares, como família; em nosso colégio, como amigos na missão; em nossa cidade, como cidadãos; em nosso país, como povo que defende a paz e a vida no mundo.

Nesse sentido, oração e jejum parecem ineficazes no meio de tanta indiferença; tornam-se, porém, meios importantíssimos para fazer presente, em nossa carne e em nosso espírito, a importância do papel que cada pessoa tem nessa missão de paz, de justiça e de amor. É importante ter em mente que fazemos regimes e nos abstemos de muitos hábitos e alimentos por vários motivos, muitos deles movidos pela vaidade e pela busca de reconhecimento. Contudo, toda a tradição espiritual cristã confirma que motivos como esses não podem dar sentido a uma vida.

Finalmente, o Papa Francisco, ao propor um dia de oração e jejum, resgata simbolicamente o nosso comprometimento pela paz entre nós; oferece-nos um sentido muito maior para nossos atos, nossos regimes e nossas práticas religiosas, através dos quais cada um pode oferecer um pouco de si, do seu amor, de seus atos pela concórdia entre os povos, pela paz entre todos nós.

Oremus pro invicem et pacem!

Pe. Luiz Harding Chang, SJ

 

 

Pax Christi!

Hoje, queridos irmãos e irmãs, queria fazer-me intérprete do grito que se eleva, com crescente angústia, em todos os cantos da terra, em todos os povos, em cada coração, na única grande família que é a humanidade: o grito da paz! É um grito que diz com força: queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz! Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra! A paz é um dom demasiado precioso, que deve ser promovido e tutelado.

Vivo com particular sofrimento e com preocupação as várias situações de conflito que existem na nossa terra; mas, nestes dias, o meu coração ficou profundamente ferido por aquilo que está acontecendo na Síria, e fica angustiado pelos desenvolvimentos dramáticos que se preanunciam.

Dirijo um forte Apelo pela paz, um Apelo que nasce do íntimo de mim mesmo! Quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor causou e está causando o uso das armas naquele país atormentado, especialmente entre a população civil e indefesa! Pensemos em quantas crianças não poderão ver a luz do futuro! Condeno com uma firmeza particular o uso das armas químicas! Ainda tenho gravadas na mente e no coração as imagens terríveis dos dias passados! Existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre as nossas ações aos quais não se pode escapar! O uso da violência nunca conduz à paz. Guerra chama mais guerra, violência chama mais violência.

Com todas as minhas forças, peço às partes envolvidas no conflito que escutem a voz da sua consciência, que não se fechem nos próprios interesses, mas que olhem para o outro como um irmão e que assumam com coragem e decisão o caminho do encontro e da negociação, superando o confronto cego. Com a mesma força, exorto também a Comunidade Internacional a fazer todo o esforço para promover, sem mais demora, iniciativas claras a favor da paz naquela nação, baseadas no diálogo e na negociação, para o bem de toda a população síria.

Que não se poupe nenhum esforço para garantir a ajuda humanitária às vítimas deste terrível conflito, particularmente os deslocados no país e os numerosos refugiados nos países vizinhos. Que os agentes humanitários, dedicados a aliviar os sofrimentos da população, tenham garantida a possibilidade de prestar a ajuda necessária.

O que podemos fazer pela paz no mundo? Como dizia o Papa João XXIII, a todos corresponde a tarefa de estabelecer um novo sistema de relações de convivência baseados na justiça e no amor (cf. Pacem in terris,

[11 de abril de 1963]: AAS 55 [1963], 301-302).

Possa uma corrente de compromisso pela paz unir todos os homens e mulheres de boa vontade! Trata-se de um forte e premente convite que dirijo a toda a Igreja Católica, mas que estendo a todos os cristãos de outras confissões, aos homens e mulheres de todas as religiões e também àqueles irmãos e irmãs que não creem: a paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.

Repito em alta voz: não é a cultura do confronto, a cultura do conflito, aquela que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas sim esta: a cultura do encontro, a cultura do diálogo: este é o único caminho para a paz. Que o grito da paz se erga alto para que chegue até o coração de cada um, e que todos abandonem as armas e se deixem guiar pelo desejo de paz.

Por isso, irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.

No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz! Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção.

Peçamos a Maria que nos ajude a responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da reconciliação e do amor. Ela é mãe: que Ela nos ajude a encontrar a paz; todos nós somos seus filhos! Ajudai-nos, Maria, a superar este momento difícil e a nos comprometer a construir, todos os dias e em todo lugar, uma autêntica cultura do encontro e da paz. Maria, Rainha da paz, rogai por nós!

Franciscus

 

 

2018-02-23T22:33:06-03:00setembro 6th, 2013|

“Hoje é dia de caprichar no alongamento do sorriso e na força do abraço”.

O Dia do Profissional de Educação Física foi comemorado com muita alegria pela Associação Desportiva Colegial e lembrado com um café especial oferecido a todos aqueles que visitaram a ADC nessa segunda-feira (02/09). Os profissionais dessa área são homenageados no dia 01 de setembro, data que marca a aprovação da lei 9696/1998, responsável pela regulamentação da profissão.

Segundo o professor de Educação Física Lauro Bicca, a maior missão desse profissional não é a de moldar supercriaturas ou grandes atletas, mas, acima de tudo, proporcionar, pela disciplina do esporte, o aprendizado do respeito ao adversário, o trabalho coletivo e as técnicas de aprimoramento de cada exercício e modalidade e, também, de fazer com que o aluno/atleta obtenha, através da atividade física e do esporte, o equilíbrio físico, emocional e espiritual para o seu desenvolvimento integral e para a formação plena de sua cidadania.

O Irmão Jorge Knorst, SJ, integrante da primeira turma de professores de Educação Física formada na Universidade Federal de Santa Catarina, em 1974, foi professor no Colégio por dezessete anos, além de presidir a ADC por uma década. Segundo ele, naquele tempo, não havia nenhum tipo de regulamentação profissional e qualquer pessoa podia dar aulas, desde que fizesse um curso de formação de cerca de um mês de duração. Hoje, segundo o Irmão Jorge, a Educação Física evoluiu muito, está mais vinculada à pesquisa e à ciência.

O coordenador da ADC, professor Sílvio Ernesto Bleyer, membro fundador do 3º CREF (Conselho Regional de Educação Física), lembra que o panorama atual é de diversificação da área de atuação dos profissionais de Educação Física, com a incorporação de outras modalidades de atividades, como o trabalho nas academias, a educação física escolar e a gestão do esporte. Sílvio enfatiza que o profissional de Educação Física não enxerga, em seus alunos, apenas o corpo, mas a sua integralidade, como um ser em construção para viver a vida em plenitude.

Desejamos a todos os profissionais de Educação Física, em seu dia, parabéns pelo seu excelente trabalho e pela perseverança na missão de harmonizar corpo, mente e coração de gerações de crianças e adolescentes.

2018-02-23T22:33:09-03:00setembro 2nd, 2013|

As turmas do Infantil III se divertem na peça teatral “O Mágico de Oz”

O mundo dos pequenos recebe uma atenção especial quando o assunto é música. No primeiro trimestre as crianças desta unidade de ensino desenvolveram o projeto “Os musicais” e há poucas semanas, juntamente com suas professoras, assistiram a peça de teatro “O Mágico de Oz”, da Companhia Teatral Além do Palco da cidade de São José.

O espetáculo aconteceu no Teatro Álvaro de Carvalho e as crianças se divertiram muito. “Possibilitar aos alunos uma vivência fora do espaço escolar, mas que esteja de alguma forma relacionada aos projetos desenvolvidos na escola, é uma experiência riquíssima, pois, assim conseguimos proporcionar aos alunos contato com uma diversidade cultural tão importante para o desenvolvimento intelectual da garotada”, afirmou a orientadora pedagógica da Unidade I, Jeanice Schmidt Bulik.

No Colégio Catarinense, a Pedagogia Inaciana enfatiza a experimentação. Segundo a professora Bárbara Debortoli, as crianças mergulharam na história e, em alguns momentos, se colocaram como personagens dando dicas para a mocinha Dorothy. “Esta interação, que os coloca em dúvida entre situações reais e imaginárias, é fundamental para o desenvolvimento da criatividade, bem como da imaginação”.  

As crianças estavam entusiasmadas e ansiosas. A cada cena que desenrolava, comentavam aos cochichos as semelhanças e diferenças com o teatro e o conto lido no projeto. “Mesmo já conhecendo o enredo, os pequenos foram envolvidos pelo mundo da linguagem teatral. Elas não deixaram de vibrar em cada obstáculo superado pelos personagens”, compartilhou a professora Juliana de Medeiros.

A grande indagação das crianças foi se as personagens eram de verdade. “Eles tocaram, apertaram, conversaram com o Homem de Lata e o Espantalho, e saíram de lá debatendo”, disse a professora Glaucier dos Anjos.

                         

A professora Pâmela de Arruda, assim como as demais professoras, estava feliz com o resultado da saída. “Poder vivenciar com as crianças uma experiência tão rica como esta, ampliando suas vivências e repertórios culturais, é muito gratificante para todos”.

                      

     

2018-02-23T22:33:10-03:00agosto 29th, 2013|

Alunos da Unidade I do CC comemoram o Dia do Folclore

                

Em homenagem ao dia do folclore, comemorado hoje, no dia 22 de agosto, a equipe da Biblioteca está realizando a hora do conto, com o tema “Folclore de Florianópolis”.

A equipe de colaboradores da Biblioteca do CC, usando de criatividade e de muita produção visual, caracterizou-se para contar lendas das bruxas que habitam a Ilha da Magia.

         

 

Todas as crianças da Unidade de Ensino I participaram e se divertiram muito durante a participação nas histórias do folclore. Muitas se mostraram surpresas quando perceberam que as bruxas haviam se transformado em pedras, sem nem terem percebido.

De geração em geração, inúmeras lendas, mitos, danças, cantigas e costumes são transmitidos. Folclore é a reunião de tudo isso, que chamamos de cultura e tradição.

O folclore de Florianópolis é muito rico, e a lenda das Bruxas de Florianópolis é típica da cultura açoriana e ilhéu.

Os antigos habitantes da Ilha de Santa Catarina acreditavam que as bruxas eram mulheres que viviam nas comunidades isoladas de Desterro, antigo nome de nossa terra. Os moradores mais antigos da ilha afirmam que as bruxas eram más, e suas vítimas eram sempre crianças, animais pequenos e lavouras em crescimento.

   

A receita para espantá-las? Rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria, toda sexta-feira, às 18h, e sempre ter alho no bolso, para proteção. A sabedoria popular diz que a bruxa de hoje não tem qualquer aparência especial. É uma mulher comum e pode ser, inclusive, uma moça bonita. Se o povo fala, vai saber…

Feliz Dia do Folclore!

               

 

2018-02-23T22:33:12-03:00agosto 22nd, 2013|
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